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29 de agosto de 2023

Ô loco, meu!

Luis Alcubierre
 
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Publicado originalmente no LinkedIn, em 29 de agosto de 2023

O imediatismo no esclarecimento sobre o transplante do comunicador evitou um mal maior dos críticos de plantão e foi um bom exemplo de como se deve avaliar uma possível crise de imagem e reputação.

O apresentador Fausto Silva foi internado no início de agosto após apresentar quadro de insuficiência cardíaca. Duas semanas depois ficou claro que sua condição era grave e que precisaria do transplante de um coração. No último final de semana, Faustão conseguiu um órgão compatível e sofreu a cirurgia que esperava.

A rapidez com a qual tudo aconteceu levantou muitas questões. A melhor de todas foi a discussão ao redor da importância da doação de órgãos. Fausto Silva, como influenciador que é, ao estar no centro do debate, conseguiu elevar o número de doações ao longo do mês em vários estados, de acordo com a coordenação do Sistema Nacional de Transplantes. É natural: as pessoas ficam mais sensíveis a esta situação quando algum parente ou alguém “próximo” precisa realizar a cirurgia. Mas houve o outro lado da moeda: muita gente foi às redes sociais especular que o dinheiro do apresentador facilitaria a obtenção de um órgão antes que os demais da fila.

Antes de tudo, é preciso deixar claro que o Brasil possui o maior sistema público de transplantes do mundo, além de um dos mais importantes e sérios, criado em 1997 e inspirado no modelo espanhol, um dos mais eficientes que existe. O Ministério da Saúde assegura que cirurgias de alta complexidade como essas sejam realizadas para pacientes da rede pública e privada, em situação de igualdade, respeitando uma fila que deve ponderar os níveis de gravidade dos pacientes.

A velocidade com a qual Fausto Silva conseguiu o órgão tem mais a ver com a organização e a segurança do processo do que de qualquer outra coisa. Alguns, ao ouvir ou ler que mais de 65 mil brasileiros aguardam um órgão para transplante, imaginaram que alguma coisa poderia estar errada, afinal, vivemos no mundo das leituras parciais que acabam levando as pessoas a escorregar no contexto. Acontece que desse total de pacientes, quase 37 mil são para transplantes de rim e mais de 25 mil de córnea. A fila para o transplante de coração contava menos de 400 pacientes no final de semana, e boa parte das últimas cirurgias do gênero haviam sido realizadas entre 30 e 60 dias da entrada na lista de espera.

Entendendo que a especulação e as críticas começavam a ganhar espaço nas redes sociais e nos comentários dos veículos online, as autoridades, sua assessoria e o hospital no qual Faustão está internado, prontamente trabalharam junto à imprensa para deixar muito claro como a banda toca. Mais uma vez, a coordenação entre poder público, privado e os veículos de comunicação foi importante para estancar o perigo que representam as teorias da conspiração e reforçou a necessidade das fake news serem rapidamente contraditas.

Como diria Timothy Coombs, professor de Comunicação na Universidade do Texas, “em uma crise, a verdade é a melhor amiga da gestão, e a velocidade, a melhor amiga da verdade”.  Vida longa ao Faustão!

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Luis Alcubierre

Luis Alcubierre é executivo de Comunicação Corporativa, Relações Institucionais e Governamentais há mais de 25 anos e hoje atua como conselheiro para a América Latina da Atrevia, agência espanhola de PR e Corporate Affairs, além de liderar o escritório Advisor Comm. É também palestrante, mediador e mentor. Formado em Comunicação Social pela FIAM, possui pós-graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e MBA pela FIA-USP, com diversos cursos de gestão de liderança e negociação realizados em instituições como IESE, Berlin School of Creative Leadership, Columbia Business School, Universidad Adolfo Ibañez, Escuela Europea de Coaching, Fundação Dom Cabral, IBMEC e FGV. Foi diretor de Comunicação e Assuntos Corporativos de empresas como Kellogg, Pernambucanas e Samsung, onde teve responsabilidades adicionais pela Comunicação na América Latina. No Grupo Telefônica, assumiu a Direção Global de Marca e Comunicação da Atento em Madrid, na Espanha, sendo responsável pela gestão da área em 17 países. Passou ainda por Dow Química, TNT (adquirida posteriormente pela Fedex) e Rede (antiga Redecard), tendo iniciado sua carreira no rádio, nos sistemas Jornal do Brasil e Grupo Estado. Também foi membro do Conselho de associações ligadas às indústrias de alimentos, varejo, vestuário e mercado financeiro, onde teve importante papel negociador em distintas esferas de governo.

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