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04 de novembro de 2024

O esporte na mira da crise climática

Eventos meteorológicos extremos podem impactar eventos e trazem novas dificuldades para clubes, atletas e patrocinadores
Hamilton dos Santos
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Publicado originalmente no Poder 360, em 29 de setembro de 2024

As mudanças climáticas começam a impactar e a causar muita preocupação também à indústria do esporte. Temperaturas extremas, incêndios, enchentes, tempestades e poluição do ar afetam diretamente a saúde, a segurança e o deslocamento de atletas e espectadores, o que pode provocar a diminuição do público pagante, cancelamento de jogos e até riscos de acidentes envolvendo massa de torcedores. A crise climática atinge a todos.

Ao redor do mundo, instalações esportivas (como quadras de tênis e estádios de futebol, entre muitos outros) precisam ser repensadas devido aos riscos representados por eventos climáticos extremos. Uma recente pesquisa, a “Future of Sport”, realizada pela Backslash, uma das divisões do coletivo TBWA, destaca que 1 a cada 4 estádios das primeiras divisões de futebol na Inglaterra deve sofrer uma inundação total ou parcial nos próximos 25 anos.

Ainda de acordo com o levantamento, os esportes de inverno enfrentam uma ameaça mais imediata. Devido aos efeitos do aquecimento global, o COI (Comitê Olímpico Internacional) anunciou que só 10 países poderão sediar os Jogos Olímpicos de Inverno depois de 2034. O estudo aponta que pistas de patinação no gelo e de esqui ao ar livre muito em breve não serão possíveis sem refrigeração e geradores de neve.

Essas questões afetam vários países do mundo e chegaram ao Brasil. Estamos enfrentando um cenário com novas dificuldades para clubes, atletas e patrocinadores e não estamos preparados para gerir essa crise.

Recentemente, as queimadas que se alastraram pelo país prejudicaram a qualidade do ar em praticamente todo o território nacional. O que se viu foi uma ausência de planos e um vácuo de comunicação. As autoridades não informaram a população sobre medidas concretas a serem adotadas e os responsáveis pelo calendário esportivo brasileiro, inclusive no âmbito das bases, que envolvem crianças e adolescentes, simplesmente mantiveram os eventos programados.

Evidentemente, o esporte não é uma prioridade diante de outras áreas que são (e serão cada vez mais) afetadas pelas mudanças climáticas. Moradia, saúde, alimentação, transporte e segurança são tópicos mais urgentes. Atualmente, o país ainda luta para implementar medidas básicas de governança no esporte, para superar questões como a corrupção e as falhas na aplicação das leis existentes.

Mas a ameaça climática não tem como ficar de fora da agenda nacional, uma vez que o esporte movimenta bilhões (só a indústria do futebol corresponde 0,75% do PIB do país) de reais e ocupa um lugar de destaque nas mentes e corações da população. Um empecilho para que lidemos bem com essa questão está no próprio deficit de boa governança que verificamos em nosso ecossistema esportivo.

Por isso, o tema já vem sendo incorporado na agenda do Pacto Pelo Esporte, entidade da qual faço parte e que nasceu anos atrás de um movimento de ex-atletas, atletas e empresas patrocinadoras com o objetivo de cobrar mais governança dos clubes e entidades esportivas, estimulando-os e pressionando-os a aplicarem as leis em vigor, com transparência e de forma democrática. A entidade busca realizar um trabalho de longo prazo, para garantir a sustentabilidade do esporte no Brasil em um ambiente propício e seguro para o desenvolvimento profissional, social e econômico de atletas e organizações.

Se queremos estar prontos para endereçar o tema das mudanças climáticas e seus efeitos também no esporte, é urgente que solucionemos a pauta da governança. Com instituições sólidas e transparentes, teremos mais chances de encararmos os efeitos das alterações climáticas nas modalidades e competições.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Hamilton dos Santos

Jornalista, mestre e doutor em Filosofia, ambos pela Universidade de São Paulo (USP). Também é formado em Administração de Empresas pela Stanford Global Business School. Tem experiência em diversas redações dos principais veículos de comunicação do Brasil e como diretor de Recursos Humanos da Editora Abril, onde trabalhou por 20 anos. Atualmente é diretor executivo da Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, representa a instituição na Global Alliance For Public Relations and Communication Management e é membro da Page Society, do Conselho da Poiésis e um dos líderes do movimento “Tem Mais Gente Lendo”.

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