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09 de junho de 2025

Comitê da Aberje recebe Erick Bretas, CEO do Estadão, para debate sobre jornalismo, tecnologia e relacionamento com marcas

Diálogo abordou equilíbrio entre tradição e inovação em meio às mudanças do setor
Mario Bucci
 
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Em um cenário de transformações tecnológicas e mudanças no consumo de notícias, compreender os rumos de grupos de mídia tradicionais tornou-se ainda mais relevante para os profissionais da área. “O relacionamento entre empresas e veículos de imprensa segue como um dos pilares estratégicos da Comunicação Corporativa”, destacou Hamilton dos Santos, diretor-executivo da Aberje, na abertura do encontro virtual com Erick Bretas, CEO do Estadão, realizado na quinta-feira (22). Promovido pela Aberje, o evento reuniu executivos de comunicação de empresas associadas à Aberje em uma conversa sobre os desafios da imprensa, as perspectivas do jornal e as oportunidades de colaboração com marcas e agências. Hamilton ressaltou ainda que 89% das áreas de Comunicação das empresas consideram essa relação com a mídia uma prioridade e que os investimentos devem crescer em 2025, conforme sinalizado em pesquisas da Aberje. “Por isso é tão relevante promover esse ciclo de conversas com os grandes conglomerados jornalísticos, em um momento em que também celebram marcos históricos, como os 150 anos do Estadão”, completou.

O encontro faz parte das ações do Comitê Aberje de Relacionamento com a Imprensa. O objetivo do ciclo de reuniões com lideranças de grandes veículos de imprensa é fortalecer o diálogo entre organizações e meios de comunicação. 

Com trajetória consolidada na liderança de iniciativas digitais no Grupo Globo, onde atuou por 27 anos, Bretas assumiu o comando do Estadão no início de 2024. À frente do veículo, ele conduz um processo de modernização que busca combinar inovação, novos formatos e sustentabilidade econômica, sem comprometer a independência jornalística.

 

“Ainda que muitos leitores nos vejam como um jornal, o Estadão é hoje uma plataforma de comunicação moderna”, afirmou Bretas. Segundo ele, a separação clara entre redação e área comercial permanece como um princípio estruturante da organização, mesmo diante da expansão de iniciativas como o Blue Studio, agência de branded content do grupo, e dos investimentos em marketing de influência e curadoria de criadores de conteúdo. “Nada disso pode colocar em xeque a independência editorial. Nosso compromisso com a integridade do jornalismo é inegociável”.

Diversidade e diálogo

Durante o encontro, Bretas reafirmou que o Estadão mantém uma linha editorial própria, inspirada nos princípios fundadores do jornal, como o liberalismo e o republicanismo, com uma atuação editorial que se equilibra entre diferentes espectros ideológicos. “Temos colunistas conservadores e outros mais próximos do centro-esquerda. A diversidade de opiniões é essencial, especialmente em um momento em que muitos leitores rejeitam os extremos”, pontuou.

Bretas também ressaltou que a opinião institucional do jornal se manifesta apenas nos editoriais e que essa posição não interfere na cobertura jornalística. “É absolutamente normal que um editorial expresse uma visão e a reportagem ouça vozes contrárias”. Ele falou ainda sobre o papel do Estadão como formador de opinião: “A opinião do jornal surge quando a pauta ganha relevância nacional, como, por exemplo, em votações no Congresso, mas sempre preservando a independência do trabalho de reportagem”, concluiu.

O CEO destacou também a importância de manter a credibilidade e o diálogo com o público em meio ao cansaço gerado pela polarização política. “Muitos leitores procuram o Estadão justamente por perceberem que não caímos na armadilha da radicalização”, afirmou.

Novos modelos e IA

Com a entrada de um grupo de debenturistas no capital do Estadão em 2024, alinhados aos valores do veículo e sem vínculos partidários, a atual gestão intensificou os esforços de modernização. A estratégia passa pela ampliação da presença digital, criação de novos produtos, valorização da produção em vídeo e desenvolvimento de novas linhas de receita, como a curadoria de influenciadores – uma iniciativa que deve atuar de forma complementar às agências especializadas.

“Nossa proposta não é ser uma agência de influenciadores, mas oferecer às marcas um serviço de curadoria e modulação da mensagem, com base no conhecimento que temos sobre o público e os temas de interesse”, explicou. A ideia, segundo Bretas, é agregar valor a projetos existentes, em parceria com agências e empresas, ampliando o leque de soluções de comunicação oferecidas pelo grupo.

A transformação digital do Estadão também envolve o uso crescente da inteligência artificial, especialmente em tarefas de suporte, como tradução de textos e criação de infográficos. Ferramentas de IA generativa para vídeo já estão em teste. Bretas, no entanto, alertou para os riscos da automação sem supervisão. “A IA traz ganhos de eficiência, mas exige responsabilidade. Há contextos, como o noticiário político ou policial, em que o uso da tecnologia deve ser evitado porque os próprios leitores rejeitam. O nosso público percebe quando o uso é inadequado”, afirmou.

Outro ponto discutido foi a necessidade de adaptação editorial às redes sociais, especialmente para alcançar públicos mais jovens. O envelhecimento da audiência é uma preocupação global do setor, e o Estadão busca tornar-se mais presente em plataformas como Instagram e TikTok, mesmo diante do desafio de monetização nesses ambientes. “As redes sociais são o topo do funil. É ali que muitos usuários entram em contato com o jornalismo. Nosso esforço é apresentar o conteúdo com linguagem adequada sem abrir mão da qualidade”, completou.

Ao final do encontro, Hamilton dos Santos reforçou a importância da construção de pontes entre os profissionais da comunicação corporativa e os líderes do jornalismo brasileiro.

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