BNDES libera R$ 3,3 milhões e aprova novas condições para reconstrução do Museu Nacional
A Diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), instituição associada da Aberje, aprovou alteração de finalidade no contrato de financiamento para apoio ao Museu Nacional, assinado em junho de 2018. O valor da operação é de R$ 21,7 milhões, em recursos não reembolsáveis, que serão destinados ao “Programa de Reconstrução do Museu Nacional”. Desse total, já foram liberados R$ 3,3 milhões em dezembro de 2018. Com a aprovação, um aditivo contratual deverá ser assinado nos próximos dias.
A medida era necessária uma vez que o incêndio ocorrido em setembro de 2018 destruiu as instalações principais do museu, demandando ações de salvaguarda e rescaldo, além da elaboração de novo projeto para o equipamento cultural. Após as medidas emergenciais de resgate de acervo, previstas para serem concluídas em março de 2019, a Associação de Amigos do Museu Nacional (beneficiária) deverá apresentar orçamento atualizado do projeto para ter acesso ao restante dos recursos do contrato.
Com as alterações, R$ 13,7 milhões passarão a ser destinados à recuperação do Museu Nacional, sem alterações da finalidade de aplicação dos recursos restantes: R$ 7,7 milhões serão aplicados na elaboração de projeto executivo arquitetônico, reforma e readequação do prédio da biblioteca central (não afetada pelo incêndio); e R$ 368 mil na estruturação de um fundo patrimonial que contribua para a sustentabilidade do Museu Nacional.
ACERVO – Maior museu de história natural da América Latina, o Museu Nacional contava com um acervo de 20 milhões de itens, como fósseis, múmias, peças indígenas e livros raros. Logo após o incêndio, foi iniciado um trabalho de remoção das peças para uma área de triagem, onde são fotografadas e catalogadas. A previsão de conclusão do trabalho de resgate é março de 2019.
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