Suzano Papel e Celulose realiza evento de encerramento do projeto Coisa de Índio
O Alma Brasileira – Coisa de Índio promoveu um evento para exposição dos resultados desenvolvidos em três anos de projeto. O encerramento foi realizado no Museu Histórico de Carolina, no Maranhão, na segunda semana de dezembro de 2018. A iniciativa, patrocinada pela Suzano e BNDES, ambos associados da Aberje, e desenvolvida pelo Coletivo 105, envolveu mais de 400 horas de aula desde seu início, em 2015.
Os 43 jovens participantes produziram mais de 20 documentários de curta metragem e dois documentários de média metragem, além de participarem de nove festivais de cinema, produzir cinco exposições fotográficas e organizar três centros de produção audiovisual em três terras indígenas. Os jovens foram estimulados, por meio de oficinas, a trabalhar a capacidade criativa em diferentes linguagens: poesia, vídeo, fotografia e artes plásticas.
Resultado do trabalho desenvolvido pelos alunos, a animação A Festa dos Encantados foi premiada quatro vezes: melhor curta de animação no Espírito Santo, melhor curta de animação no Panamá, prêmio de direitos humanos em Florianópolis e melhor direção de arte no Piauí. O vídeo também foi adaptado para o formato de livro ilustrado, licenciado para o Governo do Maranhão e hoje é utilizado como material didático na alfabetização de crianças indígenas.
A Coisa de Índio fomentou a autonomia dos povos indígenas por meio da formação de jovens em linguagem audiovisual, além de fortalecer e registrar as tradições da cultura indígena e contribuir com a formação do pensamento crítico e solidário a respeito dos povos indígenas brasileiros. Hoje a iniciativa já consolidou essa experiência inovadora e mostrou o grande potencial dos jovens que frequentaram o projeto na transformação das suas realidades e das suas comunidades. “Atualmente, o programa está em fase de avaliação e construção coletiva de um plano com novas propostas para a iniciativa. Até o momento foram três anos de projeto, 10 oficinas em três terras indígenas no Maranhão, sendo elas Arariboia, Krikati e Governador”, afirma Ana Paula Pulito, Coordenadora de Responsabilidade Social da Suzano, no Maranhão.
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