25 de abril de 2022

Aparecimento de grandes manchas roxas no corpo pode ser sinal de doença hemorrágica rara

Nova campanha da Novo Nordisk no Brasil alerta sobre a necessidade do correto diagnóstico de hematomas que podem sinalizar distúrbios hematológicos graves, como a hemofilia adquirida

Existem aproximadamente sete mil tipos de doenças raras. A falta de conhecimento sobre essas doenças e das opções de tratamento podem tornar toda a trajetória desde o diagnóstico, em desafio e incerteza. Cerca de 350 milhões de pessoas no mundo são afetadas por uma doença rara – somente no Brasil, cerca de 6% da população (13 milhões de pessoas) possui alguma doença nesse espectro.

Um exemplo ainda pouco conhecido é o da hemofilia adquirida, que acometeu estimadamente 300 pessoas no Brasil somente no ano passado. O Dia Mundial da Hemofilia, lembrado em 17 de abril, chama atenção também para os sinais e sintomas dessa condição rara, que atinge principalmente idosos e mulheres no pós-parto, ou pessoas com alguma comorbidade. Ao contrário da hemofilia congênita, que é uma doença genética, crônica e costuma aparecer na primeira infância, a adquirida é uma doença autoimune e que pode ser curada com o tratamento correto.

“Por ser uma doença rara e pouco conhecida, o diagnóstico correto da hemofilia adquirida costuma ser demorado e confundido com outras condições. É importante uma conscientização maior sobre esta condição, pois ela pode ser fatal se não tratada a tempo”, alerta Caroline Tamaki, gerente médica da Novo Nordisk Brasil. “Por isso, uma avaliação médica é importante no caso de manchas roxas em grande extensão pelo corpo sem motivo aparente, especialmente braços, pernas e tronco, e sangramentos inesperados com duração maior do que o usual”.

Campanha conscientiza sobre distúrbios hemorrágicos raros

Pensando em encurtar o tempo de diagnóstico de condições que envolvem um espectro das doenças raras (distúrbios hematológicos) e conscientizar a população sobre o tema, a Novo Nordisk lança a campanha Sinais Raros. Com o mote “Nem todo roxo é igual”, a iniciativa tem como público-alvo familiares, cuidadores, profissionais da saúde e pessoas com sintomas que buscam informações relacionadas aos distúrbios hemorrágicos raros. Conta com a parceria da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH) e apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), da Sociedade de Geriatria e Gerontologia (SBGG), bem como da Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (Abraphem) e da Casa Hunter.

As doenças hemorrágicas são condições que comprometem o funcionamento de um processo muito importante no organismo humano conhecido como hemostasia. A hemostasia é o processo pelo qual o organismo controla a perda de sangue decorrente de uma lesão vascular, que pode ocorrer em um trauma, uma cirurgia ou até mesmo em situações da vida cotidiana. Um problema na hemostasia pode ocasionar sangramentos como: petéquias (pintinhas na pele, vermelhas ou roxas), equimoses (manchas roxas), sangramento do nariz e/ou da gengiva, sangramento do trato digestivo, urinário ou sangramentos menstruais excessivos. O tratamento de doenças hemorrágicas no Brasil pode ser feito pelo SUS, de forma 100% gratuita.

Os distúrbios hemorrágicos podem ocorrer desde o nascimento ou aparecer em qualquer momento da vida. Quando são causados por uma alteração genética, os distúrbios da hemostasia são conhecidos como congênitos e, quando são causados por algum outro mecanismo (autoimunidade, carências nutricionais, ou outras doenças), são conhecidos como adquiridos.

Mais informações sobre a campanha e um teste que indica sintomas dessas doenças estão disponíveis nesse site.

 

 

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