05 de outubro de 2020

PRAVALER pretende captar R$100mi com banco BV para compra de carteiras de financiamento estudantil

Com mercado de repasse de financiamento aquecido devido à pandemia, fintech projeta investimento de mais de R$100 milhões para crescimento exponencial até 2025

O PRAVALER, maior fintech de soluções financeiras para educação do Brasil, anuncia a estruturação de um fundo, com potencial de mercado de mais de R$100 milhões, em parceria com o banco BV, destinado à compra de carteiras de crédito de Instituições de Ensino Superior (IES). Do montante total, R$30 milhões estão comprometidos, dos quais R$12 milhões destinados à compra de uma carteira já negociada pela fintech e os outros R$18 milhões para a compra de outras três carteiras em análise.

“A compra de carteiras é um negócio que vem se aquecendo devido à crise econômica gerada pela pandemia. Estamos preparados para essa janela e faremos compras estratégicas até o final do ano para apoiar nossa meta de quintuplicar o tamanho da empresa e alcançar 1 milhão de alunos até 2025”, explica Haroldo Carvalho, CFO do PRAVALER. Com a estratégia de crescimento inorgânico, a fintech ainda projeta a compra de mais R$100 milhões em carteira no próximo ano, montante que será emitido conforme apetite de crescimento.

Apesar do momento, a estratégia de compra de carteiras de IES não é um produto recente da fintech. No portfólio desde 2010, a compra de carteiras ganhou impulso após uma janela de oportunidade trazida pelo Fies – com a redução do Fies desde 2015, instituições optaram  criar carteiras próprias de crédito estudantil; sem a expertise financeira necessária, a venda de carteiras passou a ser uma forma de captar recursos e não ter a oneração da gestão e inadimplência dos financiamentos. “Com a venda da carteira própria, que foi idealizada para aquele momento de redução do Fies, as instituições de ensino impulsionam sua sustentabilidade financeira e garantem recursos para investir em outras frentes lucrativas para o negócio”, explica Carvalho.

O novo fundo amplia parceria com banco BV, firmada desde 2016 e renovada no ano passado por mais 10 anos. Até agosto de 2020, o acordo desembolsou cerca de R$93 milhões.

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