Coaching para lidar com a dualidade: liberdade x frustração
As possibilidades de atuação profissional nunca foram tão diversificadas. São novos segmentos, novas nomenclaturas de cargos, formas de gestão criativas e horizontais, multiplicidade de funções. As capacitações para se especializar e atuar de forma mais focada também são inúmeras: cursos de curta ou média duração, MBA, palestras, workshops.
Ao mesmo tempo que essa variedade dá uma sensação de liberdade e agitação criativa, paira no ar uma sensação de frustração e ansiedade. Se você tem uma certa idade e não ocupa o cargo x, se você chegou a esse cargo e não ganha y, se você está descontente e não começou a empreender, se você empreende e ainda não fatura z/ano, algo deve estar errado. Essas cobranças vêm de todo lado: da própria pessoa, dos colegas de trabalho, dos amigos, da família, dos inúmeros modismos que vêm e vão.
É nesse cenário que o coaching vem ganhando papel fundamental, com o intuito de minimizar essas frustrações, de dar um certo choque de realidade, de estimular o autoconhecimento e de permitir a concretização de objetivos e ações viáveis em certo período de tempo. Afinal, não dá para ser tudo ao mesmo tempo ou atender a todas as pressões pelo sucesso.
O coaching consiste em um processo estruturado de desenvolvimento pessoal e profissional, orientado para o resultado e focado em autoconhecimento, autoaprendizagem (ou metacognição), ações, busca de soluções e gestão de carreira. O Coach estimula e instiga o Coachee (estudante/pesquisador) a pensar, planejar, agir, numa relação pautada por parceria, ética e confidencialidade. Para isso, inúmeras técnicas são usadas, sempre com personalização para atender aos propósitos e ao perfil de cada coachee.
Além do coaching individual, é possível fazer sessões em grupo. Por um lado, as técnicas são menos personalizadas e com menor aprofundamento, mas, por outro lado, esse formato favorece o aprendizado coletivo, a troca de experiências, o diálogo pautado pelas narrativas de cada participante, o que pode ser ainda altamente transformador.
Seja individual ou em grupo, o coaching é um processo extremamente útil nesse cenário de liberdade e variedade de escolhas e, ao mesmo, tempo, excesso de cobranças por resultado e reconhecimento rápido. Assim, fica menos desafiador lidar com a dualidade liberdade e frustração que tanto tem assombrado profissionais de diferentes idades e tempo de experiência.
COMENTÁRIOS:
Destaques
- SHEIN associa-se à Aberje
- Aberje recebe BHP como nova associada
- Em entrevista a CNN, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil fala sobre comunicação e sustentabilidade
- EMIS é nova associada da Aberje
- Lab de Comunicação para a Sustentabilidade discute oportunidades e desafios para ações sociais
ARTIGOS E COLUNAS
Paulo Nassar Fala na abertura do Seminário Opinião Pública, Política e DemocraciaRegina Macedo Narrativas femininas: amplitude e diversidade na comunicaçãoPatricia Santana de Oliveira Qual retorno do investimento em PR?Marcos Santos Esporte como Plataforma de MarcaCarlos Parente Na vida e no mundo corporativo, não há texto sem contexto