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20 de junho de 2022

Escassez de conhecimento e algoritmos: conteúdos em grande quantidade, mas baixa qualidade

Para que olhar pelo buraco da fechadura se a porta é de vidro transparente?
Marcelo Molnar
 
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A escassez é um conceito analítico abstrato definido como a limitação de meios em relação a fins possíveis. Reflexo de quando precisamos ou queremos mais. Eça de Queirós dizia que a curiosidade é o instinto que leva alguns a olhar pelo buraco da fechadura, e outros a descobrir a América. Conhecer algo que imaginam desconhecermos. Espionar, obter segredos íntimos. Saber o que ninguém sabe. Desejo de conseguir se diferenciar na multidão, na abundância.

Segundo os cientistas da computação Sanjoy Dasgupta, Chistos Papadimitriou e Umesh Vazirani os algoritmos são procedimentos precisos, não ambíguos, padronizados, eficientes e corretos. Ferramenta fundamental para o desenvolvimento do Data Driven, são usados para extrair conhecimento dos dados estruturados e não estruturados, descrevem etapas que precisam ser efetuadas para que um programa execute as tarefas que lhe são designadas.

Paradoxalmente, quando juntamos a escassez de conhecimento com o uso indiscriminado de algoritmos estamos limitando e emburrecendo a sociedade. Sim, estou falando de comunicação. Já li isso em vários textos e artigos produzidos nos mesmos meios que questiono. A internet e as redes sociais. Para atingirmos um público maior, segundo critérios de SEO (Search Engine Optimization), também conhecido como otimização de mecanismos de busca, usamos uma receita pobre e limitada, composta de palavras simples e parágrafos curtos. Temos que escrever de forma que todos entendam.

Temos como resultado conteúdos produzidos em grandes quantidades e baixíssima qualidade. Mensagens rasas, mas com ótimos quocientes de engajamento. Informações simplórias para consumidores medianos. Entretanto com excelentes números de alcance, tempo na página, cliques nos links e algumas conversões. Ótimos resultados que nos incentivam a repetir a fórmula mágica. Enchem de orgulho através das métricas da vaidade. Abastecemos os desinformados com anestésicos baratos. Alienados, porém, felizes. Polarizados, porém, convictos.

Tudo isso em um momento da história que nos deparamos com questões extremamente complexas como conflitos globais, envolvendo guerras territoriais, disputas comerciais e interdependências econômicas. Atravessamos epidemias mundiais, que nos impõe restrições sociais, alterações trabalhistas e adaptações logísticas. Em meio as mudanças climáticas, onde enfrentamos um número cada vez maior de fenômenos naturais extremos que nos obrigam a confrontar uma sofrida transição energética.

Analisando esse quadro, é compreensível a preocupação com o desenvolvimento da inteligência artificial (IA). Enquanto a tecnologia das máquinas evolui na velocidade da luz, engatinhamos na comunicação humana. Como se bastasse o discurso paralisante da importância de colocar as pessoas no centro das atenções. No centro, mais inerte. Iluminado, mas subjugado.

Apesar de alarmado, não quero ser pessimista. Mas contínuo resistente para não ser contaminado pela promessa das soluções fáceis. Não acredito na felicidade plastificada das fotos do Instagram. Não me divirto com as dancinhas do Tik Tok. Me afasto das ofertas de bugigangas desnecessárias oferecidas pelas marcas pretensiosamente ditas como socialmente responsáveis. Evito discursos de ódio e posicionamentos radicais. Abomino aqueles que duvidam das comprovadas verdades científicas. Sim, muitas vezes me sinto só, estranho e desajustado. Aceito com tranquilidade ser chamado de chato pelas pessoas mais próximas e por amigos queridos.

Em contrapartida, acredito que viveremos melhor no metaverso. Entendo os benefícios das propostas do blockchain, dos NFTs e das criptomoedas. Espero que consigamos reduzir as vulnerabilidades frente aos cybers terroristas. Confio no uso adequado e valorizado das organizações com nossos dados pessoais. Concordo com a possibilidade do convívio harmonioso entre os robôs e as pessoas. Torço pelo equilíbrio entre a liberdade de mercado e a regulamentação dos governos. Seremos socialmente melhores.

O grande volume de informações disponíveis produz um ambiente novo. Usaremos o instinto humano em conjunto com a lógica dos dados. Não precisamos olhar mais pelo pequeno buraco da fechadura. Mas vamos ter que aprender a conviver com a transparência da realidade para descobrir novos segredos.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Marcelo Molnar

Marcelo Molnar é formado em Química Industrial, com pós graduação em Marketing e Publicidade. Experiência de 18 anos no mercado da Tecnologia da Informação, atuando nas áreas comercial e marketing. Diretor de conteúdo em diversos projetos de transferência de conhecimento na área da publicidade. Criador do processo ICHM (Índice de Conexão Humana das Marcas) para mensuração do valor das marcas a partir de sua relação emocional com seus consumidores. Coautor do livro "O segredo de Ebbinghaus". Atualmente é Sócio Diretor da Boxnet.

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