08 de junho de 2016

O CEO está precisando de SEO!

Cada vez mais, as marcas precisam ser percebidas pelo seu público geral e um bom ranqueamento no Google se torna questão de vida ou morte. Desse modo, o trabalho de SEO passa a ser a peça fundamental para oferecer cada vez mais conteúdos em linha com os interesses dos públicos.

O tema SEO definitivamente virou hype nos papos entre CEO’s. Não pelo modismo, mas pela imperiosa necessidade de melhorar a visibilidade e o engajamento digital das marcas de suas empresas com o público. É mais do que sabido da tendência declinante da mídia tradicional, em contraposição ao boom das mídias digitais (sites, blogs, redes sociais).

Nesse cenário, onde as marcas precisam desesperadamente serem percebidas pelo seu público digital, o Google assumiu uma relevância definitiva. Ter suas páginas web, assim como seu conteúdo no YouTube e outras redes sociais bem ranqueado pelo Google, passou a ser questão de vida ou morte para as marcas.

No início, os espertinhos tentaram enganar o algoritmo do Google com pequenos truques. Que tal se eu plagiar um trechinho do conteúdo do site mais bem ranqueado na busca orgânica (obviamente relacionado ao mesmo tema que queremos comunicar)? Ou então, vamos rechear o texto de palavras-chave que de antemão sabemos que o público usa para buscar, vamos usar códigos “inovadores” para enganar o algoritmo, vamos conseguir colocar um link para a nossa marca numa página muito bem ranqueada (guest blogging), etc. Esqueça. Esse tipo de esperteza, denominada Black Hat SEO, já foi detectada e bloqueada cada vez mais pelo algoritmo do Google.

Então qual o caminho? O caminho é o White Hat SEO, ou seja, o SEO que utiliza boas técnicas para entender o interesse do público e oferecer cada vez mais conteúdos em linha com seus interesses. Em outras palavras, SEO é sinônimo de conteúdo relevante (para o público, não necessariamente para sua marca). O segredo do SEO é fazer convergir os interesses do público com as estratégias de comunicação de sua marca. A propósito, SEO significa Search Engine Optimization (Otimização para os Mecanismos de Busca) e não é uma brincadeirinha. Trata-se de um conjunto de técnicas e práticas, apoiadas por ferramentas de monitoramento e que para terem sucesso demandam profissionais treinados e experientes no assunto.

Simplificando, o SEO é um conjunto de técnicas para fazer com que um site apareça bem ranqueado na busca orgânica do Google (nas primeiras linhas das primeiras páginas, abaixo da linha dos anúncios pagos no topo). Os resultados da busca orgânica são apresentados ao público conforme o grau de afinidade entre o conteúdo e aquilo que o usuário (efetivamente) busca. Do lado das marcas, o objetivo do SEO é a precisão na oferta de informações, pois o contrário disso é taxa de rejeição (bounce rate) alta, o que implica em redução de prioridade para o Google. Ou seja, não basta que um conteúdo seja bem ranqueado na busca orgânica, mas é necessário também que ao aterrissar numa página o público encontre um conteúdo realmente relevante que o mantenha por lá.

Mas, além do bom ranqueamento na busca orgânica, o que mais o SEO oferece para as marcas? O SEO ajuda também a entender continuamente os interesses do público e suas mudanças de humor, ajuda a capturar as palavras-chave que estão funcionando melhor na busca, a identificar influenciadores importantes e ajuda nas campanhas de mídia paga.

Mas, além do conteúdo relevante, o que mais é fundamental para as boas práticas de SEO? Algumas dicas:

  • Capriche no título, porque é o primeiro gancho.
  • Não use palavras-chave muito genéricas.
  • A performance do código (carga rápida das páginas) é importante para o Google.
  • A usabilidade das páginas (UX) é fundamental.
  • A navegabilidade do site é crítica. Use o princípio do aeroporto: qualquer idiota tem que encontrar sua mala!
  • Use links internos.
  • É boa prática usar links externos, porém lembre-se sempre de abrir em uma nova aba do navegador.
  • Estimule o compartilhamento de conteúdo.
  • E não se esqueça que SEO também se aplica às mídias sociais.

Como dizia o Steve Jobs “one more thing”. O Google implementou mudanças recentes em seu algoritmo (RankBrain) e agora traz relevância para conteúdos que abordem contextos relacionados a uma palavra-chave principal, foco daquele conteúdo (página ou post). Daí a importância recente de textos mais longos, ao redor de um mesmo tema, com cerca de 1200 palavras. Fique esperto com isso, mas não abuse!

Tudo isso só é viável, como dissemos no início, se nossa empresa utilizar profissionais com bom conhecimento de SEO. E estes vão necessitar de ferramentas de apoio para avaliar e ajustar o acerto de suas recomendações. O próprio Google já oferece uma penca de plataformas de monitoramento muito interessantes (Analytics, Trends, Keyword Planner), mas existem muitas outras no mercado (SEM Rush, Brightedge, Moz, etc). Sem elas seu avião do SEO não voa, porque elas são as turbinas.

E, um último ponto. Não se esqueça do benchmarking com asmarcas concorrentes. O que os concorrentes estão fazendo, que palavras-chave estão utilizando? Descubra oportunidades para novos conteúdos, entenda as estratégias digitais de seu concorrentes, suas forças e suas fraquezas.

E, por favor, não desanime. O oceano da Internet é vasto e suas páginas são gotinhas. Se você usar as técnicas corretas, cedo ou tarde elas serão encontradas e valorizadas. Porém, isso toma tempo. O bom ranqueamento nas buscas orgânicas é um trabalho crescente e cumulativo. Se vocêjá plantou uma jabuticabeira e esperou para se deliciar coma primeira colheita vai entender do que estou falando.

Augusto Pinto - 06.16

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