10 de março de 2023

Dia Internacional das Mulheres: Na BASF, elas são quem estão tomando cada vez mais as decisões

Companhia reforça sua jornada com a equidade de gênero no mundo corporativo e na sociedade, alcançando 33% da força de trabalho feminina na América do Sul
Tânia Oberding é diretora do Complexo Acrílico da BASF em Camaçari (BA). Foto: divulgação

Criar química para um futuro sustentável e se tornar neutra em emissões de CO2 em 2050 são objetivos que estão sendo alcançados na BASF a partir de decisões cada vez mais sendo tomadas por lideranças femininas. No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a gigante do setor químico reforça seu compromisso com a ODS 5 da ONU ao promover a equidade de gênero no mundo corporativo e na sociedade por meio da campanha #abraceaequidade.

A busca de soluções inovadoras e a identificação de novas oportunidades de negócio na BASF só tem sido possível por conta de uma cultura corporativa em que as pessoas são engajadas, trazendo diferentes olhares e perspectivas, e compartilhando suas ideias e soluções. A partir disso, a estratégia de investimento para assegurar representatividade e equidade segue impactando toda a cadeia de valor da companhia. Hoje, a empresa possui cerca 33% dos cargos ocupados por mulheres na América do Sul, além de ter 35% dos cargos de liderança sendo ocupado por elas.

“Promover a equidade de gênero dentro do ambiente de trabalho é direcionar esforços para a construção de espaços e de uma cultura corporativa que valoriza as diferenças e que cria condiçoes e mecanismos para que todas as pessoas possam ter acesso às oportunidades. Isso também inclui olhar de forma atenta e empática para a interseccionalidade das pessoas. A BASF está em uma jornada para se tornar uma empresa cada vez mais inclusiva, comprometida em aumentar a representatividade de grupos minorizados e fortalecendo uma cultura inclusiva em que todas as pessoas possam experienciar pertencimento”, afirma Barbara Zabori, gerente de Diversidade e Inclusão da BASF na América do Sul.

A pesquisa internacional “Women in the Workplace”, publicada em 2020 pela consultoria McKinsey, apresenta os efeitos de não olhar para as interseccionalidades no ambiente corporativo. Os dados mostram que as mulheres não brancas, por exemplo, recebem menos apoio das lideranças que as brancas, apesar de serem mais ambiciosas: 41% delas querem ser altas executivas, em comparação com 27% das mulheres brancas.

Mulheres negras e asiáticas possuem uma maior chance de não poderem contar com seus pares corporativos, ao passo que latinas e asiáticas são mais frequentemente questionadas sobre suas origens. Ainda segundo o estudo, mulheres LGBTQI+ e mulheres com deficiência relatam sofrer “minipreconceitos” no trabalho e ouvir mais comentários sobre suas aparências físicas. Para solucionar esse problema, a pesquisa indica a contratação de mais mulheres em cargos de liderança, uma vez que isso pode trazer um novo olhar às equipes e à cultura da empresa.

O Complexo Acrílico da BASF em Camaçari (BA), por exemplo – responsável por produzir matérias-primas para outros produtos como fraldas, tintas, tecidos e adesivos e materiais para construção civil – é conhecido por contar com a presença de mulheres desde sua construção, em 2015, reforçando o desenvolvimento de uma cultura organizacional mais equitativa na área da indústria química.

Tânia Oberding é diretora do Complexo Acrílico da BASF em Camaçari (BA). Foto: divulgação

A unidade produtiva, inclusive, é liderada por Tânia Oberding, diretora de todo o complexo. Para ela, a data é importante para que todas as pessoas entendam a necessidade de novos aprendizados, e da quebra de preconceitos e estereótipos de gênero que ainda se perpetuam e limitam oportunidades. “Trabalhamos para construir um ambiente no qual as mulheres possam desempenhar totalmente seu potencial e, acima de tudo, que se sintam livres, acolhidas e valorizadas”, afirma.

Diante dessa realidade, a fábrica também reconheceu e promoveu recentemente o talento de Larissa Gonçalves, que se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo de Supervisora de Operação na unidade de Camaçari, liderando uma equipe de operadores e operadoras da fábrica. “É interessante observar como é importante ter mulheres no time de supervisão do turno, pois não é algo usual. Busco aproveitar toda oportunidade de conversa sobre diversidade para atravessar os paradigmas que possam interferir no time. Abraçando as diferenças, construímos um ambiente mais flexível e mais inclusivo, onde podemos cultivar o melhor de cada um para colher excelentes resultados”, comenta a Supervisora de Operação na BASF.

Na Suvinil, marca de tintas decorativas da BASF, dentro do laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento, as mulheres ocupam 60% do time, sendo o mesmo percentual para mulheres em posições de liderança. Sabrina Marquezano, responsável pela gerência sênior da área, conta que durante sua jornada na BASF sempre teve acesso a perfis masculinos inspiradores e que precisou entender sobre essa questão quando assumiu a liderança. “Nos espelhamos muito nesses exemplos, mas eu precisei chegar à conclusão de que eu não precisava ser exatamente como esses bons modelos que tive. Entendi que poderia ser eu mesma e trazer toda essa parte feminina de cuidado e empatia para com o time”, conta.

Sabrina acredita que uma vez que a empresa abre essa caixa de diversidade, é possível captar muitos outros talentos. “A equipe de recrutamento do negócio de tintas tem tido a preocupação com a questão da interseccionalidade, de juntar mulheres com diferentes experiências e características, justamente para que a gente consiga formar times com referências diversas, desde químicas especializadas, até líderes da área”, encerra.

Grupo de apoio e aprendizado

A BASF também atua com grupos de afinidade formados por colaboradores voluntários, engajados em discutir e implementar iniciativas que valorizem a diversidade e igualdade. Entre eles está o Women in BASF (WIB), formado em 2016 e que foca em ações de equidade de gênero na companhia, com a participação de mais de 500 participantes na América do Sul, 300 só no Brasil.

A atuação do grupo não se limita apenas em iniciativas de conscientização, mas também de iniciativas que visam o empoderamento de mulheres em diversos níveis hierárquicos, o desenvolvimento de talentos incentivando as a ocuparem cargos de liderança. Um exemplo é um programa de mentoria para mulheres que visa alavancar as carreiras das profissionais que já estão na companhia. A iniciativa é organizada pelo WIB e apoiado pela plataforma Ment For Me.

Uma governança bem estruturada contribui para que as iniciativas de diversidade e inclusão sejam transversais na companhia. Esse tema foi abraçado pela liderança e seus desdobramentos são debatidos em todas as esferas da organização. “Ainda precisamos unir os esforços para que o número de homens e mulheres na liderança, ou em cargos abaixo, seja igualitário. Nós, mulheres, nos fortalecemos juntas. Temos que ter essa rede de apoio para que a gente aumente, cada vez mais, esse número e que consigamos encontrar um equilíbrio saudável e necessário. Tem espaço para todo mundo!”, declara Sabrina Marquezano.

“A BASF está comprometida com os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs) da ONU Mulheres e entendemos que para alcançar nossos objetivos de inclusão e equidade de gênero, precisamos viver a Equidade de gênero como um valor, que norteia nossas ações e decisões. Queremos continuar promovendo iniciativas, com uma governança estruturada, para construirmos um ambiente cada vez mais acolhedor e genuinamente inclusivo para mulheres”, finaliza a gerente de Diversidade e Inclusão.

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