Scania Brasil promove Roda de Diálogo com colaboradoras
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A Scania Brasil, associado da Aberje, realizou o evento “Roda de diálogos – Mulheres”, em sua fábrica, em São Bernardo do Campo (SP). A iniciativa, que fez parte das ações em homenagem aos mês da mulher, reuniu cerca de 50 colaboradoras da unidade comercial e do consórcio da marca. Entre os temas abordados estiveram os chamados preconceitos inconscientes, a representatividade da mulher em cargos tradicionalmente masculinos, além de questões sobre assédio.
Para compor o centro do debate foram convidas Mafoane Odara, coordenadora de projetos do Instituto Avon, Suzana Soncin, presidente do Consórcio Brasil Scania e Tupiara Scortegagna, única mulher no cargo de instrutora de motoristas da Scania. As convidadas compartilharam experiências de carreira e expuseram pontos de vistas sobre situações vivenciadas por algumas mulheres da plateia.
Tupiara contou que em seu dia a dia alguns homens são resistentes pelo fato de ter uma instrutora os ajudando a aprimorar o seu desempenho na direção. “Nesses casos, eu peço a ele que dirija e o próprio computador do caminhão mostra os pontos a serem melhorados. Neste momento, com jeito, eu começo o meu trabalho. A mulher é persistente, quando ela quer uma coisa consegue. Foi desta forma que cheguei até aqui”, conta.
Para Suzana, é preciso estar alerta para o fato de ser mulher em meio a um ambiente masculino implicar em comportamentos inconscientes, Um exemplo é não se sentar em um lugar de destaque em uma reunião. “Geralmente ninguém nos diz que não devemos nos sentar, nós mesmas inconscientemente agimos assim e ficamos nos bastidores”, explica. Outro ponto destacado pela executiva é a necessidade de as mulheres criarem uma rede de apoio no ambiente profissional.
(esq. para dir.) Rosana Arguelo, analista junguiana; Herica Souza e Renata Nascimento, comunicação Scania; Mafoane Odara, Instituto Avon; Gleibi Arruda, comunicação Scania e Tupiara Scortegagna, instrutora de motoristas Scania
De acordo com Mafoane “ É preciso provocar a sociedade e desafiar certos modelos mentais existentes inclusive nas organizações, desta maneira iremos mudar os padrões e conquistar mais representatividade”, diz. São esses modelos que fazem cargos de liderança serem sempre ocupados por homens, por exemplo.
O evento foi encerrado com a participação de Rosana Arguelo, Analista Junguiana, que trouxe a questão da influência dos arquétipos em situações relacionadas à diferença entre os gêneros.
É a segunda vez que a Scania Brasil realiza este tipo de encontro. “Trata-se de uma oportunidade para ouvirmos as colaboradoras, refletirmos sobre o papel da mulher no mundo pessoal e profissional, além de sentirmos o clima organizacional em relação à diversidade de gênero. Estou certa que deixamos uma semente de conhecimento que contribuirá para a organização e para um mundo melhor”, afirma Renata Nascimento, gestora de Comunicação da Scania Brasil.
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