Comitê Aberje de Cultura de Dados e Mensuração de Resultados na Comunicação abre os trabalho de 2024 com sua primeira reunião

A primeira reunião de 2024 do Comitê Aberje de Cultura de Dados e Mensuração de Resultados na Comunicação foi realizada de forma online na última quarta-feira (13), com cerca de 40 participantes, membros de organizações associadas à Aberje. Durante a abertura, a coordenadora da área, Thalita Dominato, reforçou a visão e a missão da Aberje e frisou o valor da colaboração na construção delas, estimulando os participantes a aproveitar os espaços de troca representados pela Aberje e pelo comitê.

Thalita apresentou o coordenador do comitê, Leandro Provedel, jornalista com MBA em Comunicação e especialização em Gestão de Negócios e Marketing Internacional, atualmente Gerente Corporativo de Comunicação e Branding da ENGIE. O coordenador explicou que as áreas de Comunicação são cobradas por resultados e que, em muitos casos, os comunicadores não têm respostas prontas, por isso o espaço do grupo é importante para que os membros possam trocar experiências. 

Thalita falou brevemente sobre os temas que serão tratados no comitê ao longo do ano:

• Integração e Interseção de Dados: Explorar como os dados de comunicação se relacionam com outras áreas, como marketing e recursos humanos, e como influenciam o plano corporativo de comunicação;
• Metodologias de Mensuração: Discutir metodologias tradicionais e modernas de mensuração de resultados, incluindo a criação de dashboards executivos de comunicação e a evolução de modelos de ROI e métricas;
• Impacto nos Negócios: Explorar como os dados de comunicação influenciam a tomada de decisão da liderança, a mudança de cultura organizacional e a ampliação da estrutura de PR nas empresas;
• Qualidade e Sustentabilidade: Analisar a qualidade dos dados, métodos de tangibilização da entrega de valor da comunicação e a sustentabilidade nas métricas;
• Estratégias de Mensuração: Discutir melhores práticas, métodos e ferramentas para mensuração de resultados em comunicação, incluindo a associação de indicadores de engajamento com objetivos de negócio;
• Tecnologia e Inovação: Abordar o uso de tecnologia e inteligência artificial na mensuração de dados, assim como inovações em empresas com orçamento limitado;
• Cultura de Dados: Explorar como criar uma cultura de dados nas organizações de forma abrangente, incluindo treinamento e desenvolvimento de equipes, e como os novos avanços tecnológicos podem contribuir para mensurar o impacto da comunicação nos negócios;
• Apresentação e Comunicação dos Resultados: Debater formas eficazes de apresentar os dados mensuráveis e resultados qualitativos para os clientes e stakeholders, incluindo a padronização de métricas e a criação de relatórios que compilem os dados de forma clara e compreensível.

Após a exposição dos temas, os participantes se apresentaram, falando sobre seu trabalho e indicando seus temas de maior interesse. O coordenador então propôs a questão “Por que é tão difícil mensurar resultados de comunicação corporativa?” para discussão dos membros, divididos em grupos menores.

Duas participantes comentaram a falta de uma cultura de dados na formação dos profissionais de comunicação, sendo que uma também citou a necessidade de alinhar os dados de comunicação aos dados estratégicos do negócio – ponto que também foi identificado por um participante de outro grupo. Outros membros do comitê abordaram a dificuldade de medir resultados intangíveis de campanhas ligadas a branding e reputação, além do desafio da identificação das métricas mais relevantes que estejam alinhadas às metas da organização. Ao falar na identificação dessas métricas mais adequadas, outra participante relatou que esse é um desafio do mercado e que muitas vezes a escolha delas é influenciada em função de ferramentas ou prestadores de serviço envolvidos no processo. Vários participantes reforçaram a necessidade de envolver a Comunicação em processos estratégicos, inclusive para que o time possa identificar métricas relevantes e estruturar testes para extrair dados na linguagem da liderança.

Ao final do debate, Leandro chamou a atenção dos participantes para a reputação, o fortalecimento de marca e a imagem corporativa como objetivos estratégicos de comunicação, que possibilitam negócios, impactam positivamente a organização, atraem talentos e facilitam relações com stakeholders. O coordenador ainda explicou que, sob o ponto de vista da Comunicação, apenas números não são suficientes – eles devem estar acompanhados de análises qualitativas, que precisam estar alinhadas aos objetivos da empresa. Por fim, Leandro frisou a importância da proximidade da área de Comunicação com a liderança.

No encerramento da primeira reunião, Thalita lembrou que os participantes deverão votar em um vice-coordenador ou uma vice-coordenadora para o comitê e escolher os principais tópicos de discussão a partir da lista de temas propostos no início do encontro.

Conheça os integrantes dos Comitês Temáticos Aberje 2024

Comitês de Estudo Temáticos

Anualmente, a Aberje propõe uma série de encontros a partir da formação de grupos fixos de profissionais nomeados por organizações associadas à Aberje. São comitês temáticos compostos por no mínimo 15 e no máximo 30 membros-titulares. Os integrantes se reúnem com regularidade e calendário preestabelecido para discutir, aprofundar e gerar novos conhecimentos e conteúdos sobre determinado assunto. Os processos de inscrição e seleção são sempre realizados no início do ano e nesta edição foram 120 vagas nos quatro comitês.

Este ano, foram formados quatro grupos: Comunicação e Engajamento em ESG; Cultura de Dados e Mensuração de Resultados na Comunicação; Comunicação Interna, Cultura Organizacional e Marca Empregadora; e Gestão da Comunicação e da Reputação Corporativas.

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