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22 de agosto de 2025

Conversas de Quintal aposta no impacto positivo da comunicação na saúde mental

Dados são alarmantes, mas há esperança e saída possível, com ações individuais e coletivas
Redação Portal Aberje
Quarta edição do “Conversas de Quintal”, da agência Quintal 22, aconteceu no dia 13 de agosto no auditório da Aberje
 
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O estresse no ambiente de trabalho é inevitável, mas esse nível pode aumentar quando líderes não se esforçam para criar um espaço positivo. Em um ambiente de trabalho saudável e positivo, os empregados operam em uma faixa de alta funcionalidade, uma zona marcada por engajamento emocional, foco cognitivo e forte alinhamento com as responsabilidades. Foi parte do que se viu na quarta edição do “Conversas de Quintal”, evento proprietário da agência Quintal 22 que aconteceu na manhã de 13 de agosto no auditório da Aberje, na capital paulista. Palestrantes e convidados conversaram sobre um dos temas mais urgentes do cenário corporativo atual: a saúde mental e sua intrínseca relação com o trabalho e com a comunicação.

Segundo pesquisas, líderes intensificam as pressões sofridas pelos funcionários, o que provoca reações de luta ou fuga. As lideranças que querem um ambiente propício ao engajamento devem modelar a confiança e incentivar a colaboração entre as pessoas para buscar soluções para questões estressantes.

O engajamento emocional vai oscilar sob influência das experiências individuais e da dinâmica do próprio local de trabalho. Ao comunicar bem, com entrega, leveza, envolvimento e intensidade, são construídos relacionamentos e promovidos confiança e bem-estar. O entendimento é que é preciso comunicar bem para estar bem.

Débora Baptista, sócia da Quintal 22, deu as boas-vindas aos participantes, relembrando a edição anterior, em março de 2020, que discutiu o “Anywhere Office” poucos dias antes do lockdown da pandemia da Covid-19. O evento agora ressoou com a experiência pós-pandemia, onde desafios como a volta ao presencial e a comunicação dessas mudanças impactam diretamente o bem-estar de todos. Ela destacou a importância de estratégias individuais para lidar com a agitação do mundo. “Sugiro algumas estratégias de enfrentamento, como é o caso da meditação, um ritual próprio para acalmar e refletir sobre o dia. Outro ponto é respirar intencionalmente. Um monte de coisa guardada vai embora e parece que você manda um recado para todo o sistema”, indica ela.

Dados alarmantes

O psiquiatra Eduardo Peccin iniciou sua palestra “Saúde Mental no Trabalho, um Desafio Possível” após alguns dados trazidos em vídeo e complementados em seu material. O Brasil registrou 472 mil licenças por transtornos mentais em 2024, um aumento de 67% em relação ao ano anterior. Até 85% dos trabalhadores já sentiram sintomas de burnout, e quase metade precisou se afastar por razões de saúde mental. Os transtornos mentais de ansiedade já representam 28% da carga global de invalidez. É o que mais incapacita o ser humano no mundo, perdendo apenas para câncer e doenças cardiovasculares. “É hora de parar e respirar. Por isso, precisamos com urgência diminuir o passo e repensar a jornada com escuta atenta e ativa, com diálogo verdadeiro, com espaço seguro para ser quem se é ou quem não se quer ser sem medo”, pontuou Peccin. E completou: “cuidar da saúde mental nas empresas vai além de criar benefícios, palestras ou ações pontuais. É um trabalho diário para construir relações com empatia, formar lideranças que inspiram e cuidam e disseminar culturas que acolhem e não adoecem”.

Ele traçou uma linha do tempo desde a Revolução Industrial, quando a cafeína surgiu como um “psicoestimulante” para manter os trabalhadores ativos por longas jornadas. Ao longo dos séculos, o ser humano continuou buscando mecanismos de “autorregulação” ou compensatórios – antidepressivos, alucinógenos, álcool, tabaco, cannabis, cocaína, e mais recentemente, o uso excessivo de telas e a internet – todos agora enquadrados como ‘vilões silenciosos do cotidiano’.

Outro ponto abordado foi o impacto do home office sem estrutura. Inicialmente bem-visto, levou à “perda de socialização e de rotina”, com longos horários de trabalho. “Não tem nada mais ansiolítico (ou que alivia a ansiedade) do que saber o que eu tenho que fazer nos próximos momentos, no próximo horário. Isso a rotina propicia”, enfatiza. Ele ressaltou que “o cérebro não é multitasking” e não foi feito para o ritmo atual, o que contribui para o aumento de diagnósticos como transtornos de ansiedade e depressão.

A normativa NR1, que entrará em vigor em maio de 2026 no Brasil, pela primeira vez dará atenção ao “cuidado psíquico, mental do trabalhador”, reconhecendo que “não existe corpo separado de mente”. Ele fez uma pergunta provocadora aos líderes: “Quando vocês quiserem saber um pouco da saúde mental da equipe de vocês, pergunte como ela está dormindo”.

O ambiente de trabalho potencializa os ‘vilões’ quando há pressão excessiva por metas, falta de previsibilidade e o culto à disponibilidade constante. Pesquisas apontam que empresas que investem no bem-estar mental de seus empregados alcançam maior retorno sobre investimento feito. Talvez não dê para diminuir a pressão, mas pode dar para aumentar a presença. “Cuidar de gente não é um custo, é o investimento mais inteligente que uma empresa pode fazer”, concluiu.

Comunicação relacional

A comunicação como ferramenta de cuidado e a comunicação relacional foram as bases da conversa conduzida na sequência por Letícia Tavares, sócia da Quintal 22. “A comunicação pode influenciar para que os nossos líderes sejam mais humanos, que olhem de fato para as pessoas”, disse Letícia. “Liderança não é sobre estar no comando, mas sobre cuidar das pessoas sobre o seu comando”, afirmou, citando Simon Sinek.

A jornalista questionou a tradição de treinar líderes para a imprensa, mas não para a comunicação interna, um papel que deveria ser dos comunicadores. Ela apresentou uma pesquisa da Inmar Intelligence que revela que a comunicação ineficaz é o maior fator negativo para a saúde mental, impactando 32% dos colaboradores, à frente até mesmo de uma cultura tóxica. A falta de clareza e previsibilidade na comunicação gera instabilidade emocional. A profissional defende que a comunicação não deve ser terceirizada, mas sim liderada pelo exemplo, com proximidade. E enfatiza a importância de uma comunicação individualizada, citando um CEO da McKinsey que bloqueava a agenda para conversas individuais, perguntando: “Como está seu sono? Como é que está a sua vida?”.

A proposta da Quintal 22 é a “comunicação relacional”, inspirada nos pilares aristotélicos de Ethos (credibilidade e coerência do líder), Pathos (capacidade de tocar o coração, engajar) e Logos (comunicação clara e baseada em fatos). Essa abordagem visa “impactar positivamente as relações”, focando em escuta ativa, empatia e conexão genuína. “A gente não deve formar o líder para que ele passe bem uma informação. Isso a gente faz nos nossos canais. A gente precisa formar o nosso líder para que ele se relacione bem com o time dele”, aconselhou Letícia.

A palestrante alertou que 74% dos colaboradores esperam que os líderes tomem a frente da comunicação. A comunicação deve ser vista como uma ferramenta para o líder ser um gestor melhor, e não uma tarefa a mais. Ela finalizou com um apelo à proatividade. “A gente tem a habilidade, o investimento está dado, então o que que tá faltando? Puxar isso pra gente, é papel nosso”.

Roda de conversa

Após as palestras, foi aberta uma roda de conversa, conduzida por Rodrigo Cogo, diretor da plataforma de curadoria Sinapse. Deborah Rodrigues, diretora de Comunicação da Cogna, grupo educacional com 25 mil colaboradores, trouxe a questão da “responsabilização”, notando que muitos funcionários culpam a empresa por seu sofrimento mental. Letícia reforçou a ideia de “responsabilidade compartilhada” evocada pelo psiquiatra Peccin, destacando que o empregado também tem o poder de decidir e a necessidade de fazer autorreflexão. Os líderes devem ter esse tipo de conversa de clareza com seus liderados, ajudando-os a discernir o que é da empresa e o que provém de questões individuais.Peccin complementou que comunicação é também muito sobre ouvir. “Já pensou em trabalhar em outro lugar?”, provocou, entendendo que nem sempre o problema é só o trabalho.

Gabriela Jacob, gerente sênior global de Comunicação para a área de Qualidade & Compliance da Johnson&Johnson, questionou como lidar com a saúde mental em um ambiente de mudança constante e incerteza. Peccin reforçou que o mundo não vai desacelerar e que o ser humano precisa se adaptar, mas que líderes devem conhecer e comunicar seus limites, evitando a “balança entre obsessão e displicência”. Letícia sugeriu que, na incerteza, os líderes devem falar o que sabem a cada momento e não esperar a história completa para aportar a informação. Cogo acrescentou o conceito de “perspectiva beta”: aceitar que as coisas não estão prontas e que a “genuinidade” é mais importante do que a perfeição na comunicação.

Elton Frederick, head de Comunicação da BRK Ambiental, levantou a questão da linguagem em níveis operacionais, onde o estigma, a vulnerabilidade social e o machismo são ainda maiores. Os palestrantes concordaram que a disposição para falar é o primeiro passo e que a linguagem deve ser ajustada ao público. E nestes casos, a conversa olho no olho e presença são requisitos fundamentais.

Cristiane Cires, coordenadora de Saúde Ocupacional e Gestão Previdenciária da Latam Airlines, afirmou que a saúde mental não é um “problema a ser resolvido”, mas uma “situação para ser acompanhada”. Ela defendeu que os líderes ouçam as soluções dos próprios liderados e também compartilhou a experiência de um grupo de fortalecimento emocional onde os próprios colegas contribuem com suas vivências.

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