28 de maio de 2024

Agências de comunicação chegam ao seu primeiro bilhão de dólares e aos 20 mil empregos diretos

Revelação é da edição 2024 do Anuário da Comunicação Corporativa, lançada pela Mega Brasil em sua versão digital

Acaba de chegar ao mercado a versão digital do Anuário da Comunicação Corporativa da Mega Brasil, com 354 páginas e o apoio de perto de 80 organizações. E com ela o mercado celebra um feito histórico: pela primeira vez o segmento das agências de comunicação atingiu o faturamento anual de 1 bilhão de dólares. Em reais, as receitas de 2023 superaram os R$ 5,1 bilhões, com um crescimento nominal de 4,45% sobre 2022, ficando, desempenho ligeiramente abaixo da inflação oficial medida pelo IPCA, que foi, no período, de 4,62%. A edição conta com o artigo “O papel vital da comunicação na transição energética”, escrito por Paulo Nassar, Diretor-presidente da Aberje e professor titular da ECA-USP; e Hamilton dos Santos, Diretor-executivo da Aberje.

Outro feito do setor se deu na empregabilidade: as agências fecharam 2023 com praticamente 20 mil colaboradores diretos, atingindo também aí um patamar inédito na história da atividade.

A publicação reúne oito reportagens especiais:

  • Emergência socioambiental • COP30 já começou
  • Diversidade racial • O caminho é longo
  • Olhar comunitário • O ‘S’ do ESG
  • Fairplay em baixa • As concorrências multiplicam-se e desafiam o bom senso
  • Imprensa e RP • Bora lá fazer essa pauta?
  • Convergências e divergências • Relações públicas e marketing digital: unir para conquistar
  • A força do engajamento • Diz-me quem segues e eu te direi quem és
  • Desembarque programado • Expatriado sem romantismo

As reportagens foram assinadas por Carlos Henrique Carvalho, Cristina Vaz de Carvalho, Fernando Soares, Lena Miessva, Martha Funke, Maysa Penna, Renato Acciarto e Rosenildo FerreiraAdriana Teixeira, editora executiva, completou o time de profissionais convidados.

Ranking das Agências – quatro grupos superam os nove dígitos

O Ranking das Agências de Comunicação contou com a participação de 124 agências, 54 delas no segmento das grandes e médias e 70, no das agências-butique. Quatro grupos, a exemplo do ano anterior, superaram a marca dos R$ 100 milhões de faturamento, sendo que a agência líder pela primeira vez na história rompe o patamar dos R$ 500 milhões de receita.

Assessoria de imprensa continua o carro-chefe da atividade

Contando com a participação de 211 agências, a Pesquisa Mega Brasil, coordenada pelo Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas, traz novamente uma série de indicadores setoriais que contribuem para jogar luzes na atividade da comunicação corporativa brasileira. Entre os produtos mais comercializados pelas agências no mercado, o mais antigo, Relacionamento com a mídia, contou com 77,7% de citações. Curiosamente ele convive com um dos mais novos, Gestão de redes sociais, que foi o segundo, citado por 45% das agências. Corrobora esse resultado a indicação das três principais áreas em que foram feitas inovações em 2023: Redes Sociais, Mídias So­ciais (54,9%), Produção de Conteúdo (52,5%) e Mídia Digital, Marketing Digital (48,8%).

Sobre os colaboradores: presença dos negros ainda não chega a 30%

As mulheres mantêm participação amplamente majoritária na composição da força de trabalho das agências no País, com o índice de 71,5% do total de empregados nelas. Na segmentação por raça/etnia, mulheres brancas predominam, com 50% de participação, seguidas por homens brancos, com 21,3%. Menos de 30% das vagas de traba­lho no setor são ocupadas por pessoas pretas ou pardas, que são maioria na população brasileira.

Jornalismo é a formação predominante entre os profissionais atuantes nas agências de comu­nicação corporativa, com 45,3% dos funcionários, sendo este, porém, o menor índice relativo já detectado na série histórica. Relações Públicas, com 11,2%, e Publicitários/Marketing, com 10,5%, são as duas formações que vêm a seguir.

Inteligência Artificial chega quase como um tsunami no setor

Com apenas um ano de intervalo, a presença da inteligência artificial (IA) explodiu no segmento das agências de comunicação e o Anuário retrata de forma excepcional essa transformação, seja na Pesquisa com os indicadores, onde o tema já se mostra como um dos mais influentes na operação do dia a dia e no planejamento das agências, seja nos depoimentos e entrevistas, que acentuam a preocupação e os investimentos que já foram e continuarão a ser realizados com vistas a aprimorar, agilizar e melhorar a produtividade dessa cadeia produtiva.

Para se ter uma ideia, dentre as tendências tecnológicas e/ou de ne­gócios mais influentes no setor, a IA liderou a Pesquisa, com 73,9% de citações entre os entrevistados. As outras três indicações mais citadas foram Marketing de influência/Uso de redes sociais, com 36%; ESG/Pautas de sustentabilidade, com 28,9%; e BI/Análise de dados/Analytics/Big Data, com 25,1%. Esses re­sultados apontam para um setor que se mantém atualizado e participando do desenvolvimento de novíssimas tecnologias.

Confirmando essa perspectiva, 69% das agências pesquisadas indicaram ter feito uso de inteligência artificial nos seus processos de traba­lho no período. A área de Produção de conteú­do é a que mais demandou essa utilização: 77,9%. As outras áreas indicadas foram Relatórios, com 42,8%; Produção audiovisual, 32,4%; e Pesquisas sobre consumidores, 20,7%.

Vem aí também a edição impressa

Está marcado para o dia 30 de maio o lançamento da edição impressa do Anuário da Comunicação Corporativa, em tiragem limitada, que poderá ser adquirida e retirada na Mega Brasil pelo valor de R$ 120. No caso de envio, o custo de postagem será de R$ 25,00. Informações com Bruna Valim (brunavalim@megabrasil.com.br) ou Clara Francisco (clarafrancisco@megabrasil.com.br)

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