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08 de dezembro de 2022

Catar 2022: a Copa da Alemanha

Marcos Santos
 
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Eu adoro Copa do Mundo. Aquele evento aguardado a cada quatro anos e que boa parte do mundo se conecta, mesmo aqueles que raramente acompanham o futebol. Um evento como a Copa transcende o esporte, justamente por mexer com a paixão de bilhões de pessoas. Admiramos o bom desempenho de atletas já consagrados, ou então de novas promessas. Nos emocionamos com homenagens a grandes ídolos do passado, com o choro de torcedores após uma fatídica derrota, ou em momentos de redenção. E claro, vibramos com dribles, grandes defesas e os mais belos gols.

Também nos surpreendemos com equipes de menor tradição, que compensam o menor nível técnico com muita garra e organização tática, por vezes desbancando alguns campeões mundiais. Torcemos pela seleção de nosso país de origem ou pela nação que escolhemos como “lar”. Caso ela não esteja no torneio, muitos “adotam” uma seleção para torcer. Alguns de meus colegas indianos, por exemplo, escolheram o Brasil, já outros a Argentina. E mesmo que a seleção pela qual torcemos esteja na competição – exemplo do Brasil que disputou todas as edições até agora – alguns como eu sempre “adotam” uma segunda seleção para torcer.

Nessa Copa novamente “adotei” a seleção alemã. Não é a primeira vez que eles jogam bonito, principalmente fora de campo. Na Copa de 2014 no Brasil (esqueçamos o 7×1, por favor) os alemães encantaram a Vila de Santo André, em Santa Cruz Cabrália, no sul da Bahia, que abrigou o time na preparação para aquele mundial. Até hoje a região beneficia-se da passagem por lá da seleção alemã. Foram várias ações sociais e interações com a comunidade local, incluindo os povos indígenas, além de um programa de doações que se estendeu por quatro anos após a realização do torneio. Empatia e solidariedade: um grande legado que deixaram por aqui.

Agora na Copa do Catar 2022, não tive como não “adotar” novamente a mesma equipe. Em seu jogo de estreia contra o Japão, os jogadores posaram para a foto oficial cobrindo as bocas com as mãos, em sinal de protesto contra as medidas da Fifa proibindo os times de se manifestarem durante as partidas. Isso porque alguns países europeus anunciaram que usariam a braçadeira de capitão com as cores do arco-íris em apoio à causa LGBTQIA+. O Catar considera a homossexualidade como uma prática criminosa, sendo passível de prisão, açoitamento e até condenação à morte.

Das arquibancadas do estádio onde foi realizado o jogo, a Ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, fez questão de usar a braçadeira da causa “OneLove”, algo que foi negado aos jogadores de sua nação. O comportamento da seleção, de sua federação de futebol e de suas autoridades deveria ser seguido pelas demais equipes, mas infelizmente não foi. A Alemanha foi uma voz solitária nesta Copa, mas que certamente foi ouvida por bilhões de espectadores que creem que os direitos humanos são inegociáveis.

Algumas marcas, como Adidas e Volkswagen, manifestaram-se em apoio à liberdade de expressão e manifestação, mantendo seus patrocínios à Federação Alemã. Já a varejista Rewe rescindiu contrato e renunciou aos direitos de publicidade durante o torneio, por querer distanciar sua imagem da Fifa e dos posicionamentos da entidade. “Nós defendemos a diversidade – o futebol também é diversidade. A posição escandalosa da Fifa é absolutamente inaceitável para mim como CEO de uma empresa diversa e como fã de futebol”, disse o CEO da Rewe, Lionel Souque.

A nota a seguir divulgada pela Federação Alemã de futebol deixa claro que a representatividade da Copa do Mundo vai muito além do futebol. A atitude desta nação e de seus atores envolvidos nesse esporte é digna de um troféu de campeão.

“Queríamos usar nossa braçadeira de capitão para nos posicionar sobre os valores que defendemos na seleção da Alemanha: diversidade e respeito mútuo. Junto com outras nações, queríamos que nossa voz fosse ouvida. Não era sobre fazer uma declaração política – direitos humanos não são negociáveis. Isso deveria ser tomado como certo, mas ainda não é o caso. Por isso essa mensagem é tão importante para nós. Negar a nós a braçadeira é o mesmo que nos negar a voz. Nós defendemos a nossa posição.”

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Marcos Santos

Marcos Santos é Diretor de Marketing e Demand-Generation da Unisys para América Latina, responsável pelo planejamento e execução das iniciativas de brand awareness e geração de demanda na região. Antes de ingressar na Unisys em 2012, Marcos desempenhou funções seniores em agências de Relações Públicas, como Sing Comunicação, Fundamento Grupo de Comunicação e Andreoli MSL. Graduado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, Marcos possui MBA em Gestão da Comunicação Corporativa pela Aberje, curso de extensão (pós-graduação) em Análise de ROI em Programas de Marketing e Comunicação pela USP e completou o Programa MicroMaster em Digital Leadership pela Universidade de Boston.

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