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17 de agosto de 2022

Metaverso: Céu ou Inferno?

Marcelo Molnar
 
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Como reagimos ao futuro desconhecido, porém inevitável? Nossas escolhas e ações determinam nosso destino?

Alguns historiadores afirmam que “Céu” e “Inferno” são conceitos relativamente recentes nas religiões. O escritor Bart Denton Eheman declara isso em seu livro “Heaven and Hell: A History of the Afterlife”. Afinal, o que acontece quando morremos? Uma pesquisa da Pew Research mostrou que 72% dos americanos acreditam em um céu literal, 58% em um inferno literal. A maioria das pessoas que mantêm essas crenças são cristãs e assumem que são influenciadas pelos antigos ensinamentos da Bíblia.

Uma das conclusões surpreendentes de Ehrman é que nunca houve um único entendimento grego, judeu ou cristão da vida após a morte no antigo testamento. Essas visões estavam intimamente ligadas aos mundos social, cultural e histórico da época, determinadas pela comunicação repetida e reforçada da obediência às Leis e à prática de bons valores.  Tempos depois, nos primeiros séculos cristãos, é que se desenvolveram as noções de bem-aventurança ou condenação eterna, amplamente aceitas hoje.

Como historiador, Ehrman obviamente não tem a intenção de fornecer uma resposta definitiva para a questão do que nos acontece após a morte. Em Heaven and Hell, ele nos ajuda a refletir a respeito de onde vêm nossas ideias, e nos garante que, mesmo que haja algo a esperar quando morrermos, certamente não há nada a temer. Não poderia ser diferente.

Mas o que realmente podemos esperar do metaverso? Afinal, muitos correlacionam esse ambiente digital como a possiblidade de uma segunda vida. Será que existe essa mesma visão polarizada? Dependendo de nosso comportamento e das nossas opções a existência no metaverso resultará em paraíso ou trevas?

Há os que afirmam que o metaverso criará um inferno virtual na Terra. Um mundo solitário e desconectado da realidade, no qual poderemos alimentar paixões desenfreadas, agravando os vícios que presenciamos nas redes sociais. Outros o veem como uma distração altamente prejudicial e que os tempos modernos darão início à glorificação do indivíduo, destruindo as poucas regras morais. Onde as pessoas poderão fazer coisas sobre-humanas e pensar, erradamente, que seus atos não terão consequências. Que, embora não mude o que exista, possibilita crer na mentira de que a imaginação é mais importante do que a realidade. Fortalecendo um mundo delirante, sem repercussões ou significados. E por fim, que viveremos entre os frenesis e as depressões cada vez maiores e constantes.

No outro lado da moeda, muitos defendem que o metaverso trará benefícios inegáveis, como elevar a qualidade dos ambientes de trabalho e de estudo a distância a um patamar jamais sonhado. Onde os recursos para a telemedicina serão fantásticos. Em que teremos a sensação de estar dentro de um filme ou de um game, em vez de apenas assisti-lo ou jogá-lo. Poderemos estar em vários locais ao mesmo tempo, ou acabar com o tempo de deslocamento físico. Onde a digitalização contribuirá de forma impactante na problemática do equilíbrio da matriz energética, reestruturando hábitos de consumo, e salvando o planeta. Que proporcionará um ambiente onde o sexo virtual se tornará cada vez mais realista e seguro, à medida que os equipamentos simulem sensações inimagináveis.

Tudo dependerá da forma da forma como vamos comunicar essas opções. Hoje esses dois mundos existem no paralelo. As palavras terão a força autorrealizável. Leio, escuto e assisto diversos prognósticos invocando a concretização dessas duas possiblidades. Ao ser assumida como verdadeira – embora seja falsa – uma dessas previsões influenciará o comportamento das pessoas, seja por medo ou por confusão lógica, de modo que a reação delas acabará por tornar a profecia real. Qual delas eu realmente não sei.

A conclusão é que não serão as inovações tecnológicas que ditarão o rumo dos acontecimentos, mas a forma como as mensagens serão propagadas. O combate entre os otimistas e pessimistas, entre os progressistas e os retrógados, ou entre os liberais e os conservadores é que determinarão a construção do futuro. De nada adiantará os esforços da criação se não houver uma boa orientação na utilização. Diferente do destino após a morte, caberá a nós escolhermos viver o hoje no metaverso do céu ou do inferno.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Marcelo Molnar

Marcelo Molnar é formado em Química Industrial, com pós graduação em Marketing e Publicidade. Experiência de 18 anos no mercado da Tecnologia da Informação, atuando nas áreas comercial e marketing. Diretor de conteúdo em diversos projetos de transferência de conhecimento na área da publicidade. Criador do processo ICHM (Índice de Conexão Humana das Marcas) para mensuração do valor das marcas a partir de sua relação emocional com seus consumidores. Coautor do livro "O segredo de Ebbinghaus". Atualmente é Sócio Diretor da Boxnet.

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