PATROCINADORES

  • Sobre
    • Quem Somos
    • Equipe
    • Nossas Associadas
    • Nossa História
    • Tema do Ano
    • International Aberje Award
    • Estatuto
    • Relatórios
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Artigos e colunas
    • Blogs
    • Editora Aberje
    • Pesquisas
    • CEAEC Centro de Estudos Aplicados
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Eventos
    • Aberje Trends
    • Labs de Comunicação
  • Escola
  • Prêmio
  • Benefícios
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Centro de Memória e Referência
  • Fale Conosco
  • Associe-se
 
olá, faça seu login ou cadastre-se
  • Sobre
    • Quem Somos
    • Nossa história
    • Estatuto
    • Relatórios
    • Equipe
    • Nossas Associadas
  • Associe-se
  • Notícias
  • Opinião
    • Artigos e colunas
    • Blogs
  • Vagas e Carreira
  • Associadas
    • Nossas Associadas
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Benchmarking
    • Centro de Memória e Referência
  • Eventos
    • Aberje Trends
  • Escola Aberje
  • Prêmios
    • Prêmio Aberje
    • Prêmio Universitário Aberje
    • International Aberje Award
  • Labs de Comunicação
  • Conteúdos
    • Editora
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Pesquisas
    • Materiais de consulta
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Aliança Aberje de Combate às Fake News
  • Newsletter BRPR
  • Fale Conosco
  • Relatórios
29 de abril de 2025

A comunicação precisa ser parte do legado da COP30

Edição brasileira pode mudar a ideia sobre a Amazônia e mostrar a complexidade e a riqueza da região
Hamilton dos Santos, Victor Pereira
Mônica Alvarez
  • POR
  • ENG
  • ESP
 
  • COMPARTILHAR:

Artigo publicado originalmente em 02 de abril de 2025 no Poder 360 

No livro em que analisa o papel do Brasil nas conferências ambientais da ONU (Organização das Nações Unidas) de Estocolmo, Rio e Joanesburgo, o hoje presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, destaca a evolução do país de uma atitude defensiva e reativa para uma posição mais propositiva e de liderança na agenda ambiental.

Na Conferência do Rio, em 1992, especificamente, a preocupação do Itamaraty era melhorar a imagem deteriorada do Brasil no exterior. A julgar pela história, o objetivo foi bem-sucedido, e a conferência ocupa um lugar de destaque no imaginário de quem trabalha e acompanha a agenda climática. O legado é real.

E a COP30? Que lugar ocupará no imaginário do planeta, do país, do cidadão de Belém?

Estamos diante de uma oportunidade dupla. Por um lado, há a necessidade de dar passos importantes na agenda climática, apesar dos reveses, como a saída dos EUA do Acordo de Paris. Por outro, há um holofote voltado para a Amazônia, que pode consolidar de uma vez por todas no imaginário brasileiro e mundial a importância da floresta para nós e para o mundo.

Neide Gondim, em sua obra “A Invenção da Amazônia”, traça uma historicidade da região e suas diversas significações. Construída por viajantes e cronistas, muitas vezes descrita como o “inferno verde” ou o esconderijo de cidades feitas de ouro, a Amazônia nunca passou por um processo profundo de formulação de um imaginário coletivo que fizesse jus à sua grandeza, em todos os sentidos da palavra.

Nos últimos anos, porém, a floresta Amazônica tem sido amplamente debatida na imprensa, nas universidades e em setores da economia. Vimos os habitantes da região tomarem protagonismo nessa construção, e a comunicação desempenha um papel fundamental nesse processo. Hoje, mais do que nunca, há um movimento para que as narrativas sobre a Amazônia sejam contadas por quem vive nela, desconstruindo estereótipos e trazendo uma visão mais realista e plural.

Além da cultura, da biodiversidade e das tradições dos povos originários, parte desse novo imaginário é criado por empresas e suas campanhas de comunicação. Um comercial de TV, um anúncio em jornais e revistas, uma campanha nas redes sociais e diversas outras peças, sejam de publicidade ou institucionais, ajudam a moldar a percepção da região. No entanto, nem sempre essas representações são precisas ou respeitosas.

É fundamental que as empresas que desejam comunicar sobre a Amazônia adotem um compromisso sério e responsável. Para isso, 3 passos são essenciais:

  • conhecer para comunicar;
  • garantir transparência nos discursos e acessibilidade na comunicação; e
  • incluir quem pertence ao território nesse processo.

A comunicação sobre a Amazônia só pode ser genuína quando inclui as vozes de quem vive nela. A identificação, o pertencimento e a narrativa precisam refletir a população local. A região tem suas particularidades, que devem ser compreendidas para garantir uma representação respeitosa e precisa.

Entender melhor pequenos e médios negócios e suas atuações também contribui para ampliar as formas de comunicar e valorizar a linguagem do empreendedor local. Com esse olhar atento, é possível alavancar o conhecimento, respeitar a regionalidade e promover uma comunicação alinhada com as questões do clima e da região.

Como em um bom manual de comunicação, é papel das organizações da sociedade civil promover esse diálogo e construir as mensagens-chave do que a COP30 no Brasil quer transmitir ao mundo. O evento não será só um encontro de líderes globais, mas também uma oportunidade de reformular a forma como a Amazônia é percebida, dentro e fora do país. Essa reformulação só é possível com uma atuação atenta e profissional de comunicadores, livres de preconceitos e imersos na realidade regional, que reconheçam as diferenças e construam uma história respeitosa e inclusiva.

Além dos rumos dos acordos e da pressão da sociedade civil, a comunicação será um dos grandes legados da COP30. A forma como o Brasil e o mundo contarão essa história pode consolidar uma nova ideia de Amazônia, que vá além dos clichês e, finalmente, reflita a complexidade e a riqueza da região. Esse é um momento histórico, e cabe a todos nós garantir que ele seja aproveitado ao máximo.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Hamilton dos Santos

Jornalista, mestre e doutor em Filosofia, ambos pela Universidade de São Paulo (USP). Também é formado em Administração de Empresas pela Stanford Global Business School. Tem experiência em diversas redações dos principais veículos de comunicação do Brasil e como diretor de Recursos Humanos da Editora Abril, onde trabalhou por 20 anos. Atualmente é diretor executivo da Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, representa a instituição na Global Alliance For Public Relations and Communication Management e é membro da Page Society, do Conselho da Poiésis e um dos líderes do movimento “Tem Mais Gente Lendo”.

Victor Pereira

Victor Henrique Pereira é responsável pela área de Relações Institucionais na Aberje - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial. Formado em Relações Públicas, é mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA USP), e MBA em Gestão da Comunicação (Aberje-ESEG). É membro do Grupo de Estudos de Novas Narrativas (GENN-ECA-USP).

Mônica Alvarez

Relações Públicas com ampla experiência em comunicação empresarial no setor industrial de alumínio, celulose e energia. É especialista em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral (FDC) e em Comunicação Corporativa pela Universidade Estácio de Sá. Desenvolveu no período de 2008 a 2012 trabalho voluntário na Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seção Pará e participou do triênio 2016/2019 do Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas. Atualmente é aluna do curso de pós-graduação ESG, Liderança e Inovação pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), mentora do Programa Elas na Indústria da FIESP e atua como Gerente de Comunicação Corporativa na Alubar Global Management, em São Paulo. Atua como voluntária no Grupo de Apoio a Adoção – AME.

  • COMPARTILHAR:

Destaques

  • Lançamento do “Manual do Patrocinador” reúne especialistas em roda de conversa na Aberje
  • Em entrevista para Anuário da Comunicação Corporativa 2025, Paulo Nassar discute papel integrador da Comunicação no cenário institucional brasileiro
  • Vivian Rio Stella é a convidada do episódio 147 do podcast FalAção
  • Museu da Pessoa destaca relação entre memória e clima para programação de 2025, em evento com presença da Aberje
  • Ana Pais assume vaga no Conselho Consultivo da Aberje

ARTIGOS E COLUNAS

  • Vinícius GhiseMataram as agências…de novo
  • Paulo NassarCOP30: Comunicação como herança, consciência e potência política
  • Carlos ParenteA comunicação que transcende
  • Pablo AssoliniNem conteúdo demais, nem de menos: qual o ponto de equilíbrio entre visibilidade e relevância?
  • Rizzo MirandaESG, COP30 e D&I: os antídotos para sua reputação em tempos de incertezas

BLOGS

A Aberje é uma organização profissional e científica sem fins lucrativos e apartidária. Tem como principal objetivo fortalecer o papel da comunicação nas empresas e instituições, oferecer formação e desenvolvimento de carreira aos profissionais da área, além de produzir e disseminar conhecimentos em comunicação.

ENDEREÇO
Rua Amália De Noronha, 151 6º Andar
São Paulo/SP

CONTATO
Tel : (11) 5627-9090
aberje@aberje.com.br

 
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.ConcordoPolitica de Privacidade