Progicast conversa sobre Comunicação Não Violenta com Daniéli Closs
O clima organizacional está totalmente vinculado ao relacionamento entre empregados, equipes e líderes. Estudos comprovam que pessoas com relacionamentos saudáveis vivem mais e melhor, então um bom clima organizacional vai impactar no bem-estar e na produtividade dos colaboradores. Entretanto, com o tempo, se inseriu uma cultura no âmbito profissional de que os sentimentos não devem ser expressados no ambiente corporativo, que para crescer na carreira é necessário foco total no que se faz, alta produtividade, competitividade e trabalho excessivo, inclusive fora do horário de expediente. Mas nesse contexto não sobra tempo para cuidar de si, ou de seus relacionamentos.
Pensando nisso, a Progic, empresa associada da ABERJE, conversou com Daniéli Closs sobre a Comunicação Não Violenta e como ela pode melhorar nossos relacionamentos dentro do ambiente corporativo.
Em algumas empresas o cenário acaba sendo esse: o sentimento de competitividade é incentivado por essa cultura e discurso, que prejudica os relacionamentos entre colegas e líderes. Além disso, é muito comum que quando algo de errado acontece, aponta-se um culpado, gerando assim, o medo de errar. Em um cenário como esse, os colaboradores acabam gastando muita energia preocupados em ser multitarefas, competitivos e sem a permissão de errar ou assumir erros. Energia que poderia estar sendo gasta em projetos inovadores desenvolvidos em equipe. O foco e a produtividade são muito importantes, mas é necessário buscar o equilíbrio entre dedicação no trabalho e bem-estar.
A Comunicação Não Violenta, desenvolvida pelo psicólogo Marshall Rosenberg, “se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos, mesmo em condições adversas. Nossas palavras, em vez de serem reações repetitivas e automáticas, tornam-se respostas conscientes, firmemente baseadas na consciência do que estamos percebendo, sentindo e desejando”.
O psicólogo destaca que a cultura de punição e recompensa impede as pessoas de sentirem empatia umas pelas outras ou por si mesmas e, indica práticas de Comunicação Não Violenta como estratégias para melhorar os relacionamentos e contribuir com o bem-estar. Tanto para o cenário pessoal, quanto para o profissional, Marshall apresenta técnicas que podem ser utilizadas para se expressar e ouvir, baseadas na empatia e na conexão humana, e que podem ser praticadas no dia a dia para melhorar o clima organizacional.
Ouça a conversa na íntegra e saiba como trabalhar a Comunicação Não Violenta na empresa
Destaques
- Missão COP30: e-book de curso preparatório para comunicadores está disponível para associadas
- Referência FC estreia na Copinha com apoio da Aberje e da Prefeitura de Embu das Artes
- Diageo Day celebra conexões no mercado de bebidas a partir de relacionamento com públicos estratégicos
- Capítulo Aberje MG e parceiros se unem em campanha contra violência de gênero
- Lab de Comunicação para Diversidade discute políticas efetivas de DEI no mercado brasileiro
ARTIGOS E COLUNAS
Giovanni Nobile Dias O alarmante retrato da leitura no paísCarlos Parente A comunicação precisa de um olhar menos vazioLeonardo Müller Bets no Brasil: uma compilação de dados e estimativasLeila Gasparindo A força da Comunicação Integrada: unindo Influenciadores e assessoria de imprensaAgnaldo Brito Diálogo Social e Comunicação Corporativa: A Construção do Valor na Era dos Dados