Aberje Trends 2022: “O que não é medido não é gerenciado”
Aline Almeida Magalhães e Bruna de Frias Rodriguez da Energisa contam como a companhia vem trabalhando o processo de evolução da área de Comunicação
A comunicação digital vive a era da abundância de dados. As infinitas maneiras pelas quais são coletados levantam questões sobre segurança, privacidade e como extrair insights a fim de torná-los úteis para as pessoas. Além disso, prevalece a noção de que as decisões nas organizações são cada vez mais data driven. Quais são as ferramentas e métodos que as organizações estão usando para mensurar dados e municiar as áreas de comunicação?
Essas e outras questões foram debatidas durante a terceira conferência do primeiro dia de Aberje Trends por Aline Almeida Magalhães, head de Comunicação Institucional da Energisa, e Bruna de Frias Rodriguez, gerente da área de Experiência de Marca e Performance. Na ocasião, elas contaram como a companhia vem trabalhando o processo de evolução da área de Comunicação. “Hoje, buscamos sempre trabalhar as frentes de comunicação de uma forma integrada. Olhar para indicadores nos ajuda cada vez mais a conseguirmos integrar a nossa estratégia às decisões de negócio da companhia”, ressaltou Bruna.
“O setor de energia está no ‘olho do furacão’; é um serviço essencial, é um produto que depende da estabilidade climática e isso é algo bem crítico, e um negócio que começa a olhar para o cliente de uma maneira diferente, uma vez que estamos começando uma trajetória de modernização desse setor, onde o cliente vai poder passar a escolher quem ele quer que provenha energia para ele e de que forma”, iniciou Aline. “A gente começa a caminhar no sentido de um setor que passa a se tornar mais competitivo e que precisa, efetivamente, comunicar de forma diferente”, frisou.
Mas como mensurar, monitorar todas as informações, todas as comunicações geradas para garantir o seu potencial e assertividade necessários? Aline ressaltou que a companhia olha para essa área dentro de uma cobertura integrada, como um grande ecossistema de frentes de comunicação. “Repensamos estruturas, pessoas, time, governança; revisitamos a nossa rede de fornecedores e parceiros, avançamos numa lógica de planejamento integrado e a forma de trabalhar implementando fluxos e processos com disciplina à revisão contínua do que está sendo feito. Os dados entram para nos ajudar a tomar as decisões de mudança de rota”, revelou Aline.
“Quanto às redes sociais, além dos índices, uma série de reports e dashboards nos ajudam a pilotar e entender o que funciona, quais são, de fato, os conteúdos que dão certo e mexem no ponteiro dos nossos resultados para que possamos replicar sempre boas práticas”, complementou Bruna. “Implantamos uma comunicação muito mais leve e dinâmica e começamos a contar histórias, tendo os nossos colaboradores como protagonistas de histórias reais, conectando aos nossos objetivos de negócios. Nós utilizamos os nossos dados e nossos resultados de forma integrada em todos os nossos canais de comunicação com os resultados da aliado aos resultados da companhia”, frisou Bruna.
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