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19 de julho de 2022

Feiras Livres e o Metaverso

Marcelo Molnar
 
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As Feiras Livres nasceram na Europa durante a Idade Média com o declínio do sistema feudal e tiveram papel fundamental no desenvolvimento das cidades da forma como conhecemos hoje. Surgiram quando os camponeses não conseguiam vender a produção excedente, e trocavam por outros produtos nas ruas a um preço mais baixo. Elas existem e resistem até hoje, apesar das inúmeras opções e grande concorrência. Durante todos esses anos foi um espaço de socialização, identidade regional, cultural e de articulação política.

De eletrônicos a temperos, as Feiras Livres são cheias de produtos e pessoas de todas as classes sociais. É um espaço que ao invés de reunir grandes marcas, possibilita pequenos empreendedores e produtores, oferecerem de alimentos a vestuário, com ampla variedade e qualidade. A comunicação é direta onde os vendedores oferecem em alto e bom som seus produtos, preços e diferenciais. A elasticidade de preços é testada a todo momento e a mudança dos valores cobrados se alteram de forma rápida e eficiente. Símbolo de liberdade e desintermediação.

Novas tecnologias, novos ambientes de negócios, novas modalidades de oferta de produtos e serviços serão sempre bem-vindas. A oferta de hospedagem nos hotéis nunca foi a mesma depois do Airbnb, o modelo de mobilidade por demanda promovido pelo Uber, alterou o comportamento dos taxistas. As criptomoedas ainda pressionam o sistema bancário mundial.

Sem o Airbnb dificilmente haveria a onda dos nômades digitais. Sem o Uber os taxis dificilmente aceitariam cartões de crédito ou chamadas por celular. Os Criptoativos aceleram a troca de ativos sem intermediários. O significado de posse e propriedade vem se alterando profundamente nas novas gerações. Os supermercados não acabam com as feiras livres. O Airbnb não acabou com os hotéis. O Uber não acabou com os taxistas. O Metaverso não acabará com os relacionamentos físicos. Mas definitivamente mudará nossos comportamentos.

Confesso que não entendo os motivos de tantas críticas e questionamentos em relação ao Metaverso. O uso de fones de ouvido e óculos VR para interagir neste ambiente pode isolar usuários do mundo real? Sim! Mas, como tudo na vida deve-se usar com moderações. Os games já não fazem isso também? Outros afirmam que ele poderá ser viciante e “roubará” mais dados. Correto, mas não só no Metaverso, todas as práticas irregulares ligadas à gestão de informações privadas devem ser punidas. Atualmente é muito desconfortável ter que colocar um equipamento pesado na cabeça para poder entrar em uma realidade virtual, mas com certeza os dispositivos irão evoluir.

O Metaverso se apresenta como mundos interativos, imersivos e colaborativos. Da mesma forma que o universo físico pode ser considerado uma coleção de mundos conectados, o Metaverso também pode ser considerado um aglomerado de mundos. O conceito se tornará uma plataforma não vinculada a aplicação específica ou lugar único. É como se criássemos uma realidade e um novo mundo que pode ser tão rico e diverso como o mundo real. Em várias áreas e diversas atividades econômicas.

Por exemplo: A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) acaba de anunciar a realização do Tech 2022, um evento no qual um dos eixos temáticos girará em torno da tecnologia blockchain, com discussões sobre NFTs, Metaverso, CBDC e Real Digital. Serão três dias de evento, com painéis programados e palestrantes das áreas financeira, de tecnologia e convidados internacionais apresentando a evolução tecnológica no presente e no futuro da sociedade.

O conceito de mundo híbrido entre físico e digital também está sendo explorado na política. Em ano eleitoral alguns candidatos analisam o histórico de influência crescente do ambiente virtual e preparam investidas especiais no Metaverso. Misturando a estética dos videogames com as tradicionais landing pages de marketing digital, os eleitores terão acesso aos acervos de vídeos, materiais de campanha, e a possibilidade de comunicação direta com o candidato, devidamente encarnado em seu avatar com sua aparência real. A Ambev está realizando processo seletivo de seus estagiários neste ambiente e inúmeras outras empresas estão explorando alternativas.

Caberá aos comunicadores e especialistas em comunicação se adaptarem aos tempos. Ainda podemos vender nosso peixe gritando mais alto que o feirante ao lado. Ou podemos entender como o mundo muda e aproveitarmos os momentos e as brechas que ele oferece. Os pessimistas veem problemas em todas as oportunidades. Os otimistas veem oportunidades em todos os problemas. A escolha é de cada um de nós.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Marcelo Molnar

Marcelo Molnar é formado em Química Industrial, com pós graduação em Marketing e Publicidade. Experiência de 18 anos no mercado da Tecnologia da Informação, atuando nas áreas comercial e marketing. Diretor de conteúdo em diversos projetos de transferência de conhecimento na área da publicidade. Criador do processo ICHM (Índice de Conexão Humana das Marcas) para mensuração do valor das marcas a partir de sua relação emocional com seus consumidores. Coautor do livro "O segredo de Ebbinghaus". Atualmente é Sócio Diretor da Boxnet.

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