02 de junho de 2023

Fundação Dom Cabral compensa mais de 730 toneladas de CO²

Realizada em parceria com a climatech Moss, a neutralização corresponde à preservação de cerca de 105 mil árvores por um ano

Um trabalho equivalente à preservação de 104.956 árvores por um ano, 182 hectares preservados em um ano, ou 221 campos de futebol ou ainda 15,047 viagens áreas entre Rio de Janeiro e São Paulo. Este é o tamanho do impacto da iniciativa da Fundação Dom Cabral de compensar, em parceria com a climatech Moss, 732 toneladas de CO² emitidas pelas atividades da escola em 2022. A compensação foi realizada por meio das Unidades de Carbono Verificadas (VCU – verified carbon unit), que é o nome dado aos créditos de carbono gerados e certificados internacionalmente, do projeto Santa Maria, localizado na Amazônia.

O protocolo de registro de compensação contempla três escopos e a FDC compensou não apenas as suas emissões liberadas para a atmosfera – a combustão de veículos, por exemplo – como também contabilizou as emissões de gás efeito estufa pelas quais a empresa não tem responsabilidade direta e que são, portanto, mais difíceis controlar.

O escopo 1 se refere à combustão estacionária de gás natural e GLP, combustão móvel de gasolina, diesel e etanol, emissões fugitivas de ar-condicionado, freezer e extintores e emissões de mudança no uso do solo. Neste escopo, foram emitidas 42,77 toneladas de CO². O escopo 2 compreende as emissões provenientes da utilização de energia elétrica, onde 45,35 toneladas foram compensadas. Já no escopo 3, que se refere ao consumo de combustível proveniente de viagens a negócio; consumo de combustível proveniente de deslocamento de funcionários e resíduos sólidos, a Fundação Dom Cabral contabilizou 643,76 toneladas.

“A responsabilidade ambiental é um de nossos compromissos estratégicos desde a nossa criação. A FDC entende que essa iniciativa deve ser sustentável, logo, precisamos ter o compromisso anual de mensurar o nosso impacto, reduzi-lo de forma consistente e compensar as emissões residuais de nossa operação. Tão importante quanto fazer, é a forma como será feita. Sempre que possível vamos priorizar projetos de conservação da floresta, pois sabemos que é mais eficiente manter a floresta em pé do que começar do ‘zero’ e o planeta não tem tempo a perder”, explica André Proença, vice-presidente executivo da FDC.

A iniciativa de compensação de carbono da Fundação Dom Cabral com a Moss faz parte de um conjunto de projetos sustentáveis.  “A sustentabilidade é tema presente na FDC dentro e fora de sala de aula. Temos professores que se dedicam à pesquisa sobre ESG, compartilhando os conhecimentos com os atuais e futuros líderes do País. E colocamos em prática o que ensinamos”, reforça André Proença.

“Por meio de parcerias como essa com a Fundação Dom Cabral, ampliamos o reconhecimento de iniciativas de compensação de emissões de carbono no planeta a partir de créditos de carbono. Ao torná-los mais acessíveis para pessoas e empresas dos mais variados portes, é possível combinar crescimento econômico e respeito ao meio ambiente”, destaca o CEO da Moss, Luis Felipe Adaime.

Sobre o projeto

Proposto pela Florestal Santa Maria está localizado no Município de Colniza, Mato Grosso. Essa região faz parte da Amazônia brasileira e é conhecida como Arco do Desmatamento, devido à intensa pressão de desmatamento. Como alternativa para combater isso, o projeto estima evitar a emissão de 29.923.331 toneladas de CO² ao longo de 30 anos. As atividades do projeto contemplam a parceria com um Parque Estadual vizinho, promovendo iniciativas locais para a criação de brigadas de incêndio. Além disso, serão criadas escolas técnicas florestais voltadas para a educação dos jovens.

Outras iniciativas sustentáveis da FDC

  • Compra de energia limpa certificada para os campi Nova Lima e BH;
  • Uso de lâmpadas de baixo consumo;
  • Captação de água da chuva para reuso;
  • Equipamentos de baixo consumo de energia;
  • Redução do consumo de combustível com a mudança do formato do transporte coletivo;
  • Coleta seletiva;
  • Utilização de copo biodegradável;
  • Ações de digitalização (redução de material didático impresso e controles administrativos).

 

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