29 de novembro de 2017

Projeto Contarte da Univali desperta encantamento e interesse por livros

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De pernas cruzadas, olhos atentos e brilhantes acompanham a história, que é contada, cantada e interpretada, sob auxílio de adereços coloridos, instrumentos musicais e vozes poderosas. Clássicos já conhecidos da literatura ganham nova roupagem e são lidos por integrantes do projeto de extensão Contarte, vinculado ao Proler da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), instituição associada da Aberje. Durante suas performances, os acadêmicos fazem questão de segurar e mostrar o livro, para que ele seja reconhecido como um objeto estético e transformador.

Pelo menos uma vez na semana, o grupo realiza leitura dramática de livros de qualidade infantojuvenil, em escolas, espaços culturais e instituições de Itajaí, Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Barra Velha e São João do Itaperiú (SC). O projeto de formação de leitores nasceu em 2003, no curso de Pedagogia e hoje permite a participação de acadêmicos de todos os cursos do Núcleo das Licenciaturas. Atualmente, compõem o grupo alunos de História, Letras e Música, sob a coordenação da professora Cleide J. M. Pareja. “Fazemos questão de segurar o livro, para a criança entender que aquilo que está sendo apresentado não é invenção, é o livro que traz. Percebemos que este trabalho contribui muito na formação de novos leitores, o público fica encantado”, afirma Cleide. A docente ressalta ainda que o processo também proporciona crescimento intelectual, afetivo e cognitivo aos contadores de história: “Cada um, com sua habilidade, acrescenta com o melhor de si. O resultado gera conhecimento interdisciplinar”, comenta.

Univale_Proler Contarte Univali

Proposta impacta alunos e professores

Amanda Demétrio dos Santos, acadêmica de Letras e bolsista do projeto, vê evolução em seu próprio desenvolvimento desde que ingressou na iniciativa, tanto na forma como se expressa quanto como lida com as crianças. “Aprendemos muito entre nós e com o público. Como futuros professores, com certeza levaremos isso conosco, para a vida”, opina.

Ana Cecilia Demétrio, professora de Apoio Pedagógico do primeiro ciclo de alfabetização do Centro Educacional Municipal Presidente Médici, requisitou a atuação do grupo na escola, por acreditar que o trabalho impacta alunos e professores: “As estratégias de leitura e o acesso aos livros favorecem a alfabetização das crianças. Por isso, esse momento é tão importante, para formar novos leitores e incentivar os professores a contarem histórias”.

 

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