19 de março de 2021

Dow impulsiona projetos para que 1 milhão de toneladas de plástico sejam coletadas, reutilizadas ou recicladas até 2030

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Junto com a cadeia de valor, a Dow está desenvolvendo soluções para que a indústria produza embalagens com menos quantidade de plásticos em suas estruturas e que essas estruturas sejam recicláveis, além do lançamento de sua primeira resina PCR (plástico pós-consumo).

Durante a pandemia da COVID-19, o papel do plástico ganhou evidência tanto em embalagens como em produtos de segurança e de saúde. Segundo dados da Abrelpe (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública), o volume de plástico descartado no Brasil, em 2020, aumentou: foram 13,3 milhões de toneladas – 15% a mais que no ano anterior.

No Dia Mundial da Reciclagem, a Dow enfatiza a importância da colaboração entre empresas, governos, instituições, academia e públicos de interesse para abordar questões relacionadas à gestão de resíduos e o mercado de reciclagem. Por meio de projetos, parcerias e campanhas, a companhia tem impulsionado frentes de ação para que 1 milhão de toneladas de plástico sejam coletadas, reutilizadas ou recicladas até 2030. O objetivo faz parte do conjunto de Metas de Sustentabilidade da Dow para as próximas décadas. “Queremos agregar valor a esses materiais e diminuir o descarte e o desperdício com ganhos e benefícios sociais, econômicos e ambientais”, enfatiza Tamires Silvestre, Gerente de Sustentabilidade da Dow.

Soluções para indústria da embalagem

Embora as estruturas monomateriais sejam uma tendência no mercado de embalagens, muitas aplicações precisam atender diferentes propriedades e necessitam de diferentes tipos de plásticos ou outros materiais para alcançá-las. Para promover e facilitar a reciclabilidade dessas embalagens, a Dow desenvolveu um forte portfólio de compatibilizantes que permitem a reciclagem de diferentes materiais combinados em uma mesma estrutura, melhorando a aparência e a processabilidade de filmes reciclados. São exemplos desses materiais: o RETAIN™, um modificador de polímero adicionado no desenvolvimento de embalagens flexíveis multimateriais que antes não podiam ser recicladas e que agora podem entrar em cadeias tradicionais de reciclagem de PE sem prejudicar as características do produto final.

Para alcançar a meta proposta até 2030 e fomentar a circularidade do plástico, a Dow lançou sua primeira resina PCR (pós-consumo reciclado) no Brasil, em parceria com a Boomera LAR, abrindo caminho para o desenvolvimento de soluções recicláveis completas e de alta qualidade para a indústria e o mercado consumidor. Outras parcerias estão em andamento em toda a América Latina para avançar em novos produtos dessa família. “Trabalhamos com o objetivo de reinserir o plástico e outros materiais na cadeia produtiva para fechar o ciclo e promover a nova economia circular, mais inclusiva e sustentável”, explica a executiva da Dow.

Reciclagem – do design à gestão de resíduos

Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), embora o Brasil tenha registrado um aumento de 25 a 30% na coleta de materiais recicláveis durante a pandemia, grande parte desse volume coletado passou a ser encaminhado aos aterros por conta da diminuição da atuação das cooperativas em diversas cidades. O cenário de pandemia colabora para acentuar questões relacionadas à gestão de resíduos não só no Brasil, mas em toda a América Latina. Na região, um terço de todos os resíduos urbanos gerados ainda acaba em aterros sanitários ou no meio ambiente e apenas 10% de tudo o que é coletado são reaproveitados por meio da reciclagem ou de outras técnicas de recuperação de materiais, segundo dados da Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

Outra frente de atuação da Dow são os programas de reciclagem inclusiva desenvolvidos e apoiados pela companhia. “O Reciclagem que Transforma, projeto piloto desenvolvido em São Paulo, possui planos de expansão para os próximos anos. O apoio à plataforma Latitud R, que coordena projetos de alto impacto econômico relacionados à reciclagem inclusiva e à economia circular na América Latina, é outra importante frente de atuação. Segundo estimativas do Banco Mundial, o mercado de reciclagem proporciona renda para mais de 4 milhões de pessoas e favorece o desenvolvimento sustentável na região. Com esse apoio, ao lado de outras empresas e instituições, colaboramos de maneira conjunta com nossos projetos e ações em iniciativas que promovem a transição rumo a um novo modelo de economia inclusiva e circular, onde os resíduos se traduzam em valor com ganhos econômicos e sociais para todos”, finaliza Tamires Silvestre.

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