Vitor Hallack conversa sobre os desafios da Camargo Corrêa no atual cenário
Em bate-papo com dirigentes de comunicação de grandes empresas e comunicadores de destaque, nesta quinta-feira (10) na Aberje, Vitor Hallack, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa, comentou sobre os desafios da construtora diante do novo cenário brasileiro. O evento inaugurou uma nova série de encontros da Aberje, “Lideranças para um Novo Brasil”.
Paulo Nassar, Diretor-Presidente da Aberje e Professor Livre-Docente da ECA-USP, fez a abertura do encontro, ressaltando o ano temático que a associação adotou em 2015, “Ética e Transparência, a comunicação promovendo o alinhamento entre o discurso e a prática”.
Da esquerda para direita Marcelo D'Angelo, Vitor Hallack, Paulo Nassar, Paulo Marinho e Hamilton dos Santos.
No início de sua fala, Hallack comentou sobre a necessidade da ética e da transparência no meio corporativo. Segundo ele, esse tema dominará a agenda das empresas, da mesma forma que aconteceu – e ainda acontece – com o tema socioambiental. Por isso, adequar-se é “uma questão de sobrevivência” e deve ser “uma regra internalizada nas corporações”.
Sobre o assunto corrupção, Hallack atentou para o fato de que ela é um comportamento inerente ao ser humano. Isto não quer dizer que ela não deva ser combatida. Muito pelo contrário, deve-se trabalhar para que o ambiente a desestimule ao máximo – por meio da punição e educação, em um processo contínuo. E é justamente isso que vem ocorrendo no cenário brasileiro atualmente, com a mudança da atuação do judiciário e dos instrumentos de investigação, com a Lei Anticorrupção e com a crescente fiscalização da sociedade. “Precisamos competir em um ambiente onde as pessoas se distingam pela competência, e não pelo relacionamento”, reflete.
Hallack comentou, também, sobre algumas medidas adotadas pela Camargo Corrêa para avançar. Treinamentos obrigatórios sobre ética e compliance para todos os funcionários, reavaliação dos cadastros com fornecedores já existentes e fiscalização constante são algumas delas. Ele finalizou dizendo que são a educação e os valores as peças fundamentais para viver em um ambiente isento de corrupção, “a corrupção só é aceita em sociedades sem valores”.
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