10 de dezembro de 2015

Vitor Hallack conversa sobre os desafios da Camargo Corrêa no atual cenário

Vitor Hallack, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa, fala dos desafios da construtoras.

Em bate-papo com dirigentes de comunicação de grandes empresas e comunicadores de destaque, nesta quinta-feira (10) na Aberje, Vitor Hallack, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa, comentou sobre os desafios da construtora diante do novo cenário brasileiro. O evento inaugurou uma nova série de encontros da Aberje, “Lideranças para um Novo Brasil”.

Paulo Nassar, Diretor-Presidente da Aberje e Professor Livre-Docente da ECA-USP, fez a abertura do encontro, ressaltando o ano temático que a associação adotou em 2015, “Ética e Transparência, a comunicação promovendo o alinhamento entre o discurso e a prática”.

Da esquerda para direita Marcelo D'Angelo, Vitor Hallack, Paulo Nassar, Paulo Marinho e Hamilton dos Santos.

No início de sua fala, Hallack comentou sobre a necessidade da ética e da transparência no meio corporativo. Segundo ele, esse tema dominará a agenda das empresas, da mesma forma que aconteceu – e ainda acontece – com o tema socioambiental. Por isso, adequar-se é “uma questão de sobrevivência” e deve ser “uma regra internalizada nas corporações”.

Sobre o assunto corrupção, Hallack atentou para o fato de que ela é um comportamento inerente ao ser humano. Isto não quer dizer que ela não deva ser combatida. Muito pelo contrário, deve-se trabalhar para que o ambiente a desestimule ao máximo – por meio da punição e educação, em um processo contínuo. E é justamente isso que vem ocorrendo no cenário brasileiro atualmente, com a mudança da atuação do judiciário e dos instrumentos de investigação, com a Lei Anticorrupção e com a crescente fiscalização da sociedade. “Precisamos competir em um ambiente onde as pessoas se distingam pela competência, e não pelo relacionamento”, reflete.

Hallack comentou, também, sobre algumas medidas adotadas pela Camargo Corrêa para avançar. Treinamentos obrigatórios sobre ética e compliance para todos os funcionários, reavaliação dos cadastros com fornecedores já existentes e fiscalização constante são algumas delas. Ele finalizou dizendo que são a educação e os valores as peças fundamentais para viver em um ambiente isento de corrupção, “a corrupção só é aceita em sociedades sem valores”.

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