PATROCINADORES

  • Sobre
    • Quem Somos
    • Equipe
    • Nossas Associadas
    • Nossa História
    • Tema do Ano
    • International Aberje Award
    • Estatuto
    • Relatórios
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Artigos e colunas
    • Blogs
    • Editora Aberje
    • Pesquisas
    • CEAEC Centro de Estudos Aplicados
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Eventos
    • Aberje Trends
    • Labs de Comunicação
  • Escola
  • Prêmio
  • Benefícios
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Centro de Memória e Referência
  • Fale Conosco
  • Associe-se
 
olá, faça seu login ou cadastre-se
  • Sobre
    • Quem Somos
    • Nossa história
    • Estatuto
    • Relatórios
    • Equipe
    • Nossas Associadas
  • Associe-se
  • Notícias
  • Opinião
    • Artigos e colunas
    • Blogs
  • Vagas e Carreira
  • Associadas
    • Nossas Associadas
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Benchmarking
    • Centro de Memória e Referência
  • Eventos
    • Aberje Trends
  • Escola Aberje
  • Prêmios
    • Prêmio Aberje
    • Prêmio Universitário Aberje
    • International Aberje Award
  • Labs de Comunicação
  • Conteúdos
    • Editora
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Pesquisas
    • Materiais de consulta
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Aliança Aberje de Combate às Fake News
  • Newsletter BRPR
  • Fale Conosco
  • Relatórios
17 de junho de 2024

A IA muda o jogo, mas não todo

Luis Alcubierre
 
  • COMPARTILHAR:

Publicado originalmente no LinkedIn, em 17 de junho de 2024

Já não se trata de um exercício de futurologia. A inteligência artificial (IA) ocupa um espaço cada dia mais presente nas tarefas, transformando o trabalho, a escola e praticamente tudo ao nosso redor. Daqui a pouco nem falaremos mais disso. Pelo menos não com esse mesmo entusiasmo. No entanto, enquanto abraçamos essas inovações, é preciso refletir sobre o papel insubstituível da educação na formação de jovens para um mundo mais complexo, mas nem por isso menos humano. A IA pode nos auxiliar em inúmeras tarefas, mas há aspectos fundamentais da experiência pessoal que ela nunca irá substituir: empatia, criatividade, valores e decisões éticas, como exemplos.

Verdade que estamos todos ensandecidos, em uma motivação amplamente justificada. Após tantos anos de marasmo na execução de tarefas e conceitos repetitivos com nomes distintos, entender que agora o apito toca de um jeito diferente é bem mais divertido e engajador. Portanto, você pode e deve entrar nesse trem a 1000 km por hora, mas saiba que ele precisa de paradas e manutenções.

Acredito que a experiência mais bem-sucedida vai integrar o melhor da tecnologia com o melhor do pensamento humano, colocando a máquina em seu devido lugar, o de ferramenta auxiliar para gerar potência à capacidade humana, e não um substituto para a mente. Isso tem de ser um mantra em casa e na escola, para que as crianças e jovens de hoje entendam de largada o lugar de cada um nesse tabuleiro.

Yuval Noah Harari, o escritor israelense, historiador e autor de “Sapiens”, “Homo Deus” e “21 Lições para o Século 21”, tem adotado uma postura cautelosa e crítica sobre o tema. “Sabemos pouco sobre nossa mente e, ao invés de explorá-la, focamos em aumentar a velocidade da internet e a eficiência dos algoritmos. Sem cuidado, podemos acabar subutilizando nosso conhecimento e capacidade de relacionamento”. Jaron Lanier, filósofo e cientista da computação, argumenta que a tecnologia não é neutra. “Estamos imersos em um sistema que está nos moldando de maneiras que muitas vezes não percebemos. Deveríamos estar cientes de que a artificialidade está influenciando nossas interações e percepções”. Em “Alone Together”, a psicóloga e socióloga Sherry Turkle destaca os riscos de isolamento e nos convida a valorizar as conversas pessoais e a presença genuína que nenhuma IA pode replicar.

Parece de bom tom equilibrar o “touch” com o “human touch”. A melhor equação seria integrar as tecnologias de maneira que enriqueçam nossas vidas sem substituir os elementos essenciais da experiência – alguns deles pilares que sustentam nossa humanidade e que devem ser cultivados tanto quanto a inovação tecnológica. A verdadeira revolução poderia estar, então, na fusão da velocidade dos algoritmos com a profundidade das conexões que somos capazes de construir entre nós.

Incentivar os jovens a pensar fora da caixa, a explorar novas ideias e a confiar em sua intuição é essencial. Precisamos de espaços que estimulem a curiosidade e a experimentação, onde o erro seja visto como uma oportunidade de aprendizado. Este final de semana, meu filho teve de fazer um bolo como lição de casa. Ele, que gosta tanto de jogar no tablet, vibrava ao misturar ingredientes e ver a magia acontecer no forno. Percebia claramente explorar dimensões mais sensoriais e sentir sabores e aromas que não pode vivenciar nas telas.

O Tal do senso crítico

Decisões éticas e morais serão sempre o alicerce de uma sociedade mais justa. Nessa complexidade, é vital que os jovens desenvolvam um senso crítico e uma sólida base de valores. Cabe a nós guiá-los a refletir sobre as consequências de suas ações e a considerar o bem-estar coletivo. Isso exige que sejamos modelos de integridade e responsabilidade, o que para nós, mais experientes, é menos difícil, uma vez que ainda estamos trazendo conosco essências de tempos mais orgânicos.

Enquanto navegamos pelas mudanças trazidas pela IA, não percamos de vista o que nos torna humanos. A educação deve ser um farol que ilumina o caminho para um futuro no qual a tecnologia e a humanidade coexistam de maneira harmoniosa. Nosso papel como adultos é garantir que os jovens estejam equipados com conhecimentos técnicos, mas também com habilidades emocionais e éticas.

Não se trata apenas de abraçar as novidades, mas de saber como lidar com elas, domesticá-las e controlá-las para criar um ambiente positivo, colaborativo e criativo. Assim, podemos desfrutar do melhor que a vida tem a oferecer, como indivíduos e como sociedade.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Luis Alcubierre

Luis Alcubierre é executivo de Comunicação Corporativa, Relações Institucionais e Governamentais há mais de 25 anos e hoje atua como conselheiro para a América Latina da Atrevia, agência espanhola de PR e Corporate Affairs, além de liderar o escritório Advisor Comm. É também palestrante, mediador e mentor. Formado em Comunicação Social pela FIAM, possui pós-graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e MBA pela FIA-USP, com diversos cursos de gestão de liderança e negociação realizados em instituições como IESE, Berlin School of Creative Leadership, Columbia Business School, Universidad Adolfo Ibañez, Escuela Europea de Coaching, Fundação Dom Cabral, IBMEC e FGV. Foi diretor de Comunicação e Assuntos Corporativos de empresas como Kellogg, Pernambucanas e Samsung, onde teve responsabilidades adicionais pela Comunicação na América Latina. No Grupo Telefônica, assumiu a Direção Global de Marca e Comunicação da Atento em Madrid, na Espanha, sendo responsável pela gestão da área em 17 países. Passou ainda por Dow Química, TNT (adquirida posteriormente pela Fedex) e Rede (antiga Redecard), tendo iniciado sua carreira no rádio, nos sistemas Jornal do Brasil e Grupo Estado. Também foi membro do Conselho de associações ligadas às indústrias de alimentos, varejo, vestuário e mercado financeiro, onde teve importante papel negociador em distintas esferas de governo.

  • COMPARTILHAR:

Destaques

  • Lançamento do “Manual do Patrocinador” reúne especialistas em roda de conversa na Aberje
  • Em entrevista para Anuário da Comunicação Corporativa 2025, Paulo Nassar discute papel integrador da Comunicação no cenário institucional brasileiro
  • Vivian Rio Stella é a convidada do episódio 147 do podcast FalAção
  • Museu da Pessoa destaca relação entre memória e clima para programação de 2025, em evento com presença da Aberje
  • Ana Pais assume vaga no Conselho Consultivo da Aberje

ARTIGOS E COLUNAS

  • Vinícius GhiseMataram as agências…de novo
  • Paulo NassarCOP30: Comunicação como herança, consciência e potência política
  • Carlos ParenteA comunicação que transcende
  • Pablo AssoliniNem conteúdo demais, nem de menos: qual o ponto de equilíbrio entre visibilidade e relevância?
  • Rizzo MirandaESG, COP30 e D&I: os antídotos para sua reputação em tempos de incertezas

BLOGS

A Aberje é uma organização profissional e científica sem fins lucrativos e apartidária. Tem como principal objetivo fortalecer o papel da comunicação nas empresas e instituições, oferecer formação e desenvolvimento de carreira aos profissionais da área, além de produzir e disseminar conhecimentos em comunicação.

ENDEREÇO
Rua Amália De Noronha, 151 6º Andar
São Paulo/SP

CONTATO
Tel : (11) 5627-9090
aberje@aberje.com.br

 
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.ConcordoPolitica de Privacidade