Suzano firma parceria com Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar para monitorarMata Atlântica
A Suzano, referência global na produção de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, firmou uma parceria com o Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar para monitoramento de fauna em uma das suas áreas de floresta nativa, localizada em Tapiraí, no Vale do Ribeira paulista. Com a iniciativa, a área da Suzano passa a integrar o maior monitoramento em larga escala na Mata Atlântica no país, que abrange 17 mil km² – 1,7 milhão de hectares – na Serra do Mar, entre São Paulo e Paraná, e contribuirá com a geração de indicadores de biodiversidade para ações de conservação da vida selvagem na região.
A parceira integra o Plano de Monitoramento da Biodiversidade da Suzano nas localidades onde a empresa tem atuação, que tem como objetivo gerar novos conhecimentos e aprimorar a gestão ambiental das suas operações. Essa iniciativa está em linha com um dos ”Compromissos para Renovar a Vida”, compromissos públicos da companhia, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, cuja meta é conectar, por meio de corredores ecológicos, 500 mil hectares de fragmentos de Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030 e assim contribuir com a biodiversidade nesses biomas.
“Juntamente com uma rede de parceiros estratégicos, a Suzano tem inovado em tecnologias e metodologias para gestão do capital natural, buscando melhorar a eficiência, reduzir impactos ambientais, gerar oportunidades de trabalho e compartilhamento de conhecimento específicos para os biomas de atuação. Com essa parceria, conseguiremos ampliar o conhecimento sobre a nossa atuação na Mata Atlântica, visto a expressão territorial abrangida pelo monitoramento em larga escala do Programa. Para nós é muito importante entender a contribuição dessa área para a conservação da vida silvestre da Serra do Mar nessa região”, diz Paulo Ricardo da Silva Rodrigues, coordenador de Meio Ambiente Florestal de São Paulo da Suzano.
Para o Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar, a área de floresta da Suzano é um corredor ecológico estratégico. ”Entre grandes áreas protegidas no Vale do Ribeira paulista, a sua integração no monitoramento em larga escala tem potencial para ampliar o conhecimento do estado de conservação dos grandes mamíferos e do habitat nessa região”, explica Dra. Mariana Landis, uma das coordenadoras do Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar.
O monitoramento
Para realizar o monitoramento da fauna, serão instaladas nas áreas da Suzano armadilhas fotográficas, como são chamadas as câmeras camufladas na floresta, que permitem captar imagens dos animais sem nenhuma interferência direta, já que são automáticas e gravam as imagens por sensor de calor e movimento.
Anualmente, esses registros são analisados pelo corpo técnico do Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar, e permitem avaliar se as populações desses animais estão aumentando ou diminuindo nessas áreas da Serra do Mar.
“Desde a instalação das armadilhas fotográfica até a análise de dados, contamos com uma forte base científica. Esses dados têm resultado em indicadores de biodiversidade significativos nas áreas onde temos atuação, contribuindo para Planos de Manejo mais eficientes para áreas protegidas, implementação de inovação e novas tecnologia que melhoraram a gestão de Unidades de Conversação, descobertas científicas importantes para a Mata Atlântica e até mesmo servindo como subsídio para criação e fortalecimento de Políticas Públicas de proteção das espécies. Dada a importância da área da Suzano no contexto do Vale do Ribeira, há um grande potencial de ampliação dos dados e, consequentemente, dos resultados”, acrescenta Mariana.
As parcerias são muito estratégicas no estabelecimento de áreas protegidas e proteção de áreas naturais, além de terem um papel fundamental nos esforços mundiais para o aumento da superfície conservada. “A Suzano mantém e protege aproximadamente 1 milhão de hectares de vegetação nativa, onde desenvolve trabalhos de monitoramentos e estudos de fauna e flora, construindo um banco de dados expressivo sobre a biodiversidade brasileira. Por isso, firmar mais essa parceria reafirma o nosso compromisso com a conservação da biodiversidade dos biomas onde temos atuação”, finaliza Paulo Ricardo da Silva Rodrigues.
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