Programa de Educação Ambiental Campo Limpo chega a escolas da cidade de São Paulo
Depois de dez anos de uma bem-sucedida trajetória, o Programa de Educação Ambiental (PEA) Campo Limpo deu um passo importante ao iniciar um projeto-piloto na da cidade de São Paulo. Entre outubro e dezembro do ano passado, com o apoio da secretaria municipal de Educação e por meio das diretorias regionais de Ensino, 65 escolas municipais da cidade implementaram o PEA. O programa é realizado pela inpEV, instituição associada da Aberje.
“A intenção foi levar a proposta pedagógica do PEA tanto para a população que vive nas pequenas cidades quanto para as grandes metrópoles. Foi possível constatar que a abordagem sobre responsabilidade compartilhada na gestão de resíduos sólidos funciona bem no campo e na cidade. Na cidade de São Paulo, foram distribuídos 319 kits educativos e 88 professores receberam formação específica para utilizar o conteúdo em quatro Diretorias Regionais de Ensino – Butantã, Campo Limpo, Capela do Socorro e Penha”, destaca Anna Leticia Malagoli Silva, coordenadora de Educação do inpEV.
Uma das principais inovações da atual edição do PEA é o alinhamento dos conteúdos pedagógicos à Base Nacional Curricular Comum, mais conhecida pela sigla BNCC. “Para São Paulo houve o alinhamento também ao Currículo da Cidade” complementa Anna Leticia.
A iniciativa foi ao encontro das necessidades pedagógicas do município. As equipes da secretaria envolvidas destacaram a possibilidade de aprofundar, durante o processo de formação de professores, a reflexão sobre as dimensões política, econômica, social e cultural da educação ambiental. “O material de apoio apresentado tem grande valor pedagógico, auxiliando os docentes na abordagem da educação ambiental de forma lúdica. Incentiva ainda o protagonismo estudantil e potencializa o trabalho para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como preconizado no Currículo da Cidade de São Paulo”, afirma Eduardo Murakami da Silva, formador da Diretoria Regional de Ensino da Capela do Socorro.
As ações para a continuidade da parceria estão em andamento. “É muito viável que continue porque a educação ambiental permite a reflexão a cerca de uma gama gigantesca de assuntos, possibilitando que educadores e educandos se apropriem verdadeiramente da causa e se tornem agentes efetivos de transformação”, completa Eduardo.
Criado para apoiar instituições de ensino na complementação de conteúdos curriculares relacionados ao meio ambiente, o programa atingiu, entre 2010 e 2019, 1,6 milhão de alunos de 4º e 5º anos do Ensino Fundamental de escolas do entorno das centrais de recebimento. Os materiais dão suporte em temas alinhados à Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) e aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Desde o ano passado, os conteúdos pedagógicos estão alinhados à Base Nacional Curricular Comum, mais conhecida pela sigla BNCC, e trabalham os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
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