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29 de maio de 2025

Posicionamento estratégico da CI e líder como agente comunicador foram destaque no Diálogos Supera no Ceará

Liderança é vista como vetor primário de comunicação e equipes e fornecedores de CI estão empenhados em conectar esforços com resultados de negócio
Rodrigo Cogo
 
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Uma comunicação que melhora a experiência diária dos trabalhadores, tornando o ambiente mais positivo e produtivo. Ou seja, uma estratégia de informação e engajamento, sem excessos e com foco na intermediação e estímulo dos líderes, que busca resultados sem deixar de lado o bem-estar e a saúde humana e organizacional. Esta é uma das lições deixadas para quem participou da 16ª edição do Diálogos Supera CE, realizado na BS Tower em Fortaleza no dia 21 de maio de 2025.

Os números ajudam a entender: foram 19 lideranças de comunicação e RH compartilhando conhecimento no palco, numa programação que durou sete horas. Nada menos que 155 pessoas lotaram o auditório no formato presencial e outras 800 pessoas acompanharam no formato online. É mais uma ação dentro do projeto de compartilhamento de inteligência e networking que a agência Supera Comunicação e parceiros desenvolvem em várias capitais brasileiras.

José Luis Ovando, Sócio-Diretor de Estratégia e Atendimento da agência, iniciou traçando as sete competências mais citadas pelos profissionais que têm circulado no palco do projeto, consideradas caminhos mais seguros para uma atuação significativa no mercado atual. Segundo ele, o ponto prevalente é a capacidade de alinhamento estratégico da comunicação interna com o negócio. As áreas de CI devem ir além de passar informações para então conseguir ajudar as organizações a encontrarem resultados efetivos, conectando iniciativas a planejamentos estratégicos. Habilidade de comunicação eficaz e adaptável, compreensão da cultura organizacional e do engajamento de pessoas, pensamento crítico e credibilidade e também capacidade ampla de colaboração e construção de relacionamentos foram outras expressões levantadas.

A comunicação interna passou por uma transformação significativa nos últimos anos, deixando de ser meramente operacional para se tornar um ativo estratégico fundamental para a gestão de pessoas e a cultura organizacional. Essa mudança foi impulsionada pela entrada de novas tecnologias, impacto da pandemia e crescente necessidade de demonstrar resultados. Elas permitem a comunicação personalizada em escala através de diversas plataformas (redes sociais corporativas, aplicativos, e-mail, TVs corporativas, chatbots), mas a saturação de informação exige cautela e a concentração em hubs de comunicação. Este pode ser um resumo do painel Estratégia e Tecnologia, em que participaram Tiago Timbó, Gerente de Comunicação e Sustentabilidade na M. Dias Branco; Girlane Arruda, Coordenadora de Comunicação Corporativa e Cultura na Cimento Apodi; e Ricardo Castellani, Gerente Sênior de Comunicação Brasil na Novo Nordisk, moderados por Rodrigo Cabral, Sócio e Diretor de Marketing e Vendas na Progic. Foi ressaltado que a inovação na comunicação interna está intrinsecamente ligada ao uso de dados, pois o sucesso e a eficácia das ações só podem ser comprovados através de métricas e análises. Os dados quantitativos (como engajamento, visualizações, NPS) são essenciais para levantar hipóteses e segmentar públicos, enquanto os dados qualitativos (escuta ativa, grupos focais) ajudam a interpretar o cenário e a entender a experiência do colaborador.

Emanuela França, Gerente de Comunicação e Relações Institucionais na ArcelorMittal Pecém, mediou o painel Liderança Comunicadora. A discussão central girou em torno do desafio persistente de posicionar o líder como um agente de comunicação primário e eficaz. Embora pesquisas apontem que colaboradores desejam ser informados por seus gestores imediatos, muitos líderes ainda não se veem nesse papel ou o percebem como uma “tarefa” adicional. As profissionais convidadas Tatiana Carneiro Brígido, Gerente de Comunicação na Companhia de Água e Esgoto do Ceará – Cagece; e Manuela Barroso, Coordenadora de Comunicação na Unimed Fortaleza, compartilharam a necessidade de capacitar e empoderar esses líderes. Mas reconheceram também que o contexto cultural, como ambientes de “comando e controle”, pode dificultar essa transição. A parceria estratégica com o RH é vista como fundamental para o desenvolvimento dessa habilidade, bem como programas de multiplicadores ou embaixadores, que atuam como suporte à liderança.

O encerramento da parte da manhã aconteceu com Rodrigo Cogo, Diretor e Curador do Sinapse Conteúdos de Comunicação em Rede, que abordou a comunicação humanizada e o storytelling como ferramentas essenciais para a conexão no ambiente de trabalho. A comunicação humanizada é definida pela construção de laços de respeito, empatia e compreensão entre as pessoas, exigindo ouvir muito e comunicar de forma acessível e empática e descomplicada. Um grande desafio é traduzir e transformar a informação corporativa dura e necessária para o impacto dela no indivíduo. O storytelling então seria uma forma poderosa dessa comunicação a partir da contação de histórias – especialmente histórias reais para fins corporativos. Ele se inspira na História Oral, que coleta depoimentos das pessoas, exigindo criar confiança e tem tempo muito mais próprio e longo para poder captar a genuinidade. Todos os esforços vão em direção a uma comunicação mais memorável, emocional e capaz de engajar, conseguindo conquistar a atenção das pessoas.

Reconhecimento

O painel Práticas de Reconhecimento recebeu o público na parte da tarde. Larissa Freire, Mentora de Líderes, mediou as trocas entre Evineide Dias, Superintendente de Marketing e Comunicação do Banco do Nordeste, e Victória Matos, Diretora de Operação e Pessoas do Instituto Atlântico. Elas concordam que o reconhecimento é uma ferramenta poderosa para integrar equipes, gerar colaboração e valorizar as pessoas. E funciona como ‘um farol e um motor’ para o engajamento e o sentimento de pertencimento. O reconhecimento é visto como algo da natureza humana, uma necessidade para que as pessoas saibam que estão no caminho certo. Embora existam desafios e até mesmo crenças equivocadas de que não se deve reconhecer para evitar o “ego” ou pedidos de aumento, as painelistas reforçam a necessidade de cultivar a cultura do reconhecimento. Foram apresentados exemplos práticos que variam desde programas institucionais de alta performance e utilização de plataformas de recompensas digitais até iniciativas criativas como envolver colaboradores em campanhas publicitárias e programas específicos de desenvolvimento e inclusão. O papel do líder é crucial, agindo como espelho e promotor de segurança psicológica, mas a responsabilidade de reconhecer também recai sobre os colaboradores no dia a dia.

Cinthia Medeiros, Gerente Executiva de Comunicação Interna da Farmácia Pague Menos; Paulo Mota, Gerente de Comunicação e Marketing da Companhia de Gás do Ceará – CEGÁS, e Melissa Lindner, Coordenadora de Marketing da Esmaltec Eletrodomésticos do Grupo Edson Queiroz, foram os convidados do painel Estratégia. Mediados por José Luis Ovando, da Supera Comunicação, centraram a discussão na definição e na prática da comunicação interna estratégica. Eles concordam que a palavra “estratégia” se tornou banalizada, e o desafio é identificar onde realmente aplicar esforços (tempo, energia, verba) para gerar valor para o negócio e para a cultura. Foi amplamente discutido o problema da percepção de que a comunicação é a culpada por todos os problemas organizacionais, e que todas as áreas consideram suas mensagens as mais urgentes e importantes. A necessidade de ir além do mero repasse de informações, focando em engajamento e garantindo que as mensagens sejam compreendidas por todos os públicos, incluindo o público fabril e de operações, foi um ponto crucial. A adaptação constante, o aprendizado contínuo, e a integração de novas tecnologias como a inteligência artificial são essenciais, mas deve-se manter o foco na essência humana da comunicação. O papel do líder é visto como fundamental na tradução e replicação das mensagens, superando até mesmo a importância dos canais formais, embora muitos líderes ainda precisem de desenvolvimento nesse sentido. A gestão do tempo e da ansiedade diante do excesso de informações e demandas exige priorização e um olhar menos autocrítico.

A programação terminou com o painel Comunicação Interna e Recursos Humanos, sob mediação de Isac Buenos, Vice-Presidente na Associação Brasileira de Profissionais de Recursos Humanos – AAPSA Ceará. As experiências de Roberta Grangeiro, Head Gente e Gestão do Grupo BSPAR Incorporações; Germana Medeiros, Gerente de Recursos Humanos da Cerbras; e Elisabeth Parente, Presidente da Sucesso Lab, compartilharam os desafios de comunicar em ambientes com quatro gerações distintas e públicos variados. Um ponto central foi que o êxito organizacional depende da contribuição das pessoas à estratégia, o que exige que elas saibam o que fazer, saibam como fazer e queiram fazer. A comunicação seria então a ferramenta que atua nessas três etapas e faz o elo entre o sucesso de cada um e o sucesso da organização. As convidadas apostam no equilíbrio entre falar e escutar, conseguindo entender as necessidades dos empregados e basear ações em dados reais – mesmo em muitas situações gerenciando a diferença entre necessidade e desejo. Também foi abordada a comunicação transparente em momentos de crise (greve, desligamento em massa), planejada com antecedência e com scripts detalhados para líderes e equipes. Em geral, a conclusão é que a comunicação interna deve ser estratégica, alinhada com os valores e objetivos do negócio, e isto só se obtem levando em conta a capacidade de compreensão do público e o uso de canais e formatos diversos, mais humanos e experienciais.

Esta 16ª edição contou com patrocínio exclusivo da plataforma multicanal Progic e apoio do serviço digital de curadoria e distribuição de conteúdo Sinapse. Em breve, serão disponibilizadas as gravações de todas as etapas do encontro.

O Diálogos Supera chega ao Rio de Janeiro neste 17 de junho de 2025. A programação está sendo finalizada. É possível cadastrar-se para receber atualizações em www.superacomunicacao.com.br/evento-dialogos

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Rodrigo Cogo

Rodrigo Cogo é o curador do Sinapse Conteúdos de Comunicação em Rede e responsável pela distribuição digital dos canais integrantes da plataforma. Formado em Relações Públicas pela Universidade Federal de Santa Maria, é especialista em Gestão Estratégica da Comunicação Organizacional e Mestre em Ciências da Comunicação, com estudos voltados para a Memória Empresarial e Storytelling, ambos pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (SP). Atuou na Aberje por 14 anos, passando pelas áreas de Conteúdo, Marketing e Desenvolvimento Associativo e tendo sido professor em cursos livres e in company e no MBA da entidade por 10 anos. É autor do livro "Storytelling: as narrativas da memória na estratégia da comunicação".

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