PATROCINADORES

  • Sobre
    • Quem Somos
    • Equipe
    • Nossas Associadas
    • Nossa História
    • Tema do Ano
    • International Aberje Award
    • Estatuto
    • Relatórios
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Artigos e colunas
    • Blogs
    • Editora Aberje
    • Pesquisas
    • CEAEC Centro de Estudos Aplicados
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Eventos
    • Aberje Trends
    • Labs de Comunicação
  • Escola
  • Prêmio
  • Benefícios
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Centro de Memória e Referência
  • Fale Conosco
  • Associe-se
 
olá, faça seu login ou cadastre-se
  • Sobre
    • Quem Somos
    • Nossa história
    • Estatuto
    • Relatórios
    • Equipe
    • Nossas Associadas
  • Associe-se
  • Notícias
  • Opinião
    • Artigos e colunas
    • Blogs
  • Vagas e Carreira
  • Associadas
    • Nossas Associadas
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Benchmarking
    • Centro de Memória e Referência
  • Eventos
    • Aberje Trends
  • Escola Aberje
  • Prêmios
    • Prêmio Aberje
    • Prêmio Universitário Aberje
    • International Aberje Award
  • Labs de Comunicação
  • Conteúdos
    • Editora
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Pesquisas
    • Materiais de consulta
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Aliança Aberje de Combate às Fake News
  • Newsletter BRPR
  • Fale Conosco
  • Relatórios
06 de fevereiro de 2023

ChatGPT, o assunto do momento

Roberta Lippi
Imagem: OpenIA
 
  • COMPARTILHAR:

Se você ainda não ouviu falar nele, já está por fora. O ChatGPT vem se tornando assunto em rodas de conversa no mundo todo desde que a sua Versão 3 foi lançada no finalzinho de novembro do ano passado e, no Brasil, explodiu nas últimas semanas. Para se ter uma ideia do alcance, em apenas cinco dias após seu lançamento, conquistou mais de um milhão de usuários no mundo. Desenvolvido pelo centro de pesquisa OpenAI, na California, o ChatGPT é uma ferramenta de inteligência artificial que impacta de forma significativa o universo da comunicação, em especial a pesquisa e a geração de conteúdo. Ele é alimentado por uma rede neural profunda e é capaz de gerar texto como se fosse escrito por um humano com base em seu treinamento em milhões de exemplos de textos.

Na prática, o ChatGPT funciona mais ou menos assim: você digita uma pergunta ou uma frase sobre o que quer pesquisar ou escrever e, em segundos, a ferramenta te entrega um texto completo (releases, biografias, roteiros e até dissertações), coerente e amarrado, em geral com pouca necessidade de ajustes. Ela é capaz de escrever, por exemplo, um press release inteiro a partir histórico das empresas e pessoas envolvidas e trazer inclusive aspas perfeitas de porta-vozes escritas a partir de entrevistas ou materiais institucionais públicos disponíveis na rede. Em outro exemplo, uma amiga me mostrou uma carta de apresentação sobre ela escrita com o uso do GPT – o resultado é de fato impressionante. “Eu não seria capaz de escrever um texto tão bom sobre mim”, ela confessou.

Ao mesmo tempo em que a nova tecnologia fascina por suas possibilidades, ela assusta. Do ponto de vista ético, por exemplo, de que maneira isso seria regulado? Hoje conseguimos identificar facilmente, por meio de uma pesquisa do Google, quando um trabalho escolar ou um texto qualquer é plagiado da internet, mas no caso do ChatGPD, o texto construído é teoricamente original. Como conseguiríamos identificar, por exemplo, se um trabalho foi feito realmente por um estudante ou profissional ou se foi feito pelo GPT? De quem seria a propriedade intelectual do texto?

De qualquer forma, há alguns ajustes importantes ainda a serem feitos na ferramenta – os dados da versão 3 do ChatGPT, a saber, têm uma data limite – as informações acadêmicas, de mídia, alguns sites e outras fontes de banco de dados foram inseridos no início de 2021 e não contemplam atualização em tempo real. Além disso, os dados de internet utilizados na pesquisa ainda são limitados.

Seus próprios desenvolvedores reconhecem – e isso está explícito no website do OpenAI – que a ferramenta ainda não é totalmente precisa, o que significa que seu uso ainda requer cuidado. Ela pode fornecer informações plausíveis, mas com respostas incorretas ou sem sentido, e pode responder a instruções prejudiciais ou exibir comportamento tendencioso. Os desenvolvedores adicionaram isenções de responsabilidade a este efeito e notaram que pode haver vieses devido ao treinamento humano que ocorreu antes do lançamento público. Dessa maneira, sua considerável imprecisão em parte do conteúdo gerado corre o risco de alimentar a desinformação caso seja utilizada de forma indiscriminada. Em alguns casos, a ferramenta foi flagrada inventando fatos e até citações. Na ausência de quaisquer dados concretos, ela pode simplesmente escrever algo que pareça um conteúdo comparável ao que foi inserido anteriormente.

Mas é bem provável que tais ajustes no ChatGPT sejam feitos rapidamente à medida em que os usuários fazem seus testes e ela aprende novos padrões de comportamento, tornando os resultados cada vez mais precisos. Uma versão 4 do ChatGPT deve ser lançada nos próximos meses – o que vem gerando uma grande expectativa no mercado, dado seu potencial de ser mais preciso e ainda mais poderoso do que a versão atual. Espera-se que, além de uma versão profissional paga que atuará sob demanda, também possamos ver conteúdos de áudio e vídeo gerados pela ferramenta – estou curiosa para ver como isso vai funcionar!

De qualquer forma, algumas empresas já começaram a testar o ChatGPT para aplicações práticas e isso caminha para ser uma tendência importante em diversos segmentos.  No universo da comunicação corporativa, por exemplo, provavelmente a produção de press releases não precisará mais ser feita por humanos daqui a algum tempo. Assim como já existem ferramentas de IA que realizam mapeamentos de stakeholders e de temas relevantes em questão de segundos – trabalho que humanos às vezes levam semanas ou até meses para desenvolver. No jornalismo, a inteligência artificial também será capaz de produzir matérias completas a partir de conteúdos antigos (o que pode ser bastante perigoso do ponto de vista ético e de veracidade das informações).

Há inúmeras oportunidades para aplicação do GPT no ambiente de negócios, como a sua capacidade de automatizar e melhorar a eficiência do atendimento e suporte ao cliente, gerar conteúdo para campanhas de vendas e marketing, análise de dados para inteligência de negócios, automatização de tarefas repetitivas e criação de assistentes virtuais, resumo de textos longos ou reportagens etc. Empresas líderes de tecnologia no Vale do Silício enxergam um impacto significativo em produtividade, na criação de conteúdo e na forma como as empresas trabalham.

Ainda não é possível dimensionar o tamanho do impacto do ChatGPT e outras dessas chamadas ferramentas generativas no mundo dos negócios. Vamos aguardar o que vem por aí. No que diz respeito especificamente às empresas de comunicação, é bom que estejam muito antenadas sob risco de perder o bonde se não acompanharem de perto essa inovação.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Roberta Lippi

Roberta Lippi é sócia da Brunswick Group, consultoria internacional de comunicação estratégica. Jornalista com pós-graduação em gestão empresarial pelo Insper e especialização em comunicação internacional pela Universidade de Syracuse/Aberje, tem 25 anos de experiência na área de comunicação, com foco em posicionamento corporativo, mídia, crises, comunicação interna e treinamento de executivos.

  • COMPARTILHAR:

Destaques

  • Liderança comunicadora ainda enfrenta desafios na comunicação interna
  • Diretor-executivo da Aberje analisa impasse entre o senador J.D. Vance e o Papa Leão XIV em artigo n’O Globo
  • COP30 exige nova cultura comunicacional, defendem executivos da Aberje em artigo no Anuário da Comunicação Corporativa
  • Turmas de Jornalismo da UEL recebem diretor de capítulo Aberje Brasília para Roda de Conversa
  • Em artigo no Valor Investe, Sonia Consiglio analisa papel da comunicação na COP30 e destaca pesquisa da Aberje

ARTIGOS E COLUNAS

  • Paulo NassarCOP30: Comunicação como herança, consciência e potência política
  • Carlos ParenteA comunicação que transcende
  • Pablo AssoliniNem conteúdo demais, nem de menos: qual o ponto de equilíbrio entre visibilidade e relevância?
  • Rizzo MirandaESG, COP30 e D&I: os antídotos para sua reputação em tempos de incertezas
  • Leila GasparindoConstruir uma Marca Empregadora é missão conjunta de Comunicação, Marketing e RH

BLOGS

A Aberje é uma organização profissional e científica sem fins lucrativos e apartidária. Tem como principal objetivo fortalecer o papel da comunicação nas empresas e instituições, oferecer formação e desenvolvimento de carreira aos profissionais da área, além de produzir e disseminar conhecimentos em comunicação.

ENDEREÇO
Rua Amália De Noronha, 151 6º Andar
São Paulo/SP

CONTATO
Tel : (11) 5627-9090
aberje@aberje.com.br

 
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.ConcordoPolitica de Privacidade