21 de julho de 2015

Novas plataformas digitais exigem novas formas de interação

Sob a coordenação de Paulo Henrique Soares, Diretor de Comunicação da Vale, o Capítulo Aberje Rio promoveu o 72º Encontro Aberje Rio no último dia 16, na Oi Futuro Flamengo. Adriana Menescal, sócia diretora da Sirius Interativa falou sobre “Modelos de Interação – passado e futuro”, apresentando características das novas plataformas midiáticas e as formas de interação exigidas por cada uma delas.

Adriana destacou quatro momentos importantes da web: o período de 1989 com a primeira web interativa; em 2002 com a web social; em 2007 com a web mobile, e hoje com a web pervasiva (presente em todos os lugares).

Dentre os destaques da apresentação, temas como dispositivos móveis, produção de conteúdos e novos modelos de consumo foram citados. Confira os principais pontos abordados:

Conteúdos verticais

O modelo de consumo de conteúdo online tende a evoluir para modelos verticais, com páginas mais longas e menor fragmentação de navegação; o modelo também inclui a utilização de técnicas de storytelling. A interação, antes feita por cliques e hiperlinks, passa a utilizar o cruzamento de mídias e os arcos narrativos que mesclam textos, vídeos, fotos e infográficos numa mesma página para criar uma nossa integração e interatividade; uma vez que as novas gerações exigem que as mídias e seus conteúdos sejam mais ricos e diversificados, transcendendo, portanto, a uni-dimensionalidade textual.

 

Integração entre a web interativa e a social 

Integrar é preciso. Quão menos fragmentarmos as informações para gerar interatividade, melhor. E nunca esquecer que, mesmo no mundo virtual, as pessoas continuam a ser pessoas, e por isso, ter compaixão e tolerância para gerar empatia é essencial. Neste contexto da web social, a colaboração também é fundamental, e, somada às plataformas interativas, alcançam resultados extraordinários.

 

Sites responsivos ou apenas adaptativos

A chegada do primeiro smartphone revolucionou a web e reescreveu as práticas de navegação, organização, design e estratégia de conteúdo. Antes se fazia um site para o desktop e outro para o mobile. Hoje, o ideal é fazer um único site que se adapta a diversas plataformas, com design fluido, que se ajusta a qualquer dimensão dentro do range de referência. Uma tela adaptativa pode ser aberta em um desktop, em um tablet e em um smartphone, sem desconfigurar ou perder informações. Se não for responsivo, o site pode ser prejudicado, não funcionando um mesmo conteúdo para o desktop e para a web mobile. 

 

Interação por mouse, feedback tátil, por voz e gestual

A web pervasiva é a interação direta com objetos gráficos. Ela está ligada ao que é chamado de realidade aumentada ou digitalmente expandida, e ao que é reconhecido em tempo real, seja através de comando por voz, por gestos, toques etc. Há muitas tecnologias desenvolvidas para estas interações, como vidros de tela foto sensível, traduções de línguas em tempo real (caso do Skype), jogos eletrônicos que reconhecem os espaços. As empresas precisam se preocupar com essas novas tecnologias e pensar que tipo de inovação em comunicação pode ser gerada a partir dessas novas realidades. 

 

Gestão de espaço digitais

A ampliação de canais com a web social, mobile e pervasiva tende, ao longo do tempo, a gerar perda de coordenação e sinergia. Há muito conteúdo produzido pelas empresas ininterruptamente; a gestão continuada exige monitoramento para mapear os pontos de interação e os usuários que transitam dentro desses espaços digitais. Através desse mapeamento, empresas podem encontrar e identificar produtos que não existem mais, campanhas que não são mais divulgadas, conteúdos que podem ser renovados ou descartados.

 

“Tecnologia presente já é passado. O nosso foco é sempre para o futuro, mas ao aprender com o passado, nenhum caminho é sem saída”, refletiu Adriana.

Informações sobre as próximas edições do evento podem ser obtidas pelo telefone 11-3662-3990 ramal 826 ou no e-mail mariana.fonseca@aberje.com.br com Mariana Fonseca.

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