PATROCINADORES

  • Sobre
    • Quem Somos
    • Equipe
    • Nossas Associadas
    • Nossa História
    • Tema do Ano
    • International Aberje Award
    • Estatuto
    • Relatórios
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Artigos e colunas
    • Blogs
    • Editora Aberje
    • Pesquisas
    • CEAEC Centro de Estudos Aplicados
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Eventos
    • Aberje Trends
    • Labs de Comunicação
  • Escola
  • Prêmio
  • Benefícios
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Centro de Memória e Referência
  • Fale Conosco
  • Associe-se
 
olá, faça seu login ou cadastre-se
  • Sobre
    • Quem Somos
    • Nossa história
    • Estatuto
    • Relatórios
    • Equipe
    • Nossas Associadas
  • Associe-se
  • Notícias
  • Opinião
    • Artigos e colunas
    • Blogs
  • Vagas e Carreira
  • Associadas
    • Nossas Associadas
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Benchmarking
    • Centro de Memória e Referência
  • Eventos
    • Aberje Trends
  • Escola Aberje
  • Prêmios
    • Prêmio Aberje
    • Prêmio Universitário Aberje
    • International Aberje Award
  • Labs de Comunicação
  • Conteúdos
    • Editora
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Pesquisas
    • Materiais de consulta
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Aliança Aberje de Combate às Fake News
  • Newsletter BRPR
  • Fale Conosco
  • Relatórios
19 de agosto de 2021
BLOG Relações Institucionais & Comunicação

O engajamento público na era da hiperconexão

 

Thomaz D'addio
 
  • COMPARTILHAR:

Publicado originalmente no LinkedIn em 04 de agosto de 2021

Para o universo da comunicação, a compreensão da arquitetura de stakeholders (que também podemos chamar de atores ou partes interessadas, para citar apenas alguns sinônimos) é fundamental para o desenho de abordagens de engajamento que visem impactar de forma assertiva os públicos de interesse para um determinado tópico.

Quem são esses públicos? Como acessá-los? Essas são perguntas constantes para o desenho de campanhas, estratégias e ações de engajamento. A identificação dos públicos, e suas estratégias de abordagem, ficaram ainda mais complexas no universo das redes sociais e, portanto, esse é um dos temas relevantes discutidos no Comitê Aberje de Comunicação e Relações Institucionais, que teve em julho o foco no “Impacto das mídias sociais nas relações institucionais”.

Por um lado, há o fortalecimento do papel do indivíduo nas redes de formação de opinião. O que antes era circunscrito ao modelo “emissor-espectador”, no qual os veículos de imprensa, decisores e formadores de opinião tinham acesso privilegiado à posição de “emissor” e o cidadão compunha a camada da “opinião pública”, na esfera de “espectador”.

Agora transitamos para o modelo de “emissor-espectador/emissor”, no qual o cidadão além de espectador também é emissor de mensagens que influenciam e moldam a opinião pública; é uma opinião pública ativa, que mobiliza empresas, comunidades e governos a darem respostas rápidas aos cidadãos que hoje podem ocupar o polo ativo do debate. Na leitura interessante de Renard Aron, é o “cidadão stakeholder”.

Esse fenômeno, relativamente recente, fomenta uma via de mão dupla na relação entre stakeholders, ou melhor, uma malha de vias de mão dupla que deve ser atentamente acompanhada para que as mensagens desejadas não sofram desvios de interpretação. Mas não subestime seus públicos, os diversos atores do debate possuem cada vez mais acesso à informação, portanto, mensagens parciais tendem a ter pouco espaço em um ambiente de debate cada vez mais qualificado.

Contudo, pela própria natureza das interações digitais, pode haver a formação de bolhas informacionais, que estimulam a circulação de opiniões homogêneas entre si, atuando como caixas de ressonância para determinados temas.

Essa questão foi explorada na reunião de julho do Comitê, que contou com a palestra de Claudio Bruno, Diretor de Inovação da Cortex Intelligence, que focalizou no “Efeito das bolhas ideológicas nas mídias sociais para as estratégias de relações institucionais”. Também participaram do encontro Marina Mantovani, Gerente de Comunicação da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, e Carlos Parente, Diretor da Midfield Consulting.

Bruno demonstrou o papel do poder de seletividade maior em ambientes digitais, o que, por sua vez, pode fomentar o estabelecimento de “bolhas de filtro”, nas quais os usuários tendem a receber conteúdos com os quais expressam maior concordância. Esse elemento é crucial para estratégias de relacionamento, pois como notou Renata Petrocelli em seu artigo nesse portal, “se vivemos na era das bolhas, só nos resta aprender a arte de estourá-las.”

As bolhas representam a potencialização do fenômeno natural de busca por similaridades e compartilhamento de opiniões concordantes, mas, no universo das redes sociais, esse movimento pode representar relativo isolamento das divergências, o que não é positivo para a construção de consensos entre opiniões múltiplas.

Para as relações institucionais, esse contexto pode, por vezes, representar um desafio indesejável, uma vez que pode colocar no centro de debates públicos em uma posição desfavorável, sujeita ao escrutínio de suas ações. Contudo, não há incidência e consenso sem diálogo e sem espaço para o divergente.

Cabe à prática de Comunicação e Relações Institucionais/Governamentais mediar essa esfera potencialmente turbulenta, visando ao monitoramento de cenários de risco, ao entendimento dos atores e suas opiniões e ao desenho (e redesenho) de estratégias que promovam o engajamento de públicos diversos.

Não existem estratégias absolutas, mas algumas premissas podem guiar o olhar institucional na elaboração e execução de ações de engajamento: (1) entender os stakeholders, suas bolhas e seus influenciadores; (2) promover diálogos legítimos com empatia, estimulando a troca de pontos de vista com argumentação sólida; (3) ter um fluxo constante e sólido de conteúdos em diferentes formatos e diferentes canais, abastecendo o debate com informações verdadeiras e responsivas ao debate em questão.

A participação no debate público é legítima, complexa e fundamental, uma vez que a transparência e a promoção de consensos devem ser preceitos norteadoras para a atuação em relações institucionais e governamentais.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Thomaz D'addio

Profissional de Public Affairs, que compreende o olhar integrado de relações governamentais, políticas públicas, gerenciamento de crises e comunicação corporativa. Bacharel e mestre em Gestão de Políticas Públicas, Thomaz é líder de Public Affairs na Ágora Comunicação Estratégica e Public Affairs.

  • COMPARTILHAR:

Destaques

  • Aberje lança carta com diretrizes para comunicadores por ocasião da COP30
  • Nova edição de mestrado profissional impulsiona formação de comunicadores para o impacto social
  • Fernanda Bolzan assume diretoria do Capítulo Aberje Rio
  • Empresas ainda avaliam participação na COP30, aponta pesquisa Comunicação e Engajamento Empresarial na COP30
  • Cíntia Liberato assume diretoria do Capítulo Aberje Bahia

ARTIGOS E COLUNAS

  • Pablo AssoliniNem conteúdo demais, nem de menos: qual o ponto de equilíbrio entre visibilidade e relevância?
  • Rizzo MirandaESG, COP30 e D&I: os antídotos para sua reputação em tempos de incertezas
  • Leila GasparindoConstruir uma Marca Empregadora é missão conjunta de Comunicação, Marketing e RH
  • Oliver DuarteO papel de PR em tempos de tanta tecnologia
  • Hamilton dos SantosA comunicação precisa ser parte do legado da COP30

BLOGS

A Aberje é uma organização profissional e científica sem fins lucrativos e apartidária. Tem como principal objetivo fortalecer o papel da comunicação nas empresas e instituições, oferecer formação e desenvolvimento de carreira aos profissionais da área, além de produzir e disseminar conhecimentos em comunicação.

ENDEREÇO
Rua Amália De Noronha, 151 6º Andar
São Paulo/SP

CONTATO
Tel : (11) 5627-9090
aberje@aberje.com.br

 
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.ConcordoPolitica de Privacidade