Sustentabilidade é pauta da Abiquim em eventos externos

Após participação na COP26, onde destacou a colaboração da química para a sustentabilidade em vários setores, Ciro Marino, presidente-executivo da Abiquim, repercutiu a pauta em eventos destinados a diferentes públicos da sociedade. Na última semana, no encontro promovido pelo Conselho Regional da Química do Rio de Janeiro (CRQ), ele afirmou que a indústria química brasileira será líder em renováveis. “No quesito matérias-primas, nosso país será competitivo e imbatível, sobretudo para ajudar o mundo inteiro a melhorar sua condição de emissão de gases de efeito estufa. Como exemplo de matérias-primas, temos a cana de açúcar que provê numerosos insumos, inclusive para fabricação de plástico”, explica Marino.
O executivo também citou o hidrogênio verde que vem a partir da água. “O mais interessante é que o hidrogênio verde vai gerar a amônia verde, os nitrogenados verdes e a família de fertilizantes verdes que, por sua vez, será provavelmente uma excelente solução para o Brasil dada a sua relevância para o agronegócio do País”, ressaltou o executivo da Abiquim.
Desafios, alternativas e oportunidades do setor químico também foram temas tratados na sua apresentação. Outros destaques ficaram por conta do potencial de desenvolvimento da química, que tem a capacidade de dobrar de tamanho com a demanda interna e a recuperação da sua capacidade de exportação, além de ampliá-la um pouco mais, utilizando a força que ela terá, advinda de renováveis no futuro. O efeito propulsor da química como provedora de produtos e soluções para outros setores; produtos e soluções mais sustentáveis e a sua inovação e melhoria contínua também foram abordados, sobretudo no evento da Trígono Capital, do qual participou e falou para empresários e investidores.
Segundo Marino, a química é invisível para muitos, mas ela atende 96% dos segmentos industriais. “Ela contribui, por exemplo, com a construção civil com edifícios mais sustentáveis; está presente na agricultura, possibilitando sementes mais resistentes e de alto rendimento; é essencial na geração de energias solar e eólica e, na indústria automobilística, é parte fundamental para a produção de carros mais leves, resistentes e tecnológicos”, finaliza.
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