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17 de abril de 2023

CEO, o principal influencer

Luis Alcubierre
 
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Publicado originalmente no LinkedIn, em 17 de abril de 2023

Não há escapatória: o líder deve ser o maior promotor da Governança, do Compliance e da boa qualidade de Comunicação de uma empresa.

Gosto muito do conceito de competência, facilmente encontrado em qualquer pesquisa na internet: um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes. Se um executivo chegou à principal posição em uma companhia é porque aprendeu muito no caminho, deu vazão a suas qualidades e, acima de tudo, soube lidar com dificuldades e tomou as decisões necessárias. Engana-se, no entanto, que a posição atesta o estado da arte na gestão. Todos nós, em maior ou menor grau, estamos longe da perfeição, simplesmente porque perfeição deve ser vista como busca, não como fim. Isso significa que sempre há espaço para desenvolvimento, o que de certa forma nos mantém ativos e espertos.

Recente enquete promovida pela Hays neste LinkedIn apontou que as pessoas consideram que as características mais importantes de um CEO são Pensamento Estratégico e Liderança, mas Comunicação Eficaz vem logo atrás. O que salta aos olhos neste exercício de curiosidade é por que uma das principais consultorias do mundo em recrutamento e seleção escolheu o tema comunicação como parte dos principais atributos? Ora, porque além de não estar na agenda de muitos executivos, a comunicação é e deve ser considerada uma das principais aptidões dentro do mundo corporativo.

Eu e muitos de meus colegas de profissão investimos tempo em relacionamentos internos, na construção de conversas, além de planos e estratégias para sensibilizar o top management, mas também os demais líderes da organização. E não se trata apenas de uma premissa para responder a uma boa governança, mas principalmente para criar uma cultura saudável de diálogo, onde o trabalho em equipe estreita o contato entre as pessoas, fortalece a confiança e estimula o feedback.

Entendendo que a temática não pode ficar represada em quem estuda o assunto de ofício, há um catalisador fundamental para o sucesso da comunicação em uma empresa e esse atende pelo cargo de CEO. Se há alguém com a capacidade de influenciar, é ele. Um CEO não é um super-herói, mas é a principal voz, é o topo da pirâmide e é nele que as pessoas mais precisam confiar para conhecer o Norte e saber como chegar até lá. Já entrei em contato com muitas teorias a respeito de como uma empresa flui melhor sua comunicação, de como a cultura organizacional pode favorecer o contato, a confiança e, como consequência, a produtividade e os resultados, mas nenhuma me pareceu mais convincente do que aquela que presenciei ao longo de minha carreira. As empresas com o melhor resultado tinham os CEOs com o melhor desempenho na comunicação. E aqui não falo do CEO que discursa bonito, mas do executivo que dá abertura, que ouve, que muda de opinião por uma melhor do que a dele e que exerce sobre seus liderados uma legítima vontade de vê-los fazendo o mesmo com suas equipes.

O escritor e consultor norte-americano James Collins chama a atenção, entretanto, para o fato de que a liderança só existe se as pessoas a seguirem quando tenham a liberdade de não o fazer. Caso contrário, é apenas poder. E poder não é liderança. Por isso, a sabedoria do principal executivo estará sempre na forma em como exerce a sua autoridade.

Outra coisa: quantas vezes você já ouviu a história de que todos sabiam, menos o chefe? Isso acontece quando se cria o medo das más notícias e um ambiente fictício “de boas”. O CEO que incentiva o debate sobre o mundo real não se incomodará de conhecer um problema e quando ele estimula a atitude no c-level e no middle management, a atitude tende a ser espelhada. Represar as más notícias não resolverá o problema, o sono vai ficar pesado e as coisas certamente vão piorar no longo prazo.

No filme Invictus, os personagens de Morgan Freeman (Mandela) e Matt Damon (François) debatem os caminhos para que a seleção de rúgbi da África do Sul vença o Mundial da modalidade e ajude a unir negros e brancos após o Apartheid. Mandela pergunta ao capitão dos Springboks qual sua filosofia de liderança e como ele inspira o seu time a fazer o melhor. “Pelo exemplo, senhor. Sempre procurei liderar pelo exemplo”. Quando tiver alguma dúvida sobre como atingir o coração e a mente das pessoas, entenda que o segredo está na simplicidade do exemplo, ou seja, na escolha de qual movimento vai querer dar a partir de suas decisões.

Quando a principal liderança assume para si que os temas intangíveis podem de fato gerar valor, caberá a ela transmitir aos seus liderados que espera a mesma atitude e que disso surja uma corrente inquebrantável na qual a verdade ganhe relevância, a escuta e o diálogo sejam protagonistas e a confiança harmonize tudo para o sucesso de qualquer travessia. Comunicar também é isso.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Luis Alcubierre

Luis Alcubierre é executivo de Comunicação Corporativa, Relações Institucionais e Governamentais há mais de 25 anos e hoje atua como conselheiro para a América Latina da Atrevia, agência espanhola de PR e Corporate Affairs, além de liderar o escritório Advisor Comm. É também palestrante, mediador e mentor. Formado em Comunicação Social pela FIAM, possui pós-graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e MBA pela FIA-USP, com diversos cursos de gestão de liderança e negociação realizados em instituições como IESE, Berlin School of Creative Leadership, Columbia Business School, Universidad Adolfo Ibañez, Escuela Europea de Coaching, Fundação Dom Cabral, IBMEC e FGV. Foi diretor de Comunicação e Assuntos Corporativos de empresas como Kellogg, Pernambucanas e Samsung, onde teve responsabilidades adicionais pela Comunicação na América Latina. No Grupo Telefônica, assumiu a Direção Global de Marca e Comunicação da Atento em Madrid, na Espanha, sendo responsável pela gestão da área em 17 países. Passou ainda por Dow Química, TNT (adquirida posteriormente pela Fedex) e Rede (antiga Redecard), tendo iniciado sua carreira no rádio, nos sistemas Jornal do Brasil e Grupo Estado. Também foi membro do Conselho de associações ligadas às indústrias de alimentos, varejo, vestuário e mercado financeiro, onde teve importante papel negociador em distintas esferas de governo.

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