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01 de fevereiro de 2023

“Do fundo do coração”

Fernanda Valente
 
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Depois de contar as aventuras durante o processo da descoberta da minha surdez, o tema “escuta” segue em mim. Desta vez, compartilho como fui impactada pelo livro CNV – Comunicação Não-Violenta que possui a escuta empática ou escuta ativa como uma das ferramentas para mediar diálogos, sejam eles com outras pessoas ou internos da nossa cabeça.

A metodologia é conhecida desde os anos 60, escrita por Marshall B. Rosenberg e, apesar de ouvir falar dela há tempos, foi somente no final do ano passado e começo de 2023 que consegui ler o livro por inteiro e sem interrupções. Que bom que nunca é tarde para aprender! Para muitos que trabalham e amam a comunicação talvez tudo que eu compartilhe seja mais do mesmo. É apenas um relato de uma pessoa – ou seria minha criança interna? -, compartilhando a felicidade de novas descobertas e possibilidades de como se comunicar.

De maneira resumida, a CNV nos ensina a expressar nossas observações (sem julgamentos), nossos sentimentos, e necessidades e a pedir que tais necessidades sejam atendidas de maneira clara. Nos ensina também a ouvir das outras pessoas o que elas necessitam, de uma forma que a vida de todos se enriqueça. O famoso ganha-ganha. A escuta empática se dá por meio da presença, sem julgamento e se entregar de coração. É, em resumo, estar aberto para ouvir e refletir (dizendo de novo) o que acabamos de escutar.

A maior reflexão de tudo que li foi de como realmente precisamos nos escutar, nos observar. Crescemos no meio de comparações e punições desde crianças. Quem nunca foi comparado com irmãos ou amigos? Ou, na vida profissional, comparados com os colegas por meio da curva forçada utilizada por alguns RHs e por muito tempo tida como a única ferramenta possível para avaliar potenciais talentos e mensurar resultados individuais.

Crescemos em uma cultura que usa a culpa como meio de controlar as pessoas. “Quando a culpa é uma tática de manipulação e coerção, é útil confundir estímulo e causa”, diz o autor.  Essa cultura muitas vezes dificulta a nos libertar da culpa do “podia ter feito diferente ou mais”. Para quantos de nós é difícil nos observar, sem nos julgar e sem conseguir nomear o que estamos sentindo ou de quais necessidades estamos falando? Vira e mexe eu sou dessas.

Por que sentimos raiva? Temos por hábito sempre culpar o outro, mas não paramos para refletir que o outro não tem esse poder. O outro pode ser o estímulo, mas nunca a causa. A causa está na resposta de “qual necessidade nossa não foi atendida que trouxe à tona esse sentimento?

Essas perguntas presentes insistentemente ao longo do livro, nos levam a espontaneamente aplicar a metodologia nos causos nossos da vida: gritou com uma filha, ficou triste com a chefe, brigou com parceiro(a).

A cada caso contado, uma identificação. Nos damos conta do quanto caminho temos como “seres humaninhos” pela frente ainda. Todos, sem exceção, temos algo humano em comum. Os sentimentos e as necessidades são em sua maioria comum a todos. Sejam elas físicas ou emocionais.

Ao terminar de ler o livro, me senti esperançosa, porque quero estabelecer uma conexão diferente com as pessoas ao meu redor – mas sobretudo – comigo mesma. O livro oferece uma orientação ainda que inicial, apontando novos caminhos possíveis. Então, fica minha dica de livro para quem ainda não o leu. Deixo aqui o site.

E, sim voltei correndo para terapia, feliz.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Fernanda Valente

Graduada em Comunicação Social, com especialização nas áreas de Gestão Empresarial e Comunicação Corporativa. Ao longo de mais de vinte anos, integrou empresas de grande porte como Tenaris, Usiminas e Samarco atuando para o fortalecimento da imagem das empresas com seus públicos de relacionamento, inclusive em contextos de crise. Acredita que a Comunicação pode ser ferramenta de mobilização e transformação social. Mãe da Ana Luiza e do Guilherme.

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