01 de junho de 2020

Philip Morris do Brasil quer um futuro sem fumaça e passa a integrar a rede da Aberje

Ressignificar a atuação das marcas é o tema da vez. Mas na Philip Morris International, o dever de casa começou anos atrás, quando a empresa percebeu a necessidade de liderar uma transformação no setor de tabaco. A ideia é criar um futuro sem fumaça, substituindo os cigarros por novas tecnologias que não queimam o tabaco, embora não sejam isentas de riscos, são uma melhor escolha para quem quer continuar fumando. A unidade brasileira acaba de tornar-se associada à Aberje.

Líder no mercado de tabaco global, a empresa se dedica à fabricação e venda de cigarros e produtos de tabaco aquecido, além de dispositivos e acessórios eletrônicos, disponíveis em alguns poucos mercados. O portfólio da PMI inclui produtos como o IQOS, produto de tabaco aquecido, fruto do trabalho de mais de 400 cientistas e mais de uma década de investimentos – mais de US$ 6 bilhões em pesquisas científicas. “Nossa estratégia de negócio é oferecer aos adultos fumantes alternativas de risco reduzido em relação a continuar fumando cigarros. Nossa mensagem é clara: se você não fuma, não comece. Se fuma, pare. Mas se não parar, mude para novas tecnologias que tem o potencial de reduzir os danos causados pelos cigarros. Esse é o Futuro sem Fumaça do qual falamos”, comenta Fernando Vieira, diretor de Assuntos Externos da Philip Morris Brasil.

Segunda maior empresa de tabaco no Brasil, a afiliada da PMI atua no país há mais de 45 anos e tem promovido a discussão em torno da transformação da indústria. A empresa conta com cerca de 2.500 colaboradores espalhados por diversas unidades, sendo que mais de 800 deles estão na fábrica em Santa Cruz do Sul (RS). No Brasil, a transformação do negócio acompanha as diretrizes da matriz, na Suíça, que conta com o desenvolvimento de áreas multidisciplinares, instalações de última geração e foco na comprovação científica.

COMUNICAÇÃO – Concomitantemente a isso, a Philip Morris Brasil segue comprometida com pilares de inclusão e diversidade, sustentabilidade e responsabilidade social. A PMB foi a primeira empresa no país a receber a certificação Equal Salary, concedida pela Equal Salary Foundation, em 2019, por remunerar igualmente homens e mulheres por trabalho equivalente. A empresa também conta com grupos multidisciplinares de colaboradores, como o #EmpowHer e #Bold que focam, respectivamente, na promoção de igualdade de gênero e aumento do conhecimento da causa LGBTI+. “Sabemos que a comunicação corporativa tem um papel fundamental na estratégia das organizações, mas –  mais do que nunca –  precisa ser vista como área elementar, uma vez que reflete a imagem das empresas, tanto interna quanto externamente”, afirma Priscilla Staell, Head de Comunicação Externa da Philip Morris Brasil. “E em um momento como o que estamos, mais do que reputação, precisamos falar de conceitos como transformação do modelo de negócios, transparência, vulnerabilidade, compromisso e ética. Não são mais os números que serão imperativos nessa jornada, mas a voz do ser humano, das pessoas. O desafio é, em um mundo que está mudando diante dos nossos olhos, vivermos e implementarmos essas mudanças, promovendo impacto na sociedade”, arremata.

Durante a pandemia do Coronavírus enfrentada pelo Brasil, a empresa atuou em diversas frentes, desde aportes financeiros para hospitais de diversas cidades do Sul do Brasil, até a distribuição de alimentos usando sua frota logística em colaboração à cidade de São Paulo. Além disso, diversas ações de voluntariado foram promovidas e incentivadas dentro da empresa, como arrecadação de donativos – alimentos, produtos de limpeza e agasalhos –, doação de sangue, de marmitas para alunos da rede pública de ensino, prejudicados pela paralização das aulas; e de recursos financeiros convertidos para aquisição de cestas básicas, complementados por aporte de mesmo valor por parte da empresa. Cerca de R$ 3 milhões de reais foram disponibilizados em ações sociais, que beneficiam todo o país.

No âmbito de empresa sustentável, a unidade fabril foi a primeira do Brasil e da América Latina a receber a certificação concedida pela Alliance for Water Stewardship (AWS), baseada em padrões internacionais para o uso sustentável da água. A empresa leva a sério o papel que desempenha nas regiões em que atua e apoia ativamente iniciativas que promovem boas práticas agrícolas para os mais de 150 mil produtores, com perfil de agricultura familiar e a educação. É o caso do projeto “Protetor das Águas”, voltado para a preservação dos recursos hídricos na região do Vale do Rio Pardo e “Boas Práticas Agrícolas”, que auxilia os produtores a gerirem de forma sustentável suas propriedades.

TRANSPARÊNCIA – Apesar do compromisso firme da PMI com o Futuro sem Fumaça e com a ciência, não se pode percorrer essa jornada sozinho. As transformações propostas dependem, também, do poder decisório de líderes mundiais, governos, agências reguladoras, ONGs e de um olhar mais racional para as evidências científicas, que mostram a menor formação e toxicidade dos compostos nocivos presentes em um aerossol de produtos sem combustão, comparada aos cigarros tradicionais.

Ignorar a importância do debate sobre a redução de danos, bem como o papel a ser desempenhado pelas alternativas sem fumaça, significa negar aos adultos fumantes o acesso à informação. Para a PMB, uma comunicação transparente e de mão-dupla, principalmente durante esse processo de transformação, é essencial para deixar os colaboradores engajados com as mudanças que estão acontecendo e informar os demais stakeholders sobre o propósito de tais iniciativas.

Fernando Vieira, diretor de Assuntos Externos da Philip Morris Brasil

Em março de 2020, a estimativa da PMI era de que aproximadamente 10,6 milhões de adultos fumantes em todo o mundo pararam de fumar cigarros convencionais e migraram para o IQOS (atualmente disponível em mais de 53 mercados, incluindo Estados Unidos e quase a totalidade da Europa). Diferente dessas regiões, dispositivos eletrônicos para fumar, como os produtos de risco reduzido da Philip Morris, são proibidos no Brasil desde 2009 e a falta de informação e debates entre a sociedade brasileira e os órgãos públicos, resultam na postergação da regulamentação dessas alternativas. “A regulamentação no Brasil sobre o tema já tem mais de dez anos e impede que essas novas tecnologias sejam sequer avaliadas de maneira clara e objetiva, mesmo com esses produtos de risco reduzido já sendo atualmente comercializados ilegalmente e utilizados no Brasil sem qualquer tipo de controle. Ao não avançar sobre o debate e a revisão da regulamentação, os adultos fumantes que não irão parar de fumar seguem sem opções”, comenta Fernando Vieira.

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