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17 de março de 2025

Notícias ruins e nãos também precisam ser dados

Luis Alcubierre
 
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A vida no trabalho nos força a sair do conforto. Muitas decisões que precisam ser tomadas moldam destinos, assim como palavras que precisam ser ditas têm o poder de transformar. Nesse contexto destacam-se duas habilidades que definem os líderes diferenciados: a capacidade de dizer “não” com clareza e a coragem de comunicar notícias difíceis com empatia. Essas não são meras técnicas de gestão, mas pilares que constroem confiança, mantêm a integridade de grupo e fomentam um ambiente de respeito e crescimento coletivo.

A importância do “não” vai além da simples negação. Um líder que consegue negar com clareza demonstra visão estratégica e prioridades. Imagine um gerente que, diante de uma demanda urgente, mas irrelevante para os objetivos da equipe, opta por dizer “não” em vez de sobrecarregar seus colaboradores com tarefas desalinhadas. Esse gesto, além de proteger a produtividade da equipe, reforça a confiança de que o líder está focado no que realmente importa. Por outro lado, dizer “não” de maneira brusca ou sem explicação costuma gerar uma bela dor de cabeça, traduzida em frustração e desmotivação. O segredo está em justificar a decisão, oferecendo alternativas quando possível e mantendo sempre o respeito pelo esforço e pela intenção de quem fez o pedido.

Já a comunicação de notícias difíceis é um teste ainda mais profundo da maturidade emocional e técnica de liderança. Demissões, reestruturações, feedbacks negativos, cortes de orçamento ou mudanças drásticas de direção são situações que exigem tato, preparação e sensibilidade para ler as reações e atuar sobre elas com afinidade. O segredo aqui está em ser direto, mas humano; objetivo, mas compassivo. Um líder que sabe comunicar notícias difíceis com clareza e respeito minimiza o impacto emocional e reforça sua credibilidade e integridade no grupo.

E engana-se quem acredita que a responsabilidade de superar as más notícias com competência seja exclusividade dos líderes. Os liderados também têm um papel importante no processo. Receber uma notícia difícil pode ser desafiador, mas é uma oportunidade para desenvolver resiliência e aprendizado. Em vez de encarar o “não” ou a notícia desagradável como um fracasso, é possível vê-los como uma oportunidade de repensar algo que não estejamos fazendo bem e, por consequência, crescer com isso. Entender como essas notícias são comunicadas prepara o liderado para um dia, ele mesmo, saber administrar essas situações com maestria quando tiver de transmiti-las a sua futura equipe.

É curioso observar como muitas carreiras estagnam não por falta de competência técnica, mas por medo de enfrentar situações que exigem comunicações difíceis. Nos últimos anos me deparei com executivos em ascensão que me confidenciavam não querer mais responsabilidades, que preferiam ganhar menos a não ter que lidar com certas complexidades. Não os culpo e até reconheço que esse seja um caminho, por que não, mas os profissionais que evitam conflitos ou têm receio de negar acabam acumulando tarefas, perdendo o foco e, por vezes, comprometendo sua saúde mental de outra maneira. O mesmo ocorre com aqueles que têm dificuldade em receber notícias difíceis, desenvolvendo uma resistência ao feedback e, consequentemente, limitando seu potencial de crescimento. Até porque os nãos e as notícias difíceis integram a vida, queiramos ou não, e uma vez sabendo lidar com elas, o tempo se encarrega de gerar menos dor ao compartilhá-las, porque no fundo nada disso é pessoal e nada disso é permanente.

A chave para romper esse ciclo está no encarar as situações com a tradicional oportunidade de aprendizado e desenvolvimento. Para administrar essas notícias da melhor forma possível, é essencial estar preparado antes de comunicá-las, refletindo sobre o que será dito e como será dito. A clareza é um sinal de respeito, e a empatia é fundamental, reconhecendo as emoções envolvidas e a compreensão, que não pode faltar. Quando possível, oferecer alternativas ou soluções que possam ajudar a mitigar o impacto da notícia é uma prática que reforça a confiança e a boa colaboração. Manter o canal aberto para esclarecer dúvidas ou discutir o assunto mais a fundo também costuma dar certo para a compreensão da informação e para que o relacionamento se mantenha fortalecido em qualquer ambiente de trabalho.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Luis Alcubierre

Luis Alcubierre é executivo de Comunicação Corporativa, Relações Institucionais e Governamentais há mais de 25 anos e hoje atua como conselheiro para a América Latina da Atrevia, agência espanhola de PR e Corporate Affairs, além de liderar o escritório Advisor Comm. É também palestrante, mediador e mentor. Formado em Comunicação Social pela FIAM, possui pós-graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e MBA pela FIA-USP, com diversos cursos de gestão de liderança e negociação realizados em instituições como IESE, Berlin School of Creative Leadership, Columbia Business School, Universidad Adolfo Ibañez, Escuela Europea de Coaching, Fundação Dom Cabral, IBMEC e FGV. Foi diretor de Comunicação e Assuntos Corporativos de empresas como Kellogg, Pernambucanas e Samsung, onde teve responsabilidades adicionais pela Comunicação na América Latina. No Grupo Telefônica, assumiu a Direção Global de Marca e Comunicação da Atento em Madrid, na Espanha, sendo responsável pela gestão da área em 17 países. Passou ainda por Dow Química, TNT (adquirida posteriormente pela Fedex) e Rede (antiga Redecard), tendo iniciado sua carreira no rádio, nos sistemas Jornal do Brasil e Grupo Estado. Também foi membro do Conselho de associações ligadas às indústrias de alimentos, varejo, vestuário e mercado financeiro, onde teve importante papel negociador em distintas esferas de governo.

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