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Lançamento Brasília do livro: Regras novas, jogadores antigos

Em Regras Novas, Jogadores Antigos, Leonardo Barreto e Carlos Parente mostram como as atuais relações sociais.

gratuitoquinta, 01/01/197000:00 às 00:00INSCREVA-SE

SOBRE

Em Regras Novas, Jogadores Antigos, Leonardo Barreto e Carlos Parente mostram como as atuais relações sociais, culturais e econômicas estão mudando o “jogo” da democracia no Brasil e no mundo. O livro nos instiga a pensar principalmente a ideia dos jogos na relação de poder. Jogos não são guerras; eles são arbitrados por instituições que apresentam, estabelecem – ou impõem – as regras. Vale lembrar que em uma sociedade democrática o resultado da partida não é estabelecido de antemão. Os jogos apresentam ideias de simetria e assimetria. Em termos de simetria, é preciso que as regras sejam verdadeiramente novas – e essas novas regras exigem novos protagonistas. Como salientam Barreto e Parente, “a combinação mais perigosa que existe é a de regras novas e jogadores antigos. Note-se que a palavra ‘regra’ é usada aqui em um sentido amplo para designar mudanças signi­ficativas que exigem adaptação dos atores, sem a qual eles não sobrevivem”. Nesses jogos o resultado ainda depende de quem está dentro do campo, mas depende muito dos que estão na “torcida”. Os jogos antigos bene­ ciavam os que estavam nos camarotes; na nova assimetria eles bene­ciam o camarote, mas também a arquibancada. E temos o componente simbólico, no qual os jogos representam desejos, interesses e emoções que contextualizam sua realização. Hoje o certame conta com jogadores cada vez mais heterogêneos cuja in‑ uência tem forte impacto no resultado. Uma ilustração disso é a subida da rampa do Palácio do Planalto feita por diferentes protagonistas até então preteridos. Se no jogo antigo o resultado era imposto, hoje há temas novos, mas que na verdade sempre estiveram aqui, como a desigualdade que começa com o primeiro indígena massacrado e o primeiro africano que aqui chegou escravizado.

É inevitável que o tema nos lembre os poemas de Walt Whitman, o poeta da democracia norte-americana, em seu Folhas de Relva. Nós, assim como vários de seus poemas, somos como folhas de grama que se entrecruzam. Sua ideia de democracia remetia a que todos tivessem, como as folhas de relva, a mesma altura, mas, à medida que o vento bate na relva, cada uma balançaria de forma diferente. Que consigamos entender as novas regras para nos tornarmos melhores jogadores, melhores árbitros e melhores torcidas.

PAULO NASSAR

  • Carlos Parente

    Diretor da Midfield Consulting

    Com sólido histórico de experiência em Marketing , Comunicação Corporativa e Relações Institucionais e Governamentais. Professor, há 20 anos, de Marketing e Comunicação Empresarial nos cursos de pós-graduação de faculdades de em SP (FGV; Escola Aberje de Comunicação). Atuou em empresas nacionais e multinacionais Unibanco , ABN AMRO REAL, Avon, Alpargatas e Braskem) participando e liderando importantes processos de transformação e comunicação estratégica. Vivenciou ainda a experiência internacional e atuação como Consultor. Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com MBA em Marketing pela Universidade de São Paulo (USP). Publicou, em 2007, o livro de Comunicação Empresarial – “Obrigado, Van Gogh”, pela Editora Peirópolis e em 2012 “Comunicação Além do Briefing”, pela Editora Lazuli. Como especialista em Relações Institucionais, escreve, dá aulas e palestras sobre o tema.

  • Leonardo Barreto

    Diretor na Vector Relações Governamentais e Institucionais

    É doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UNB) com especialização em comportamento político. Foi professor substituto da UNB, diretor de pesquisas políticas da FSB Pesquisa, diretor da Faculdade de Ciência Política do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), sócio do site Capital Político e atualmente dirige a Vector Research, empresa de risco político baseada em Brasília. Parceiro da Midfield Consulting, empresa de advocacy localizada em São Paulo, e colunista da revista Crusoé. Atende grandes empresas e partidos políticos em serviços de análise política e prospecção de cenários no Brasil e na América Latina e já realizou mais de 60 estudos de opinião pública com parlamentares, autoridades do Executive, acadêmicos e jornalistas.

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