22 de setembro de 2023

Narrativas ESG nas organizações foi tema de encontro do Lab de Comunicação para Sustentabilidade da Aberje

O evento aconteceu na sede da Aberje, em São Paulo, e contou com patrocínio da BASF, além de apoio da CPFL e da Latam

Para unir teoria e prática, as ações de ESG precisam estar presentes nas estratégias das companhias. E nada tem maior poder de ligar o discurso da marca  e as ações dos funcionários que uma boa narrativa. É neste contexto que as áreas de comunicação têm papel fundamental dentro das empresas, criando e propagando culturas de inovação capazes de transformar negócios.

A partir desse cenário que une comunicação e as práticas ESG, a Aberje promoveu mais um encontro do Lab de Comunicação para a Sustentabilidade. A partir do tema “Narrativas ESG: como as ações de comunicação podem pautar a inovação nas organizações”, o encontro ocorreu no último dia 19, na sede da associação.

Participaram do encontro Gabriela Infanger, gerente de Comunicação Corporativa na CPFL Energia; Karina Monaco, gerente sênior de comunicação corporativa da BASF América do Sul; Sonia Consiglio, SDG Pionner pelo Pacto Global da ONU; e, como mediadora, Natália de Campos Tamura, consultora especializada em Comunicação para Sustentabilidade/ESG.

Abrindo o encontro, Natália Tamura defendeu o tema como algo em desenvolvimento. “Tento entender sustentabilidade não como uma área, mas como um modo  de pensar, e a gente está em aprendizado. É algo muito vivo, em transformação, depende do setor onde estamos falando de sustentabilidade”, pontuou a consultora. 

“O que é comunicação? Um processo, uma ferramenta?” Questionou Sonia Consiglio. “Tudo isso, mas antes de mais nada é uma ação transformacional. Toda ação de comunicação lida com uma transformação, seja de uma mensagem, de um comportamento, de uma postura. Falar é fácil, é bacana, mas há desafios para colocar estratégia em prática no dia a dia. A comunicação precisa ter espaço de decisão, e só terá quando mostrar seu valor; o comunicador deve ser bom tecnicamente para evitar de cair no greenwashing”, complementou.

Na sequência, Karina Monaco apresentou as ações da BASF referentes à sustentabilidade, como o Onono, Centro de Experiências Científicas e Digitais da empresa. A executiva comentou as metas sustentáveis da empresa: “pretendemos reduzir em 25% as emissões de CO2 até 2030, tendo 2018 como ano base, zerando emissões líquidas de CO2 até 2050. Estabelecemos que íamos buscar que 80% dos nossos fornecedores globalmente, melhorem seu desempenho em Sustentabilidade até 2025, em 2022 esse número já está em 76%. O foco é conectar a resolução de desafios sociais à estratégia de negócio.”

Antes de iniciar um debate envolvendo os presentes, Gabriela Infanger apresentou as ações sustentáveis da CPFL. A empresa também têm metas referentes à Agenda 2030, com estratégias para comunicar interna e externamente. Uma das ações em curso, é o Projeto Dessalinização, no Rio Grande do Norte. “A CPFL e a State Grid em parceria com o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, investiram R$8 milhões para transformar a realidade dos 3 mil moradores de 3 comunidades em João Câmara, no RN, levando água potável através de um sistema de dessalinização. Antes essas pessoas recebiam água através de um caminhão pipa, que demorava meses para voltar e reabastecer. No Brasil, em 2023, as pessoas achavam normal passar um bom tempo sem água potável”, contou Gabriela.

O próximo encontro do Lab de Comunicação para a Sustentabilidade será no dia 19 de outubro. Inscreva-se aqui.

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