ArcelorMittal patrocina restauração de obras públicas de Amilcar de Castro

O trabalho será conduzido pelo arquiteto Allen Roscoe, que foi assistente do renomado escultor brasileiro. As nove obras estão localizadas em praças e jardins na capital mineira
A ArcelorMittal, líder de aço no Brasil e no mundo, é patrocinadora do Projeto de Conservação e Restauração das Obras Públicas de Amilcar de Castro. O investimento, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, promoverá restauros e manutenção de nove obras do artista localizadas em Belo Horizonte. São grandes esculturas produzidas a partir de chapas e placas de aço e que são exemplares do movimento artístico “construtivista”, do qual Amilcar de Castro foi o maior expoente.
“A ArcelorMittal tem orgulho de estar com o Instituto Amilcar de Castro (IAC), espaço dedicado a preservar as obras do acervo desse artista mineiro que ganhou projeção internacional. E acontece em linha com nossa história centenária de valorização do patrimônio histórico e cultural brasileiro e com nossos recursos investidos em ações sociais, via Fundação ArcelorMittal. Em 2021, alcançamos o recorde anual de mais de R$120 milhões, entre recursos próprios e incentivados, destinados a iniciativas voltadas para educação, cultura, esporte e filantropia corporativa. Com isso, a companhia se posiciona novamente como a maior incentivadora em Minas Gerais do esporte e, a partir de agora, também da cultura, por meio das leis estaduais de incentivo”, destaca Paula Harraca, diretora do Futuro e presidente da Fundação ArcelorMittal.
O projeto de Conservação e Restauração das Obras Públicas de Amilcar de Castro busca dar visibilidade ao patrimônio do artista exposto em espaços públicos de Belo Horizonte e sensibilizar, valorizar e conscientizar sobre a importância da preservação do mesmo.
Instituto Amilcar de Castro:
“A parceria entre a ArcelorMittal e o Instituto Amilcar de Castro torna possível a realização de um belíssimo presente para a cidade, contribuindo com a arte e a cultura e, principalmente, promovendo consciência cultural e social sobre a relação da população com a cidade e sobre o direito humano a usufruir do espaço urbano”, explica Ana de Castro, Presidente do Instituto Amilcar de Castro.
“A preservação das obras públicas propiciada por este projeto inscreve-se em uma longa história de integração da arte aos espaços público, desde a Grécia antiga, e deixa um legado para os cidadãos do presente e do futuro, valorizando a identidade e a qualidade de vida na comunidade”, completa Ana.
Seleção das obras e trabalho
As nove obras foram selecionadas com base em estudos preliminares realizados pela equipe do projeto que identificaram aquelas que apresentam necessidade de manutenção preventiva e restauro. Como responsável por todo o processo está o arquiteto especializado Allen Roscoe, que detém a expertise de manuseio das peças de Amilcar de Castro. Roscoe foi assistente do próprio Amilcar e, além de ter trabalhado de perto com o artista, possui a guarda dos desenhos técnicos das esculturas. Confira as obras que serão restauradas com o patrocínio da produtora de aço e sua localização em Belo Horizonte:
– Sem título, 1970 – Obra instalada na Praça Alaska, no bairro Sion;
– Sem título, 1980 – Obra no Parque de Exposições da Gameleira;
– Sem título,1988 – Obra instalada na praça Carlos Chagas em frente à Assembleia Legislativa;
– Sem título, 1997 – Obra instalada nos jardins da Câmara Municipal;
– Sem título, 1997 – Obra instalada nos jardins do Museu de Arte da Pampulha;
– Sem título, 1977 – Obra instalada no jardim do Ministério Público;
– Sem título, 2000 – Obra instalada nos jardins da Escola Professor Hilton Rocha;
– Sem título, 2001 – Obra instalada nos jardins da Infraero;
– Sem título, 1997 – Obra instalada em prédio da Universidade Pitágoras.
Sobre o artista Amilcar de Castro: Dobrar, cortar, criar sobre uma chapa de aço. Tornar leve e iluminado um material pesado. Transformar o metal em beleza. Assim foi a carreira do escultor, pintor e designer Amilcar de Castro (1920-2002), mineiro de Paraisópolis, considerado por críticos e historiadores culturais como um dos nomes mais importantes da arte contemporânea brasileira. Acesse o site do Instituto Amilcar de Castro.
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