24 de novembro de 2023

Como desenvolver eficientes canais de comunicação em rede foi tema de reunião do Comitê de CI e Marca Empregadora da Aberje

Próximo e último encontro vai reunir os integrantes dos três comitês temáticos no dia 5 de dezembro para uma confraternização na sede da Aberje

O último encontro online deste ano do Comitê Aberje de Comunicação Interna e Marca Empregadora, trouxe o tema “CI no modelo híbrido: ferramentas inovadoras e como desenvolver uma rede de canais eficiente”. Participaram Domitila Carbonari, gerente de Comunicação e Marketing no Grupo EcoRodovias e Estela Gurgel, gerente de Comunicação Interna na Roche, além da mediação da coordenadora Cynthia Provedel. O próximo e último encontro será feito de forma presencial no dia 5 de dezembro, na sede da Aberje para reunir os integrantes dos três comitês temáticos em uma confraternização de final de ano.

Na oportunidade, Domitila Carbonari compartilhou algumas percepções que a equipe de comunicação foi identificando em relação às preferências dos colaboradores quanto aos canais mais apropriados para receber determinados tipos de informações. 

O grupo EcoRodovias, uma empresa que nos últimos cinco anos teve uma significativa expansão, triplicando o seu volume de negócio e o número de pessoas. “Criamos uma empresa muito mais robusta, com processos mais estruturados e com uma nova governança; crescemos inclusive durante o período de pandemia. Hoje, mais de 50% do nosso time está na operação, então são pessoas que não têm acesso aos canais digitais e muitas estão em regiões que sequer tem sinal de internet e temos que fazer a comunicação chegar para esse time.

Domitila Carbonari

A EcoRodovias também foi beneficiada pela aceleração da transformação digital,  através do uso dos canais digitais. “O modelo de trabalho híbrido, por exemplo, não fazia parte da nossa realidade e a empresa percebeu que funcionava muito bem trabalhar dentro desse esquema. Essa conectividade criada pela necessidade de se trabalhar à distância, acabou facilitando a realização dos nossos eventos, permitindo a participação dos colaboradores de várias unidades em momentos de discussão e de conversas com  a liderança, por exemplo, o que não existia antes”.

“Temos uma rádio corporativa que chega nas cabines de pedágio; esse é um canal que esses colaboradores gostam; além disso eles também recebem o boletim semanal via áudio pelo WhatsApp que funciona melhor do que o envio da newsletter. É uma forma descontraída de fazer a informação chegar na ponta”, contou. “Nossa comunicação tem que ser multiplataforma, mas percebemos uma conexão bem forte e um engajamento maior dos colaboradores com a companhia nos eventos presenciais que a gente faz do que de forma online, sem desprezar esse canal, claro. Mas, penso que nós, enquanto comunicadores, precisamos fazer bom uso dos canais de comunicação”, complementou Domitila.

Em busca de melhores práticas de diálogo e de interação com os colaboradores, a equipe de Comunicação da farmacêutica Roche conseguiu simplificar radicalmente o problema da comunicação com o público administrativo e o pessoal que trabalha em campo em várias regiões do país. 

Estela Gurgel

“A nossa necessidade era conectar o administrativo com o campo, que não conseguia acompanhar o que acontecia dentro da companhia. Então implementamos um aplicativo externo que teve uma adesão incrível dos colaboradores do campo. Em contrapartida, no administrativo, apenas 25% aderiu ao app, mas quando veio a pandemia o aplicativo bombou, era uma forma de nos sentirmos conectados”, contou Estela Gurgel. “Como a pandemia foi se esticando, a adesão no canal foi declinando mesmo com várias campanhas que fazíamos e o pessoal do campo que mantinha a conexão viva estava dentro de casa”, completou.

Nesse período, a companhia passou por duas ondas de transformação de modelo organizacional. “Uma das principais frentes era trabalhar o modelo de rede e essas redes são cada vez mais internacionais, em que os colaboradores trabalham em projetos que envolvem outros países. Como esse aplicativo era nacional e tinha custo, não fazia sentido continuar com ele”, destacou Estela, acrescentando que depois de algumas pesquisas internas, optaram por utilizar algo que a companhia já tinha, o Space. “Ele não resolve todas as coisas, mas cria um senso de comunidade, pois todo mundo fica conectado no mesmo canal e as pessoas participam comentando posts e utilizando as funcionalidades do canal”, explicou.

“A minha sensação é a de que a gente está confundindo excelência operacional com perfeição. Precisamos distinguir as duas coisas. Essa excelência é uma busca constante, perfeição é algo muito idealizado e que talvez, a gente não vá contemplar absolutamente em nenhum momento”, concluiu a coordenadora do grupo, Cynthia Provedel.

 

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