PATROCINADORES

  • Sobre
    • Quem Somos
    • Equipe
    • Nossas Associadas
    • Nossa História
    • Tema do Ano
    • International Aberje Award
    • Estatuto
    • Relatórios
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Artigos e colunas
    • Blogs
    • Editora Aberje
    • Pesquisas
    • CEAEC Centro de Estudos Aplicados
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Eventos
    • Aberje Trends
    • Labs de Comunicação
  • Escola
  • Prêmio
  • Benefícios
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Centro de Memória e Referência
  • Fale Conosco
  • Associe-se
 
olá, faça seu login ou cadastre-se
  • Sobre
    • Quem Somos
    • Nossa história
    • Estatuto
    • Relatórios
    • Equipe
    • Nossas Associadas
  • Associe-se
  • Notícias
  • Opinião
    • Artigos e colunas
    • Blogs
  • Vagas e Carreira
  • Associadas
    • Nossas Associadas
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Benchmarking
    • Centro de Memória e Referência
  • Eventos
    • Aberje Trends
  • Escola Aberje
  • Prêmios
    • Prêmio Aberje
    • Prêmio Universitário Aberje
    • International Aberje Award
  • Labs de Comunicação
  • Conteúdos
    • Editora
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Pesquisas
    • Materiais de consulta
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Aliança Aberje de Combate às Fake News
  • Newsletter BRPR
  • Fale Conosco
  • Relatórios
10 de novembro de 2021
BLOG Relações Institucionais & Comunicação

Diversidade e a resistência das organizações em se assumirem aprendizes

 

Marianna Abdo
 
  • COMPARTILHAR:

“Falta um minuto para a meia-noite do relógio do juízo final”

A frase proferida pelo premier britânico Boris Johnson, durante a COP26, foi usada para ilustrar a urgência de realizar iniciativas que contenham os impactos das mudanças climáticas. Mas, pode ser transportada também para o contexto da diversidade e inclusão nas organizações.

O tema chegou ao ambiente corporativo brasileiro na década de 90, quando empresas começaram a replicar materiais e práticas de suas unidades norte-americanas. Nos anos 2000, com a sociedade em rede e o empoderamento dos stakeholders e ativistas, a discussão ganhou corpo.

Hoje, a pauta envolve amplo clamor popular e já está nas agendas dos conselhos de administração – que também vêm se diversificando – e dos investidores. Com esse movimento, diversidade e inclusão passou a ser mais uma frente de atuação das áreas de relações institucionais e comunicação corporativa.

Segundo o Anuário Origem 2020, publicação dedicada à área de Relações Institucionais e Governamentais, em 36% das companhias o profissional de RIG está apoiando ativamente a política de diversidade e, em 40%, está atuando na medida em que é demandado.

Porém, embora não seja novo, muitas organizações, independentemente do porte e poder econômico, ainda são iniciantes no tema. E, enquanto se sentem pressionadas pela crescente cobrança dos diversos públicos, buscam a melhor forma e momento para participarem desses debates.

De um lado, na ânsia de demonstrar sua atenção ao tema, algumas se colocam como experts, abraçando causas e posicionamentos sem reflexão. Do outro lado, muitas optam pelo avanço a portas fechadas, sem dar visibilidade ao público externo até que possam apresentar um “produto final” – que pode ser representado por metas, compromissos ou ações maduras já com resultados.

Os riscos estão presentes nos dois caminhos: no primeiro, inconsistências entre discurso e prática estão cada vez mais fáceis de vir à superfície e são identificáveis, por exemplo, quando porta-vozes se apresentam com pouco repertório. Já no segundo caso, ao optarem por caminhar em silêncio, podem perder o protagonismo e assistir concorrentes ocupando espaço e sendo reconhecidos como pioneiros.

Neste cenário, um terceiro caminho se revela, ainda que com pouca adesão: aquele no qual as empresas se colocam como aprendizes, adotando em sua comunicação uma narrativa de evolução e criando mecanismos para informar seus avanços e aprendizados. Os profissionais de relações institucionais e comunicação atuam para mostrar de onde a organização partiu, o que já fez, o que pretende construir e o que já está em andamento. Por meio de um discurso sólido, as marcas assumem seu papel ampliado e admitem consciência de sua responsabilidade e potencial de contribuição.

Essa estratégia já costuma ser adotada em gestões de crise. Nestes momentos, quando a confiança já foi abalada, as marcas despem seus mantos sagrados e assumem suas vulnerabilidades. É o caso do Carrefour que, após a morte de um negro por seguranças em uma de suas lojas, criou o site Não Vamos Esquecer, no qual divulga os aprendizados trazidos pela crise, o avanço dos programas e iniciativas adotados pós-crise e conteúdos sobre o racismo.

Essa posição de aprendizado pode ser adotada mais frequentemente, principalmente no caso de temas complexos como diversidade e inclusão. É claro que ela não deve perdurar, afinal, como dito no início deste artigo, o tema requer celeridade e os grupos minorizados estão, com razão, cansados de ensinar e esperar por ações concretas.

Porém, quando o tema é diversidade e inclusão, as organizações devem abandonar seus postos de super-heróis e admitir que estão aprendendo. Afinal, não estamos todos?

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Marianna Abdo

Especialista em Comunicação Organizacional e Relações Públicas pela Faculdade Cásper Líbero. Atua há 12 anos no mercado corporativo nas áreas de Comunicação Externa e Interna. Atualmente é Coordenadora de Comunicação na Ultracargo.

  • COMPARTILHAR:

Destaques

  • Liderança comunicadora ainda enfrenta desafios na comunicação interna
  • Diretor-executivo da Aberje analisa impasse entre o senador J.D. Vance e o Papa Leão XIV em artigo n’O Globo
  • COP30 exige nova cultura comunicacional, defendem executivos da Aberje em artigo no Anuário da Comunicação Corporativa
  • Turmas de Jornalismo da UEL recebem diretor de capítulo Aberje Brasília para Roda de Conversa
  • Em artigo no Valor Investe, Sonia Consiglio analisa papel da comunicação na COP30 e destaca pesquisa da Aberje

ARTIGOS E COLUNAS

  • Paulo NassarCOP30: Comunicação como herança, consciência e potência política
  • Carlos ParenteA comunicação que transcende
  • Pablo AssoliniNem conteúdo demais, nem de menos: qual o ponto de equilíbrio entre visibilidade e relevância?
  • Rizzo MirandaESG, COP30 e D&I: os antídotos para sua reputação em tempos de incertezas
  • Leila GasparindoConstruir uma Marca Empregadora é missão conjunta de Comunicação, Marketing e RH

BLOGS

A Aberje é uma organização profissional e científica sem fins lucrativos e apartidária. Tem como principal objetivo fortalecer o papel da comunicação nas empresas e instituições, oferecer formação e desenvolvimento de carreira aos profissionais da área, além de produzir e disseminar conhecimentos em comunicação.

ENDEREÇO
Rua Amália De Noronha, 151 6º Andar
São Paulo/SP

CONTATO
Tel : (11) 5627-9090
aberje@aberje.com.br

 
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.ConcordoPolitica de Privacidade