Segundo inpEV, novo Estudo de Ecoeficiência reafirma benefícios ambientais do Sistema Campo Limpo
De 2002 a 2020, programa evitou a emissão de 823 mil toneladas de gás carbônico equivalente
A concretização do conceito de economia circular pelo Sistema Campo Limpo é uma das principais explicações para os grandes benefícios ambientais gerados pelo programa. Isso acontece quando as embalagens pós-consumo de defensivos agrícolas são recicladas, voltam a ser matéria-prima para novos produtos e levam à redução da extração de recursos naturais.
Esse ganho para o meio ambiente é confirmado pela mais recente edição do Estudo de Ecoeficiência do Sistema Campo Limpo. Realizado pela Fundação Espaço Eco, o estudo indica que, de 2002, quando iniciou sua operação, até dezembro de 2020, o programa evitou a emissão de 823 mil toneladas de gás carbônico equivalente (o que corresponde à emissão de mais de 15,5 mil viagens em torno da Terra de caminhão). Se essa emissão tivesse acontecido, seria necessário plantar quase 6 milhões de árvores para capturá-la da atmosfera.
O levantamento indica também que a existência do Sistema permitiu uma economia de 36 bilhões de megajoules de energia. Essa quantidade economizada é suficiente para abastecer 5,2 milhões de residências durante um ano. Com a economia de recursos naturais, o programa de logística reversa possibilitou que quase 1,9 milhão de barris de petróleo deixassem de ser extraídos.
“Esses números comprovam os benefícios para o planeta da adoção da economia circular, fechando o ciclo de vida das embalagens. O Sistema Campo Limpo permite que os resíduos se tornem matérias-primas para novos produtos, entre eles, novas embalagens de defensivos agrícolas (Ecoplástica®) e tampas (Ecocap®), e outros artefatos plásticos, como conduítes, dutos e tubos”, explica Marilene Iamauti, gerente de Sustentabilidade do inpEV.
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