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03 de junho de 2025

Precisamos recuperar áreas degradadas

E esse artigo não é só sobre meio ambiente
Giovanni Nobile Dias
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Debates e ações sobre o meio ambiente são urgentes e importantes, mas quero usar essas reflexões para falar sobre comunicação. Bora lá? É que durante os planejamentos para a Climate Week em NY, em 2023 e 2024, discutiu-se que a visão de “manutenção” na sustentabilidade ambiental está já podendo ser considerada “ultrapassada”, de tão urgente que é. Assim, empresas e sociedade devem adotar o conceito de “cuidar”, que envolve mais do que apenas “manutenção”, mas de “recuperar áreas degradadas” e criar um plano de “reconstrução” para retomar o que já se perdeu.

As principais técnicas de recuperação ambiental, como revegetação, controle de erosão, uso de plantas benéficas e monitoramento, são essenciais não apenas para restaurar a biodiversidade, mas também para combater as mudanças climáticas. A recuperação de áreas degradadas é crucial para promover a sustentabilidade e evitar um ponto de não retorno. Quero emprestar esses conceitos para discutir a importância da sustentabilidade de uma comunicação com os devidos cuidados contra a desinformação, por exemplo, ainda mais com os potenciais que chegam com força através de IA e demais frentes de tecnologia.

Você já ouviu falar em poluição de dados? O material “Comunicação frente à gestão de riscos de desinformação” desenvolvido pelo Centro de Estudos e Análises Econômicas Aplicadas à Comunicação (CEAEC) da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) destaca que a desinformação é um processo complexo e multifacetado. É essencial que jornalistas, plataformas digitais, governos, empresas, educadores e cidadãos trabalhem juntos para construir um ambiente de informação mais confiável e saudável.

Assim, quando falamos em “ambiente de comunicação”, a sustentabilidade deste ambiente deve ser encarada como a recuperação de áreas degradadas. A desinformação não apenas corrói a confiança em fontes de informação, mas também complica ambientes locais e geopolíticos. Ela é usada para influenciar eleições, semear dúvidas sobre eventos em zonas de conflito e prejudicar a imagem de produtos ou serviços de empresas e países.

O estudo mostra como a disseminação de conteúdo falso alimenta a IA e como isso preocupa. A facilidade de espalhar fake news aumenta riscos como guerras e desastres naturais, impactando até mesmo a reputação de empresários e empresas de todos os portes. Com a tecnologia e a IA cada vez mais avançadas, os perigos para as pessoas só crescem. Como profissionais de comunicação empresarial, devemos estar atentos, refletir e agir para evitar pontos de não retorno nessa arena de transformações intensas e renovadas.

Então, como resolver essa questão? Um dos pontos de destaque do material do CEAEC aborda uma reflexão apresentada em fevereiro deste ano na World Governments Summit em Dubai sobre o futuro da tecnologia e da IA. Durante o evento, discutiu-se a importância de mudar a mentalidade frente à desinformação. Bob Pearson, Chair da The Next Solutions Group e membro da Page, explicou que aceitamos demais a desinformação como um problema sem resolução. Essa aceitação crescente de um status quo ruim indica a necessidade de reformular a questão. Assim como a poluição do ar e da água, a poluição de dados preocupa tanto os consumidores quanto os governos. Este termo merece atenção – “Data Pollution”. A poluição de dados ajuda a visualizar a preocupação, pois os governos devem melhorar a segurança cognitiva de seus cidadãos. Outro ponto relevante é a “Cognitive Security”. Aqui, um sumário sobre a apresentação dele.

O estudo até lista algumas plataformas e sistemas de checagem de veracidade de informação, como o UOL Confere, Fato ou Fake,  Estadão Verifica, Lupa, Aos Fatos, E-farsas, Truco/Agência Pública, Boatos.org, FakeCheck. São iniciativas muito válidas e necessárias, mas que dão uma sensação de que a sociedade engajada atua numa frente ainda bem insuficiente. Como se estivéssemos lutando contra queimadas em florestas com alguns baldes d’água. Ou seja: são ações importantes, heroicas até, mas que sem mudanças estruturais, correm risco de não ser suficientes diante do potencial de estrago que a disseminação de desinformação pode causar, inclusive para marcas.

Para “reflorestar” meios de comunicação onde há desertos de notícias e combater a disseminação de desinformação, são necessárias ações estruturais. Medidas como alfabetização digital, maior transparência e responsabilidade das plataformas, além de um engajamento público mais amplo, inclusive com campanhas de conscientização, são fundamentais. Além disso, é essencial que as marcas tratem o tema com seriedade, investindo em ações de gestão de risco de reputação e em prol de uma comunicação profissional, recuperação e valorizando boas práticas de comunicação. Claro, aproveitando todos os benefícios da tecnologia. O que aumenta ainda mais a relevância do papel de líderes de comunicação que devem desempenhar ações protagonistas e responsáveis sobre os rumos da comunicação a partir da adoção de novas tecnologias, especialmente no desenvolvimento das IAs. Essas opiniões estão no material de estudo do CEAEC, o que reforça a importância de mantermos o debate ativo.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Giovanni Nobile Dias

Jornalista especializado em comunicação em crises em organizações públicas e privadas e em comunicação popular e comunitária. Atua como gerente de gestão de risco de reputação no Banco do Brasil, onde também já gerenciou a assessoria de imprensa. Foi repórter na revista Piauí e em outros jornais. Palestrou sobre produção de conteúdos e sobre gestão de crises em eventos da Aberje, Campus Party, Embrapa, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e Fundação BB. É Top voice Linkedin em comunicações empresariais (2024) e já recebeu prêmios Aberje, além de prêmios de comunicação de outras entidades nos últimos 15 anos. É diretor do Capítulo Aberje Brasília.

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