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30 de maio de 2017

Seu novo chefe é um algoritmo?

A robotização excessiva dos ambientes de trabalho não traz ganhos para as pessoas. O cumprimento de ordens seguindo o modelo de um piloto automático tem causado estragos emocionais e afetivos nas pessoas, sejam elas empregados de empresas privadas ou grandes estatais, funcionários de órgãos públicos e até colaboradores em ONGs.
Luiz Antônio Gaulia
 
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Uma recente reportagem do jornal Financial Times mostrou como um número crescente de profissionais está sendo chefiada por algoritmos, através de seus smartphones. A nova gerência algorítmica (termo criado por professores da Carnegie Mellon University) direciona, instrui, controla e avalia o trabalho do empregado à distância, de forma anônima e utilizando um dispositivo eletrônico como intermediário. Marcas consideradas como disruptivas estão realmente revolucionando segmentos inteiros de negócios e gerenciando processos e pessoas através dessa matemática. Ela reduz despesas e custos de um lado, multiplica  serviços muitas vezes interessantes e válidos para os consumidores, mas, por outro lado, empobrece as relações de trabalho subtraindo a face humana do contexto.

Na área da informática e da computação um algoritmo é uma série de diretrizes que indicam explicitamente o passo a passo de uma determinada operação. Um tipo de manual de conduta e procedimento que comanda a execução, o controle e finalização de determinada tarefa. Conceito simples, direto, frio e calculista, uma evolução digital da administração científica de Frederick Taylor. Ideal para o mundo dos negócios, para o aumento da produtividade e vantajosa para as relações de trabalho que envolvem o poder. O poder de mandar, o poder de pagar, o poder de influenciar. Mas existem vantagens para o consumidor, o cliente? Sim, ele ganha mais opções de escolha com custos reduzidos e maior oferta de prestadores de serviços disponíveis para atenderem aos seus pedidos. Mas, por outro lado, nas relações humanas, dentro das organizações, os empregados ou colaboradores ficam distanciados de seus colegas ou mesmo de suas chefias. Não dá para convidar um algoritmo para tomar um chopp no happy hour e ter aquele feedback sobre a semana, dá? Exageros à parte, na minha visão de comunicador é preciso estar atento para não tratarmos pessoas como números de uma conta corrente, numa base de dados eletrônica.

A matemática agiliza, calcula e determina o futuro do trabalho. Marcas como Uber, Cabify, Lyft, Televo no segmento de mobilidade e a Airbnb no segmento de hospedagem são exemplos de empreendimentos cuja base operacional funciona via aplicativo e dentro dessa nova tecno lógica. A robotização excessiva dos ambientes de trabalho não traz ganhos para as pessoas. O cumprimento de ordens seguindo o modelo de um piloto automático tem causado estragos emocionais e afetivos nas pessoas, sejam elas empregados de empresas privadas ou grandes estatais, funcionários de órgãos públicos e até colaboradores em ONGs. Por isso, eu defendo a humanização das relações humanas a partir do cuidar dessas relações com mais atenção, carinho, escuta…diálogo. Em tempos de crise é preciso avançar ainda mais na direção do saber cuidar e não se deixar seduzir por promessas engenhosas de uma tecnologia sem limites, cuja magia a todos encanta, mas não é capaz de calcular o valor das alegrias e dos amores ou considerar as angústias e as tristezas humanas.

Nossos corações não são máquinas, empregados não funcionam como relógios. Comportamentos baseados exclusivamente em outputs financeiros costumam atropelar as pessoas pelo meio do caminho. Os fins não justificam os meios, quando nossa missão é saber e querer cuidar das pessoas.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Luiz Antônio Gaulia

Jornalista. Mestre em Comunicação Social pela PUC-Rio. Especialista em Comunicação Empresarial pela Syracuse University/Aberje. Pós-graduado em Marketing e em Comunicação Jornalística. Ex-Gerente de Comunicação da CSN - Cia. Siderúrgica Nacional e da Alunorte (PA). Atuou no O Boticário e no Grupo Votorantim. Realizou projetos de comunicação corporativa e sustentabilidade para a VALE, a Light, Petrobras, Ajinomoto e Norsul. Foi Gerente de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade do Grupo Estácio. É Diretor da Race Comunicação e professor da FGV Rio e da ESPM SP.

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