Projetos vencedores do Prêmio Aberje são cada vez mais criativos e envolventes

Principal vitrine da comunicação organizacional brasileira, o tradicional Prêmio Aberje vem revelando, ao longo de décadas, a mudança social por meio da inovação e da criatividade de profissionais de comunicação, mídias, empresas e instituições. São cases e projetos inspiradores que a cada ano vêm ganhando maturidade e evidenciando propósitos claros e com forte apelo humano. Essa é a visão de alguns jurados convidados para a etapa final da 49ª edição da premiação que vai revelar, na cerimônia de 11 de dezembro, os vencedores nacionais das categorias competitivas deste ano. O evento será realizado a partir das 19 horas, no Patio Welucci, em São Paulo (convites disponíveis para adquirir no site do Prêmio).
A edição 2023 bateu recorde de projetos inscritos, foram 375 no total. Uma tarefa e tanto para a Comissão Julgadora, composta por profissionais convidados de notório saber da academia e do mercado. Após passarem por rigorosas etapas eliminatórias, os vencedores regionais fizeram a defesa de seus projetos para mais de 100 jurados da Comissão Julgadora por meio de apresentações no Painel de Cases. Realizado no início deste mês, o evento foi o primeiro presencial após dois anos de pandemia, período em que os jurados avaliaram os materiais apenas de forma online.
A necessidade de relacionamento humano de forma presencial, aliás, foi uma característica observada durante o Painel de Cases pelo jurado Ricardo Martin, gerente sênior de Projetos de Exposições e Eventos na Thales Group. Outro ponto de destaque, segundo o executivo, é a presença cada vez mais forte do ESG em cada etapa da organização ou até mesmo como objetivo. “Projetos sociais também estão em alta nos planos de comunicação, além de igualdade de gêneros como temática importante de nossa sociedade. Este ano, houve muito desempate, tantos foram os projetos criativos, bem apresentados, fortes no aspecto humano, com muita interação, engajamento e muitas belas iniciativas”, comentou.

Há 14 anos, a comunicadora Fabiana Dias, diretora executiva na Mais Argumento Comunicação, participa como jurada do Prêmio Aberje. Ela observa que, ao longo dos anos, os cases inscritos em D&I vêm ganhando profundidade e maturidade. “Isso reflete o processo que acontece nas empresas, em que tratar desse tema requer uma jornada de transformação. Os projetos finalistas que foram apresentados no Painel da Cases desta edição refletem bem esse cenário, representativos para o momento de cada uma das organizações. Avaliar é uma responsabilidade imensa e nós, jurados, conversamos muito sobre a importância do Prêmio, que indica quais são as melhores práticas da comunicação corporativa”, comentou.
Na visão de Evandro Molina, supervisor sênior de Comunicação Interna na Hyundai Américas Central e do Sul, os projetos apresentados no Prêmio Aberje deste ano trouxeram como DNA ‘propósitos claros’, reforçando a importância da comunicação corporativa nas construções de narrativas que transformem efetivamente a vida de seus públicos. “Mais do que avaliar os projetos, fazemos amigos, trocamos experiências, ouvimos vários sotaques, o que é muito rico. É um desafio avaliar tantos projetos, por isso, os métodos e formas de apresentação são importantes, focando em interatividade e em ‘contar uma boa história’, para que a principal mensagem e resultados sejam transmitidos de forma clara e objetiva”, disse Molina, que desde 2019 atua como jurado na premiação.
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