Brasil terá 1º hub de inovação para a indústria mineral
A WeWork, maior rede de espaços de trabalho do mundo, anuncia a chegada ao Brasil de uma iniciativa pioneira para a indústria minerária em nível global. Com a participação confirmada de alguns dos principais players do setor, a empresa inaugura em dezembro um centro de inovação para startups, empreendedores, mineradoras e empresas integrantes da cadeia de fornecimento da indústria. O Mining Hub – Hub da Mineração, como foi batizado o projeto, ocupará um dos seis andares do prédio da WeWork em Belo Horizonte (MG). O espaço tem a missão de gerar inovação aplicada aos desafios da mineração industrial, uma das principais atividades econômicas do País.
O projeto, que conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), instituição associada da Aberje, é inédito por reunir todos os players de um mesmo setor interessados em trabalhar de forma conjunta para desenvolver soluções a desafios estratégicos e operacionais comuns às suas operações, divididos em cinco áreas: Segurança (Operacional e SSO – segurança e saúde ocupacional); Gestão da Água; Fontes de Energia Alternativa; Eficiência Operacional; e Gestão de Resíduos. Para tanto, durante um ano, empreendedores e startups serão acelerados em ciclos de três ou quatro meses, com o apoio da Neo Ventures, empresa com vasto histórico na aceleração de startups e programas de inovação aberta para corporações.
A partir de uma iniciativa da Ferrous, diversos outros players do setor também aderiram ao projeto, como explica Gustavo Roque – Gerente de Gestão e Inovação da Ferrous e coordenador da iniciativa por parte das mineradoras: “Há algum tempo percebemos que a inovação é um pilar fundamental para a transformação da atividade de mineração no nosso país. Já contamos com a participação de nomes como Anglo American, AngloGold Ashanti, ArcelorMittal, CBMM, CSN, Gerdau, Kinross, Nexa, Samarco, Usiminas e Vale e tenho convicção de que, juntos, poderemos transformar o Mining Hub em um importante espaço de troca e aprendizado que gerará impacto positivo para toda a cadeia e stakeholders do setor”, conclui. “Vamos fazer a indústria mineral dar um salto em inovação e, ao mesmo tempo, gerar muitos negócios e oportunidades para empresários e profissionais ligados à tecnologia, à inovação e a outros segmentos no Brasil”, afirma Walter Alvarenga, diretor-presidente do IBRAM. “Acreditamos e apostamos tanto nessa nova ideia que, inclusive, vamos transferir nosso escritório de Belo Horizonte para o ambiente do Mining Hub. Vamos fazer parte do dia a dia desse ecossistema de inovação voltado para o setor mineral”, conclui.
Entre as vantagens para fornecedores da cadeia de mineração que optarem por garantir o seu espaço no Mining Hub está a proximidade com as startups selecionadas, com possibilidade de atuação como clientes-anjo, realização de soluções conjuntas e venda cruzada – ou, ainda, de potencial joint venture, spin-in ou M&A. Além disso, vale destacar o acesso a um programa de inovação aberta conjunto, com custo e complexidade mais baixos, melhor estrutura e maior agilidade se comparado a programas individuais. Já confirmaram presença no espaço empresas como Haver Brasil, IHM Stefanini, ISQ, Petronas e ThyssenKrupp.
Do lado das mineradoras, a expectativa é que o resultado desse trabalho unificado contribua para que se tornem mais competitivas e, com isso, possam, inclusive, conquistar maior presença em mercados internacionais. Além disso, o Mining Hub buscará gerar conhecimento, novas tecnologias, produtos e serviços e, inclusive, patentes registradas por pesquisadores brasileiros – já que, até hoje, as interações entre as grandes indústrias minerais e as startups ocorrem de forma fragmentada, individualizada por empresa.
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