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12 de maio de 2023
BLOG Agenda 2030: Comunicação e Engajamento

ESG nos hospitais brasileiros: os avanços são significativos, mas ainda há muito a ser feito

 

Flavia Amati
Kleber Soares Filho
 
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A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) divulgou em 2022 a primeira edição do relatório “ESG nos hospitais Anahp: resultados e boas práticas”, um verdadeiro marco para os principais hospitais particulares do País.

Os números do relatório são significativos: 193 ações realizadas por 42 hospitais foram catalogadas e relacionadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Do total, 22% dos projetos abrangeram o ODS 3 (saúde e bem-estar), 18% o ODS 12 (consumo e produção responsáveis), 13% o ODS 6 (água potável e saneamento) e 11% o ODS 4 (educação de qualidade). O investimento nas ações foi de R$ 119,6 milhões, com redução de gastos na ordem de R$ 7,6 milhões.

Os resultados das iniciativas mapeadas também foram grandiosos: 486 milhões de litros de água economizados por mês, 141 toneladas de resíduos orgânicos enviadas à compostagem, 11 toneladas de papel e papelão reciclados por mês, 2,8 toneladas de isopor reciclado, 482 quilos de óleo enviados à reciclagem, 243 quilos de embalagens de álcool em gel enviados à logística reversa e 150 quilos de películas de raio-x reciclados. A estimativa é que mais de 4,2 milhões de pessoas tenham sido beneficiadas direta e indiretamente, e a expectativa é que, até 2030, outras 15,6 milhões também sejam impactadas com a continuidade das ações.

Uma análise da localização dos hospitais, no entanto, mostra que essas iniciativas ainda estão muito concentradas nas regiões Sudeste e Sul do País, sendo 49,4% em São Paulo, 12% no Rio Grande do Sul e 9,8% em Minas Gerais. Há possibilidade de maior engajamento também dentro da própria Anahp, já que as ações compiladas no relatório são correspondentes a apenas 33% dos 127 hospitais associados à entidade.

No mar aberto da saúde pública brasileira, as oportunidades de adesão a essas iniciativas ESG têm um potencial ainda mais escalável, afinal, são quase 3mil hospitais públicos em todo o País. A grande questão que ecoa, entretanto, é: como disseminar as ações e experiências de 42 instituições de saúde privadas para hospitais públicos de diferentes regiões e nas mais diversas situações financeiras e assistenciais? E, ainda: mais do que benchmarking, inspiração ou incentivo (sem esvaziar a importância poderosa desse tripé), como fazer com que essas iniciativas possam realmente ser adotadas no dia a dia desses hospitais?

Não há apenas um caminho ou uma única resposta correta a essas perguntas, mas um modelo muito interessante de parceria público-privada já executada na área da saúde pode servir de inspiração para que os hospitais públicos possam incorporar de forma prática e estruturada, com padronização do conhecimento, essas diversas iniciativas em ESG.

O modelo PROADI-SUS

Criado pelo Ministério da Saúde em 2008, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) é uma das maiores parcerias público-privadas da área da saúde no Brasil e, de forma resumida, funciona da seguinte forma: seis dos maiores hospitais privados do País (Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Hcor, Albert Einstein, Moinhos de Vento e Sírio-Libanês), todos detentores do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na Área da Saúde (CEBAS), estão legalmente aptos a executarem projetos em parceria com o Ministério da Saúde.

As iniciativas devem contribuir com o aperfeiçoamento, fortalecimento e qualificação do SUS em cinco grandes frentes: capacitação de recursos humanos; pesquisas de interesse público; estudos de avaliação e incorporação de tecnologias; desenvolvimento de técnicas e operação de gestão em serviços de saúde; e assistência especializada complementar.

Os projetos são geridos com recursos dos próprios hospitais participantes, que se encaixam na definição de imunidade fiscal, onde as instituições desembolsam os valores correspondentes a determinados tributos (PIS, COFINS e cota patronal do INSS) e aplicam no desenvolvimento dos projetos.

Desde o lançamento do programa, já foram 751 projetos executados, com um investimento de cerca de R$ 7,9 bilhões e mais de 5,5 mil munícipios impactados em todo o Brasil. Além de atingir resultados concretos, como diminuir taxas de infecção nas UTIs ou filas para o atendimento de pacientes, o PROADI-SUS provoca uma mudança de cultura no serviço público, demonstrando que é possível atingir gradativamente a excelência por meio do conhecimento e da adoção de melhores práticas na gestão de saúde.

Ao olhar, portanto, o universo de oportunidades em ESG e a transferência de expertise e conhecimento que pode ser feita pelos hospitais privados a partir do relatório da Anahp, fica claro que um modelo de parceria público-privada como a do PROADI-SUS pode ser bem-sucedido para acelerar a disseminação dessas importantes práticas aos hospitais públicos brasileiros. A saúde, a sociedade e o planeta agradecem!

Para visualizar a íntegra do relatório “ESG nos hospitais Anahp: resultados e boas práticas”, acesse https://anahp.com.br/pdf/ESG_nos_hospitais_Anahp.pdf

Para saber mais sobre o PROADI-SUS, acesse http://hospitais.proadi-sus.org.br/

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Flavia Amati

Relações-Públicas pela Faculdade Cásper Líbero, com MBA pela FGV. É gerente de Comunicação Corporativa do Hcor e construiu sua carreira em múltiplos setores: saúde, varejo, serviços e tecnologia, em empresas como Saraiva e The Walt Disney Company.

Kleber Soares Filho

Kleber Soares Filho, jornalista pela Escola de Comunicação e Artes da USP, com especialização em Gestão em Saúde pelo Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa. É gerente de Branding e Ativação do Hcor e está há 15 anos no setor de saúde, com passagens por Grupo Fleury e Sírio-Libanês.

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