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16 de março de 2022

COlabora #12 – Um lugar para transformar

Renata Petrocelli Bezerra Paes
 
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Publicado originalmente no LinkedIn em 23 de fevereiro de 2022

* escrito em parceria com Monique Heemann, PR& Communications no PicPay

 

Duas décadas de diferença. Dois estados de origem e criação. Duas cidades de adoção. Dois sotaques. Um encontro.

Todo processo de mentoria é um mergulho no desconhecido. De um lado, as expectativas de alguém que busca inspiração, orientação e respostas. De outro, muitas perguntas: quem é essa outra pessoa? em que medida minha própria experiência pode ser útil a ela? como promover resultados significativos, com reflexos de longo prazo?

Adaptado, o mesmo roteiro representa a própria vida. Todo encontro se inicia com um objetivo, de lado a lado. Trazemos para ele nossas expectativas, além de uma imensa bagagem composta por visões de mundo, experiências anteriores, certezas, dúvidas. E uma total incerteza em relação ao que encontraremos do lado de lá.

Embora busquemos as semelhanças, e nos sintamos confortáveis com elas, é nas diferenças que residem as grandes fontes de aprendizado. A diversidade de dons, talentos, capacidades e conquistas da humanidade é evidência de que nosso potencial é infinito. Ao nascermos, temos diante de nós uma imensa folha em branco. Mas, à medida que a preenchemos, vamos, de certa forma, delineando limites dentro dos quais passamos a atuar – fortalecemos alguns potenciais, deixamos outros de lado, escolhemos caminhos que, necessariamente, implicam a renúncia de tantos outros. Daí que todo encontro com outro ser humano é uma espécie de visita a um universo paralelo. Tão diverso e, ao mesmo tempo, em essência absolutamente comum.

Por isso, um encontro verdadeiro é sempre transformador. Nele, enxergamos outras possibilidades de nós mesmos. Com a necessária coragem da entrega, podemos nos ver pelo olhar do outro. E, assim, desvendar pontos cegos. Ou nos ver no lugar do outro, derrubando supostas certezas, que já nem sabemos mais dizer de onde vieram. Recontar nossas histórias, para escrever novas e melhores histórias.

Pode acontecer num processo formal de mentoria. Mas pode acontecer todos os dias, nas infinitas possibilidades de encontros que a vida oferece a cada um de nós. E, se uma troca é capaz de nos transformar enquanto sujeitos, como não faria o mesmo com aquilo a que nos dedicamos no dia a dia? Ainda mais quando a linguagem falada é a mesma. O mesmo idioma, mas um dialeto que se aprimora à medida que é exposto a outros falantes.

Trabalhar pela comunicação consciente é criar o solo fértil para que essa potência transformadora frutifique. Porque é da natureza humana querer transformar, deixar sua marca. Mas também são demasiado humanos o estratagema de se aferrar a certezas como ilusórias redes de proteção, ou a tendência de esconder as próprias vulnerabilidades e dúvidas como se fraquezas fossem. E não pode haver antídoto mais potente contra a transformação.

Assim como queremos deixar uma marca, queremos compartilhá-la, comunicá-la. Mostrar seu poder e sua relevância. A forma como nos comunicamos é o caminho que temos para transformar a realidade. Existimos no relacionamento com os outros. Se somos abertos ou não, corajosos ou não, se estamos inteiros ou não, se ouvimos de fato ou não, se reconsideramos ou não…de tudo isso depende o futuro das sementes que encontramos pelo caminho.

Foi assim, afinal, que chegamos até aqui: a comunicação, capaz de nos fazer cooperar em grandes grupos como humanidade, é o que nos diferencia dos outros animais. Criamos mitos e contamos histórias que nos permitem acreditar em causas comuns e agir para defendê-las e desenvolvê-las. Buscamos conhecimento e registramos aprendizados para que os que vierem depois de nós não precisem recomeçar, e assim podemos evoluir. É um caminho que se constrói ao longo de uma vida humana e ganha escala ao longo de centenas, milhares de anos.

Seja em um encontro face a face ou em uma perspectiva mais ampla, a comunicação pode ser a ferramenta que nos faz acreditar no que está diante de nós. Abraçar um desafio, lutar por um objetivo ou gerenciar momentos delicados são apenas exemplos. Praticar uma comunicação consciente é um passo na direção de criar relações de confiança, conexões verdadeiras, profissionais e times mais fortes. E, portanto, mais felizes e bem-sucedidos.

Já faz tempo que o papel da Comunicação mudou completamente dentro das organizações. Numa era em que todos são emissores, na velocidade de um clique, e em que a atenção é um ativo disputado segundo a segundo, engajamento é palavra-chave, e atuação estratégica é essencial para fazer frente aos desafios reputacionais que as companhias enfrentam num mundo marcado por incertezas e complexidade nas relações. Para além das necessárias missões estratégicas de ativar o propósito corporativo, construir marca e cultura, gerir reputação e riscos reputacionais e construir valor no relacionamento junto a todos os stakeholders, a Comunicação pode ter um papel decisivo na construção de ambientes colaborativos, que valorizem a diferença e abram caminho para a inovação, a criatividade e o crescimento contínuo.

Porque, independentemente das circunstâncias, nossa atuação pode fazer de cada ambiente que habitamos um lugar um pouco melhor ou um pouco pior. Na medida do nosso desejo. E com a força daquilo que formos capazes de comunicar.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Renata Petrocelli Bezerra Paes

Superintendente de Comunicação da Eletrobras, Renata Petrocelli é jornalista e publicitária, com mestrado em Ciência da Arte pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atualmente, cursa o Global Business Management do IBMEC. Atuando há mais de 10 anos na comunicação corporativa da Eletrobras, também coordena o Comitê de Comunicação Integrada das Empresas Eletrobras, que congrega todas as subsidiárias do grupo, e representa a empresa na Plataforma Ação para Comunicar e Engajar da Rede Brasil do Pacto Global. É membro do Conselho Editorial da revista "Comunicação e Memória", publicação da Memória da Eletricidade.

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