Associação Pedra Bonita apresenta o projeto Agroflorestando em Comunidades com Fundação Cargill
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A Associação Pedra Bonita está em processo de implementação do projeto Agroflorestando em Comunidades. Com apoio da Fundação Cargill, a ação implantará em 28 áreas de 600 m² cada o Sistema Agroflorestal para famílias ligadas às associações Almanara, Esperança, Pedra Bonita e Santana Santa Emília, na região da cidade de Brasilândia, em Mato Grosso do Sul. A Cargill é associada da Aberje.
Com o projeto, a Associação almeja atender as necessidades agrícolas em regiões menores que cultivam frutas, legumes e verduras, distantes dos grandes centros. A ideia é utilizar a mecanização dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) para gerar mais qualidade de vida, com alimentos agroecológicos que serão utilizados para consumo e comercialização. O projeto também contemplará integração entre os associados das comunidades, mobilização dos produtores na realização de mutirões, troca de mudas e sementes, e produtores cada vez mais capacitados para implantação do sistema de irrigação.
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SISTEMA – De acordo com a Associação Pedra Bonita, uma das responsáveis pelo projeto, o SAF funciona como um consórcio de culturas agrícolas frutíferas e nativas. Ele pode ser utilizado para restaurar florestas e recuperar áreas degradadas, além de minimizar os riscos das atividades agrícolas para o solo e ataques de pragas. A associação ainda explica que com o SAF o agricultor otimiza o tempo e ganha mais qualidade no solo e no que é cultivado e colhido.“É um projeto que vem atender as necessidades de produção agrícola em pequenas áreas. Com um olhar panorâmico nas comunidades, observa-se que, grande parcela de seus associados é da melhor idade e necessita das suas produções para subsistência e/ou efetuarem suas comercializações para complementação de renda ou como sua única fonte de renda”, aponta Ana Paula Areias Van Der Laan, Técnica em Comercialização e Gestão com Comunidades da Associação Pedra Bonita.
Em seu escopo, o Agroflorestando em Comunidades irá contemplar 28 famílias, mas a conta de beneficiários é muito maior, pois o projeto impactará toda comunidade, diretamente ou indiretamente. Garantindo uma alimentação saudável, Serão contemplados com todos os alimentos colhidos no projeto: familiares, crianças das escolas municipais e estaduais, pacientes de hospitais, moradores de casas para idosos, supermercados, mercearias, entre outros, através das vendas nas feiras e nas ruas da cidade.
Ainda de acordo com Ana Paula, a iniciativa já está em execução com quatro grupos de trabalho que se organizaram em mutirões para implantarem as áreas de SAF em cada região. Com o mutirão, as famílias evitarão um problema denominado como monocultura.“A monocultura é um sistema de exploração do solo especializado em cultivo de uma única plantação. Essa prática deixa as famílias produtoras reféns do mercado e da compra de insumos agrícolas para produção. Muitas vezes, elas dedicam tempo e recurso na produção de um determinado produto e no momento da comercialização dependem da sazonalidade do mercado”, finaliza Ana Paula Areias Van Der Laan – Técnica em Comercialização e Gestão com Comunidades.
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